domingo, 31 de outubro de 2010

Do batatal ao artifical - um relvado sem remédio?

Enquanto estava aqui a terminar de escrever isto o Bettencourt acaba de anunciar em Vendas Novas que vamos ter um sintético. Estou pasmado. Deixo a minha opinião abaixo.

Estava longe de pensar que estaríamos sequer a discutir se devíamos colocar um relvado 100% artificial quanto mais que tal medida drástica já estava decidida.

Creio ser lógico, antes de tudo, reconhecer um conjunto de boas razões para que, na Europa do futebol de alta competição, apenas o Spartak Moscovo (onde, no Inverno, o frio mata qualquer matéria orgânica) e o Young Boys na Suíça, que se conheça, possuem relvados 100% artificiais. Explique-se então algumas:
  1. a razão "natural" - não deve haver mais de um jogador ou um departamento de futebol em cem, que prefira jogar em relvado sintético. Basta ter pouca experiência em cada uma deles para se saber como a bola, o contacto com o corpo, etc., têm uma relação muito mais confortável e fluída no relvado natural; Não é por acaso que os dos dois estádios que receberam menos jogos no Mundial da África do Sul foram os dois com relva sintética;
  2. O medo das lesões - Quando vemos jogadores profissionais a benzerem-se em triplicado tem muito a ver com a crença de se "protegerem" contra o grande receio das lesões. Mesmo que dados recentes indiquem que os artificias de última geração já não tenham maiores propensões para lesões graves do que os naturais, psicologicamente o receio não se desvanecerá tão cedo (demorará tempo e requer a generalização da prática). É na relva natural que têm cagança e confiança. Ainda recentemente o treinador do Tottenham recusou-se a a alinhar com o Ledley King - um grande jogador que tem sido perseguido por uma lesão grave que o impede de jogar todo o tempo - na deslocação ao estádio do Young Boys por temer que a relva sintética "o matasse" (sic).
  3. A desvantagem competitiva - habituados a jogar em relva artificial de cada vez que jogamos "fora", a relva pode tornar-se mais um elemento desfavorável ou mais uma desculpa para a derrota... É evidente que pouco nos interessa ter vantagem competitiva "em casa". Toda a gente sabe que, por todo um conjunto de variáveis, o Sporting (e os outros), desde sempre, ganha mais "em casa" e é portanto "fora" que interessa ganhar mais;
  4. a razão principal - Se, hoje em dia, já nem conseguimos convencer o Trézéguet a escolher o Sporting em vez do Hércules, quando passarmos a ter uma relva artificial garanto-vos que a nossa capacidade de persuasão não vai melhorar. E, neste capítulo, é bom que consigamos inverter o rumo.
Recentemente, ao jornal Sporting, Costinha justificou as dificuldades de contratar um avançado de jeito com o facto de termos perdido trunfos competitivos para outras ligas e para os adversários directos (se bem que para o Benfica, só o ano passado e antes disso já eles tinham conseguiram convencer o Aimar e Saviola) e com o facto dos "12-1" frente ao Bayern ainda estar associado ao Sporting na cabeça de muitos jogadores estrangeiros. Independentemente da análise dele, acho que vale a pena fazermos esta pergunta: Que argumentos tem o Sporting para oferecer hoje? Bons salários? Liga dos Campeões? Um projecto de futuro? Estádio cheio cheio e uma atmosfera incrível? Um relvado artificial??

Dito isto, a verdadeira questão oculta e que até hoje não vi ninguém responder é: já consultamos mais do que uma empresa? Já equacionámos, analisámos e testamos todos as soluções possíveis? Dá-me impressão que não. Não percebendo nada da matéria, dá-me impressão que antes da última geração da relva artificial haverá uma série de gerações de relva natural (ou combinada com sintético, como em alguns casos ingleses) por ensaiar.

