sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A ganhar ou perder...

Não há muito a dizer sobre a decisão da Juventude Leonina em não apoiar a equipa, com a exceção do jogo com o Benfica. Definir a decisão de apoiar ou não a equipa em função dos resultados denuncia um pouco da forma como muitos dos sócios e adeptos do Sporting, e de forma mais lata, os espectadores de futebol olham para o jogo; mais como uma forma de compensação de frustrações quotidianas do que a identificação com um ideal, materializado na figura de um clube e idealmente uma forma de entender o jogo, e talvez mesmo a própria vida, ou, mais importante ainda, como uma experiência sensível, dotada de uma dimensão estética e capaz de nos oferecer, nem que seja por um glorioso momento, a capacidade de nos libertamos de nós próprios e até mesmo uma certa, se me perdoam o pedantismo, transcendência. Mas até aí tudo bem. Há muita gente que vai à bola, como a malta de Ilhéus vai ao Bataclan: para se aliviar. Tonico Bastos forever.  Que isto venha daqueles que fazem gala em publicitar a sua fidelidade é chato mas também não é insuportável.
O que é verdadeiramente indigno na decisão da claque é atribuir aos jogadores a responsabilidade pelo estado a que o Sporting Clube de Portugal chegou.  Fosse o mal do Sporting a "vontade", o "empenhamento", a "dedicação" ou até mesmo a competência técnica daqueles que o representam nos relvados, pistas, e pavilhões do país e estaríamos defendidos de toda a desgraça. O problema é que os problemas do Sporting já não se localizam somente naqueles que têm vindo a dirigir o clube rumo ao abismo. Uma renovação do plantel - a quantas já assistimos recentemente? - resolvia isso. O maior problema com que nos defrontamos são aqueles que de entre nós insistem, através das acusações que dirigem aos mais fracos, apagar a responsabilidade daqueles que são os responsáveis. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

"Godinho Lopes. O líder com os piores resultados da história"


Os números são uma coisa. A retórica e a ditadura da banca são outra. Democracia é ainda outra coisa, totalmente diferente.
Sporting: love or leave it!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Duas notas

Porque de facto já não é possível dizer mais nada mas também não é possível ficar calado, ficam aqui duas notas que, penso, relevam um pouco da honestidade e inteligência daquilo a que nos habituámos a chamar de "direcção do Sporting" e em particular de Godinho Lopes.

1. A grandeza não se auto-proclama. É reconhecida. Entrar numa discussão com aquilo que é um projecto de Pinto da Costa sobre a grandeza do Sporting é um insulto a todos os sócios do nosso clube. Nós, e é sobretudo preciso esclarecer quem nós somos, respondemos com as exibições e os resultados das nossas equipas e a participação dos sócios e adeptos na vida do nosso clube. Mais nada. Era estar calado e deixá-los a falar sozinhos.

2. Godinho Lopes, ao melhor estilo de Vale e Azevedo, diz tudo e o seu contrário e se for preciso até vende a mãe, a dele e a nossa, para se agarrar ao lugar que ocupa. Da lista que apresentou às eleições é o único que sobra (com a exceção do trepador Pedro Cunha Ferreira), não é verdade? Mas pior do que isso, tenta, com a característica honestidade de um Vale e Azevedo, fazer de nós uns otários. No ano passado contrata 17 jogadores, todos "internacionais pelos seus países" diz ele. Este ano, e perante o descalabro, vem dizer que o futuro do Sporting está na sua formação. Algo com o qual concordo completamente, e até radicalmente. Menos de dois dias depois estão a circular nomes de jogadores que vamos contratar em Janeiro. Ao contrário do que aconteceu com as declarações do presidente do Braga, sobre as quais não se deveria ter pronunciado, desta feita, quando deveria ter prontamente desmentido as notícias, manteve-se calado.

domingo, 11 de novembro de 2012

"Quero calar a voz dos que só sabem denegrir o Sporting"

Então cala, ou cala-te!

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Godinho Lopes quer "calar a voz dos que só sabem denegrir o Sporting"

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Que saída para esta crise?

Um artigo do Pedro Barbosa de leitura imprescindível. Curto e grosso.
A crise é visível, não a disfarcem, não vale a pena. A falta de soluções desta direcção é visível, não a disfarcem não vale a pena.
Fora com os pretores!
Eleições já!