A turma de alvalade apresenta-se com grande confiança e determinação, até se dá ao luxo de alterar meia equipa, pois o jogo a sério é mais lá para o fim de semana. Contra o meio campo germânico a opção clara era roca atráz e pipi à frente, dois falsos lentos, claro como o vinho tinto, nem me vem mais ninguém à cabeça.
Ah, e o regresso do famoso losango, pois o 4-1-3-2 não dava uma para a caixa.
A cena até começa descontraida, com os outros a deixar passar o tempo.
Os jogadores mais experientes, borram a pintura, tal é o excesso de confiança; o treinador dá o mote e mostra toda a sua sagacidade nas substituições. Uma raposa velha.
Depois a 2ª parte e veio o Kataklisman, quando procuravamos fazer algo de jeito, eles marcam o 2º num fora de jogo que se via sem recurso ao video, clarinho.
A partir daí foi só fazer gestão da equipa, perdido por dois, três, quatro, cinco, seis - não porque já não havia tempo para mais.
No fim do jogo, que por acaso foram só 5 fica mais um registo digno de figurar no Guiness, ao lado da maior goleada de sempre em jogos para as competições europeias a maior goleada sofrida em casa numa fase a eliminar nesta competição. Como bom Sportinguista tenho de falar do árbitro, ora não bastava o fora de jogo que eu vi em replay na tv, ainda vi no estádio que no 4º golo o caneira faz tudo para não deixar o toni saltar, e o francês do árbitro deixa a jogada prosseguir, valida o golo, quando nos pénaltis não há lei da vantagem, mais um batta, sem dúvida.
A dignidade na hora da derrota, era uma inevitabilidade cósmica, nada de opções técnicas ou dos executantes.
Mais uma semana e isto já passou, nada de record histórico negativo, o holocausto também nunca aconteceu bem assim, tal como a maior derrota alguma vez sofrida em casa numa fase a eliminar na liga dos campeões, isto com algum revisionismo histórico não é bem assim, ainda é bem, que é preferível ir assim ao dragão, é como o mito futebolístico de jogar contra 10, sem dúvida mais díficil.
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