Entregava também a correspondência aos jogadores de futebol do Clube, o que me permitiu criar alguma familiaridade com atletas que admirava desde pequeno e que me fizeram crescer a gostar do Sporting. Como ia ganhando várias provas e batendo Recordes, a convivência era de respeito entre todos, criando amizades fortes, do dia-a-dia a conviver no mesmo espaço. Se fosse um emprego normalíssimo, naturalmente que o relacionamento teria sido outro, mas como também era um atleta de alta competição, treinando no mesmo local que eles, a proximidade e a cumplicidade eram muito fortes.
Jorge Vicente, Fernando Mamede, «o recordista», Lisboa, Sete Caminhos, 2005, p.41.
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