domingo, 2 de março de 2008

Porque razão somos hoje tão poucos sócios? - I

Esta pergunta poderia muito bem ser o título das minhas postas anteriores.
Vamos às respostas finais.

Dois pontos fulcrais:
1. A força de um vínculo é medida em função do tempo que lhe é consagrado, da intensidade das emoções que desperta, da intimidade estabelecida e da reciprocidade. (não fui eu que disse isto, hein. Foi um gajo importante)
2. Isto não é o Manchester United!

Tenho cá para mim que é na assunção destes dois pontos como receita para a efectiva fidelização leonina que reside o busílis da questão inicial.

Gestão racional desportiva é saber gerir um clube como o Sporting. É, através dela, compreender, aceitar e assimilar a vertente paixão não só no jogo mas nas práticas dos seus “clientes”. É saber bem explorar – e não explorar por explorar – a topofilia que os sócios sentem pelo estádio, o amor que sentem pelo clube. É saber dinamizar e desenvolver as parcerias e actividades com os Núcleos. É saber respeitar a história e saber cultivar os valores sportinguistas dentro e fora da organização. Cambio de gíria: investimento no fortalecimento do vínculo = sócios = $$ = títulos = fortalecimento do vínculo; outra: basta os nossos dirigentes lembrarem-se da máxima ‘um cliente perdido é um cliente que dificilmente retornará’. E sabem eles quantos sócios é que se vão perdendo com algumas das coisas que abordei atrás? Para não ir tão longe, com o que fizeram com o Iordanov? E com isto? E isto?

Continua…

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