Agora, sem que nos tivessem demonstrado que o nosso estádio é o único na Europa alérgico à erva natural (hoje em dia, no Sporting, ser diferente dá nestas coisas) e que não havia mais nenhuma solução possível, espero eu bem que, pelo menos, tenham tido a sensatez de terem auscultado e deliberado junto com os jogadores e departamento. Porque se não, que vão mas é dar banho ao cão.


Obs: a relva artificial foi uma excelente ideia para os clubes amadores ou de lazer que não têm como suportar financeiramente o tratamento de um relvado natural e que podem, com o sintético, dar-lhe uso constante permitindo novas fontes de receitas.
O futuro não vai ser relva artificial coisa nenhuma. Há coisas que, por mais que tentem, nunca serão tão boas como no seu estado natural.

sábado, 30 de outubro de 2010

ANTES QUE YO NACIERA

Antes que yo naciera
vos ya estabas deslumbrando,
con tu zurda incomparable
a todos dejabas soñando.
De a poquito fui creciendo,
y todo el mundo decía,
que eras algo incomparable.
Que nunca nadie te igualaría.
Un día te vi en la cancha,
a todos hacías alegrar.
Pero yo en ese momento
tuve ganas de llorar.
Tuviste algunos errores,
Te condenan por lo que hiciste.
¿Es que acaso no se acuerdan
las alegrías que vos nos diste?
Hoy sueño con conocerte
y decirtelo en persona:
¡Gracias por existir
Diego Armando Maradona!
(autor desconhecido)



Leandro Romagnoli: me encanta el chiquito. Le faltan piernas, físico, músculo, de todo, pero le sobra guapeza para gambetear. Lo demás se consigue en un gimnasio.



El arquero de ellos era Ivkovic y yo lo conocía muy bien: jugando con el Napoli, contra el Sporting
de Lisboa, por la Copa UEFA, él me había jugado 100 dólares a que me atajaba el penal en la definición. "Trato hecho", le había contestado yo como un pelotudo, ¡y me lo atajó! Pero la serie siguió y al fin ganamos nosotros. Ahora lo tenía otra vez ahí, frente a mí. Le pegué, me salió una masita, ¡y me lo atajó! Alguna vez dije que lo había errado a propósito, por cábala, para que la historia terminara como aquella noche con el Napoli, pero... ¡las pelotas!



Sé que no soy nadie para cambiar el mundo, pero no voy a dejar que entre nadie en el mío a
digitarlo. A manejarme... el partido, que es como decir digitar mi vida. Nadie me hará creer, nunca, que mis errores con la droga o con los negocios, cambiaron mis sentimientos. Nada. Soy el mismo, el de siempre. Soy yo, Maradona.
Yo soy El Diego.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Notícias da frente

As ligações entre a alta finança, o Sporting, as consultoras, lembram-se do Ernesto e das auditorias às contas do BPN?, e tudo o que mais há de podre neste país, continuam. Chegou a vez de Luís Duque, antigo presidente da SAD e companheiro de Seara na Câmara de Sintra, ser constituído arguido, sob suspeita de fraude na obtenção de créditos bancários, no valor de 80 milhões de euros. Outros virão. Entretanto, claro, há sempre uns tansos que continuam a acreditar no projecto.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Lembranças e esquecimentos

A segunda parte do jogo de ontem «Pode servir de exemplo para acreditarmos ainda mais que só quando o árbitro apita é que regressamos ao balneário», declarou Paulo Sérgio. Ora se pode servir de exemplo é porque os jogadores se têm esquecido desta verdade, que devia ser evidente e estar sempre presente, ou não será?

domingo, 24 de outubro de 2010

mártir prestes a espetar-se com camião de pesados e há quem ache isto tudo normal que o problema são os fiéis

Hoje estou à vontade para dizer que disse à minha família: a probabilidade de espetanço é de 90 por cento. E espetando-me no Sporting a 90 por cento estou morto para o resto da carreira. Mas quando percebi que ninguém queria o lugar - porque aquilo a que assisti foi a desculpas esfarrapadas - era preciso alguém que assegurasse a parte do bater no fundo para depois vir um verdadeiro Messias.

