terça-feira, 23 de outubro de 2012

Eduardo Barroso

Eduardo Barroso não tem sido um grande presidente da mesa da AG. No seu estilo muito particular, algures entre o adepto ferveroso e o dirigente sem vocação, o modo como tem interpretado o seu papel vinha relevando sobretudo alguma falta de sentido institucional. A forma como resolveu marcar duas reuniões para esta semana demonstra um pouco da inconsistência da sua actuação. Marcou mas não vai lá estar. Todavia, a forma como se exprimiu sobre a actual situação do clube é uma pedrada no charco de silêncios e cumplicidades de que tem sido feita a gestão dos clubes em Portugal. De todos, e não apenas do Sporting. Habituados que estamos a que toda a gente se cale, alguns escandalizaram-se com os lúcidos comentários de Eduardo Barroso. Desportivamente o projecto fracassou, diz ele. E acrescenta, também falhou redondamente na gestão financeira. Ora é precisamente para isto que servem os órgão sociais do clube, sobretudo quando eleitos por listas diferentes. Tivessem os anteriores conselhos fiscais e mesas da AG estado à altura dos seus deveres e provavelmente não nos encontraríamos na trágica situação em que nos achamos.




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