sábado, 8 de maio de 2010

Passagem de modelos

O Sporting joga amanhã a última partida desta temporada. Foda-se, acabou-se o martírio desta época! Chega ao fim uma época que foi um desastre em toda a linha, quase, ou mesmo, histórico.
Mas, ao contrário do que seria talvez mais lógico e até compreensível pensar, esta não é uma época para esquecer. Esta é uma época para lembrar! Nunca mais a devemos esquecer, como não devemos também esquecer todos os factores que ao longo desta época e das épocas anteriores conduziram a este lindo serviço.
Só quando os Sportinguistas fizerem este exercício, de forma livre e despreconceituosa, é que poderemos aspirar a criar um novo Sporting, longe do pesadelo desta época. O que se passou este ano é o corolário de uma era dominada por um figurino que falhou redondamente. É o modelo que está totalmente errado.
Se este modelo não for radicalmente alterado só podemos esperar mais do mesmo. Não tenham ilusões.

4 comentários:

Anónimo disse...

Queria comentar este post. À dias fiz uma relexão critica profunda sobre os últimos anos do sporting num blog. Ficam aqui os meus pensamentos

A dinastia Roqueteniana

Em 1996, se não estou em erro, um descendente de um dos fundadores do Reino Sporting assumiu o comando do mesmo. Mal chegou ao trono avisou o povo que era necessário corrigir as finanças do Reino, pedindo paciência na luta por novas conquistas. As finanças parece que estavam a ser corrigidas. O Reino ia ter um novo castelo, assim como um centro, ou melhor, uma academia de formação de novos lutadores. Na graça do ano 99/2000 D. Roquette vai buscar um membro da baixa nobreza para a sua corte. Este pequeno "Duque" foi buscar uns lutadores não muito famosos. Para oficial responsável pela artilharia das tropas do reino chamou um tal de Sr. Cruz. Este Sr. Cruz era muito eficaz em destruir as linhas de defesa do inimigo. Com potentes explosivos destruía qualquer força humana ou natural. Conta-se que uma vez, na batalha com os povos do norte, Cruz disparou uma bomba que reduziu a cinzas uma bela "baía" perto do campo de batalha. O tal Duque foi buscar ainda, para oficial de estafeta, um pequeno plebeu chamado Prates. Prates, homem do povo, tinha como função correr pelo campo de batalha a distribuir munições pelas tropas da linha da frente. O exercito contava ainda com um italiano de Veneza especialista em bombas e tiros com efeito; com um caçador furtivo que provocava um número de baixas de tal forma elevada que era conhecido como matador; com um sarraceno especialista em combate mano-a-mano de seu nome Vidigal; com um especialista em espionagem de seu nome Aldo; com um oficial de estratégia e moralização, uma espécie de último reduto, um Viking Dinamarquês, entre outros. Nesse ano o Reino do Leão lá acabou por alegrar o povo com a conquista do final da guerra do penta. Uma guerra que dizimara populações inteiras através de um exercito de senhores vestidos de preto que assustavam as populações através da sonoridade de um apito.

fim da 1º parte

Anónimo disse...