JEB, n'A Bola, trecho disponível na versão online (quanto baste, diga-se, não vá acontecer alguém ir comprar o pasquim..), em entrevista aos amigos Serpa e Delgado que tão bem o apoiaram na campanha e que, com tanta pérola atirada e matéria por sacar, vêm confirmar que das duas uma: ou as perguntas estavam previamente aprovadas e não havia direito a mais ou continuam grandes amigo.

Conversa de surdos

- O Sporting não beneficia do ódio enorme entre as lideranças de Benfica e FC Porto?
- Temos tentado contribuir para o sucesso da indústria do futebol. Temos divergências e já engoli sapos. Mas para mim o backstage não é importante, a imagem que deve passar para a opinião pública é a das coisas boas.

JEB, n'A Bola, trecho disponível na versão online (quanto baste, diga-se, não vá acontecer alguém ir comprar o pasquim..), em entrevista aos amigos Serpa e Delgado que tão bem o apoiaram na campanha e que, com tanta pérola atirada e matéria por sacar, vêm confirmar que das duas uma: ou as perguntas estavam previamente aprovadas e não havia direito a mais ou continuam grandes amigo.

sábado, 16 de outubro de 2010

The World Is Not Enough: 81/82 missão Sporting

Eu tinha 2 anos quando fui campeão pela primeira vez em vida. Não me lembro, mas recordo-me agora da importância deste mister. À nossa!



Porque nunca é demais rever isto:

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Porrada na AG, ainda a procissão vai no adro

Há já muitos anos que várias pessoas, interessadas pelos destinos do Sporting Clube de Portugal (interessados de forma desinteressada, isto é, sem negócios com o Clube, lugares a defender, agendas mais ou menos escondidas, carreiras a necessitar de muleta, ou necessidade patológica de aparecer na foto...) alertaram para a necessidade de preservar a UNIDADE do Sporting. Há muito que se via que a direcção pela qual o Clube seguia ia suscitar reacções mais enervadas e, em pouco tempo, clivagens profundas iam surgir.
O problema do Sporting, meus senhores, não é nem um problema financeiro, nem um problema desportivo! O problema do Sporting é simplesmente o da UNIDADE e o da inexistência de uma figura capaz de a suscitar entre os que se dizem Sportinguistas. Tudo o resto vem atrás. Os malfeitores que sucessivamente têm ocupado os cargos de direcção do Clube deixaram —por inépcia, por interesse, por má-fé, por desleixo e, também, por falta de estatura— destruir a UNIDADE do Sporting e o resultado está aí.
Os problemas do tipo que o Sporting enfrenta hoje e os males de que padece resolvem-se com uma única ferramenta: obediência cega e intransigente ao ideal original Sportinguista. Mas o ideal Sportinguista foi destruído quando o Sporting virou empresa e entrou para a sua direcção um grupelho de traidores do ideal Sportinguista. Foi nessa altura que os problemas começaram.
Ontem, as ameaças que se vinham a fazer sentir há muito concretizaram-se. Pode-se apequenar o sucedido, pode-se dizer que foi um desacato menor entre este ou aquele, sem significado. Mas, isto é apenas a ponta do icebergue. Outros virão e cada vez mais sérios.
O problema, repito, do Sporting é o da inexistência de alguém capaz de unir e dar corpo à força do Sporting. E o dilema é este: quem pode não quer e quem quer não consegue. Hoje o Sporting é uma plataforma por onde se cruzam tráfegos de várias origens, com uns senhoritos sentados na torre de controlo a dar ordem de passagem a uns, a mandar parar outros, a desviar outros ainda. Sinaleiros da desgraça. O polícia sinaleiro-mor —a quem antigamente se chamava o "cabeça de giz"— limita-se a atrapalhar ainda mais o engarrafamento.
Uma coisa é certa. As clivagens estão aí, assumidas, para aprofundar e radicalizar cada vez mais.
A menos que... A menos que surja um Sportinguista, não comprometido de todo com o desastre deste últimos 15 anos, que consiga novamente unir os sócios em torno do ideal Sportinguista, e o reponha na sua condição de GRANDE.
Tal como está o Sporting, neste momento, é grande, mas apenas na significativa quantidade de merda de gente que tem à sua frente, ou que, não estando à frente, parece que está. É vê-los perorando, por tudo e por nada, sobre o estado do Clube, como se fossem marcianos caídos aqui por engano. Essa gente revela-se a cada instante uma vergonha e uma traição permanente ao ideal Sportinguista.
Traidores e oportunistas! Todos!
Custe o que custar admitir isto! Se me conseguirem demonstrar (com factos, reais!, e sem argumentos demagógicos!) o contrário, eu retrato-me...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Diz-me com quem andas dir-te-ei que paz é essa

