Os processos de “desinstitucionalização” podem então ocorrer em resposta a questionamentos internos referentes à adequação de práticas e procedimentos às exigências ambientais, que poderão permitir a um grupo de atores sociais, cujos interesses estejam em desacordo com a estrutura, a ela se opor conscientemente ou explorar suas fraquezas. Nesse processo, o colapso resultante expõe a organização a um estado de vulnerabilidade, criando um vácuo institucional, passível de ser preenchido somente por meio de redefinição e posterior relegitimação de novas concepções e operações, o que caracteriza um processo de “reinstitucionalização”.
Júlio César de Santana Gonçalves e Cristina Amélia Carvalho, A mercantilização do futebol brasileiro: instrumentos, avanços e resistências in Cadernos Ebape, Volume IV, Número 2, Junho 2006.
Disclaimer: Não partilho da generalidade dos pressupostos do texto, mas há frases que nos deixam a pensar.
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