A Dinastia...2ºparte

No final de 2000 D. Roquette incompatibiliza-se com uma forte figura da corte, D. Cunha. D. Cunha, homem forte do Reino era conhecido pela teimosia e pelos seus momentos, de por vezes, pouca lucidez. Grande apaixonado pelo Reino do Leão assume o comando. Duque continuava entretanto a sua busca por novos soldados. Desta vez, tinha chegado ao Reino um grande soldado de infantaria apelidado de Grande Artista. O ano de 2001 não correu muito bem e o povo já tinha saudades de D. Roquette, que tinha ficado com o cognome de o Vencedor. D. Cunha incompatibiliza-se com o Duque e expulsa-o do Reino. O Duque acaba por ser excomungado e abandona tristemente o Reino do Leão. É nesta fase que algumas caras do tempo de D. Roquette na corte ganham alguma importância. São elas D. Telles, elemento da nobreza tradicional e D. Bettencourt um jovem fidalgo. D. Telles, no final do ano de 2001, traz para o Reino do Leão um conhecido cavaleiro do norte de seu nome Super Mário. Este cavaleiro era tão forte, que até com a cabeça, segundo o povo, matava os seus inimigos. Nesse ano, o povo ficou muito feliz, pois o Reino do Leão ganhou tudo o que havia para ganhar na nação portuguesa. Os anos foram passando. Logo em 2002, o Super Mário é aliciado por um coveiro/chulo/alcoviteiro/contrabandista que habitava lá para os lados das terras perdidas de benfica. O Super Mário perdeu-se por lá. Ficou com alma presa ao coveiro veiga e nunca mais foi o mesmo. Passou 2003 e veio 2004. D. Telles, auxiliado por pelo seu escudeiro Freitas vai buscar aos reinos do Brasil uns indignas muito bons a combater. Porém o Leão não voltou a ganhar, mas sim a perder tudo. Em 2005, os moribundos de benfica, auxiliados pelos cavaleiros de preto invadem o Reino de Leão. Como se não bastasse, um povo bárbaro oriundo da Sibéria, invadiu o Castelo do Leão e pilhou uma preciosa Taça. Esta taça, em honra à Deusa Uefa, desapareceu sem deixar rasto. Em 2006, D. Cunha resigna ao cargo num acto de solidariedade para com um pequeno vassalo cristão-novo de seu nome Peseiro. É então que chega D. Franco. O sentimento por D. Cunha era misto. Ou era D. Cunha o Velho, ou D. Cunha o Justiceiro, ou D. Cunha Conquistador. D. Franco prometeu a continuação da prosperidade e da estabilidade para o Reino do Leão. D. Franco extingue a Monarquia, transforma o Reino numa República e encarrega Bento, o sério, no cargo de 1º Ministro. Bento, conhecido como sério, era honesto, trabalhador, vertical, mas muito teimoso. Como tal, decide correr a pontapé com algumas figuras históricas do exercito. É expulso Beto, o Capitão do exercito, Ricardo "coração de leão", o Coronel das tropas e membro mais querido junto dos soldados e do povo, Custódio, um bravo lutador da infantaria, Martins, um bêbado plebeu que por vezes lançava uns explosivos importantes nas linhas defensivas, entre outros. Bento goza de grande carinho no povo da República do Leão. Algumas vitórias singulares sobre os inimigos conferiram-lhe um elevado estatuto na República. Porém, Franco decide abdicar. Franco diz-se farto das muitas conspirações contra si no parlamento e afasta-se. O povo não sabe que nome deve dar a D. Franco. Foi um monarca/político muito distante. É então que o Fidalgo Bettencourt se candidata a Presidente da República do Leão. O povo vota todo quase nele. Bento, fiel 1º Ministro é o seu grande estandarte. Bettencourt promete guerras, batalhas e vitórias. Porém, Bento tem cada vez menos soldados de qualidade e começa a perder algum estatuto junto do povo, pois tinha recusado recentemente o serviço militar de alguns bons soldados, que talvez fizessem falta ao exercito do Leão. Bento sai e Bettencourt chama o bobo Carvalhal da "corte" para 1º Ministro. A coisa não corre bem e este também sai...
Agora Sportinguistas, depois desta história de merda que eu inventei, motivado pelo saudosismo que senti na festa do Iordanov, pergunto: Quem será o próximo Rei/Presidente? O próximo 1º Ministro é bom? Os soldados são bons? Não será que o povo se podia revoltar?

Ass: Daniel

Sei da Relva disse...

Sem dúvida uma época para lembrar. Sobretudo da próxima vez que colocarmos o boletim de voto na urna.

Anónimo disse...

Não vamos esqueceer JEB!!! Não vamos esquecer. NINGUÉM vai esquecer!!!!!!!!!!!
Sobretudo quem votou nele...