Nos finais de noventa, Roquete já dizia: Vem aí uma nova era, o futebol precisa de credibilidade, não podemos denegrir a sua imagem e entrar em guerras. Era um tipo pragmático e programático: o ideólogo do grande filão por explorar que era o futebol, cotou o Sporting na II Divisão da Bolsa e, esperançado numa promoção, queria pouco barulho para dar um ar mais respeitável à bola, pois o Sr. mercado não gostava de peixeiradas.

Em 2004, Pedro Aleixo Dias, Sénior Partner da BDO (empresa que assina as auditorias à SAD), já dizia: "As SAD têm 6-7 anos. Este modelo de gestão está esgotado. É insustentável. Quem perde nisto tudo são os accionistas."
Com o novo estádio, a estratégia passava agora pela maximização dos factores de receita: Direitos de publicidade, merchandising, licenssements, etc (perdoem-me o francês); direitos de utilização de lugares de bancada, novos públicos corporate e afins. José Espírito Santo Ricciardi, à altura membro do conselho fiscal, defendia então "só pode haver disputa dentro das quatro linhas" como medida englobada naquela estratégia [O Jogo, 26/03/04].
E nisto, higienizar o estádio, docilizar o público, erradicar o disruptivo, para não assustar o novo segmento (perdoem-me o português). Como o Sporting real é outro, mais uma vez, a coisa não correu como esperavam. Não obstante, manteve-se a postura de consentimento, mesmo depois do escândalo do Apito Dourado cujas escutas foram, já antes, todas elas transcritas e publicadas e eram, pelo menos, do conhecimento dos dirigentes. Nascia o dirigente tótó.

Em 2010, depois da escutas chegarem a toda a gente em formato original, Oliveira fantoche e Costa, que me garantem, amigos de confiança, representar o Sporting, em directo na TV dizia: "não lavo a cara com água do bidé". Quanto a isto o Zé Diogo Quintela disse tudo aqui.

Dois dias depois do Costa, o presidente do clube vem dizer: "..quem não defende sempre a guerra não é um totó". Dirá, portanto, o presidente, que defender os sportinguistas, enganados e roubados pela corrupção desportiva..., que gerir eficazmente a reputação, as tradições, as expectativas e o bom nome do clube e seus funcionários significa... estar calado? Um presidente que confunde o essencial conflito clubístico com guerra; que só conhece o 8 e o 80; que guarda as munições todas para consumo interno. Que dez anos depois, nem percebe que neste meio para se ter sucesso não basta gerir activos (nem isso..), mas sim saber gerir isto. Um presidente que impõe valores pessoais como valores sportinguistas e uma turma de amigos que só debita hipocrisia.

O Sporting que hoje temos é em boa medida o Sporting por que lutaram: às terças e quintas dando uma de aristocrata finório, pugnando pela paz oca, sabe-se lá bem em nome de quê e de quem; mas, em matéria interna, à segunda e na quarta-feira, solta-se o verniz e é ver a peixeirada vergonhosa do presidente da Mesa da Assembleia Geral, revoltado por a Sic informar os teleespectadores da existência de uma AG do clube (!!!), num programa onde ainda lhe pagam para fazer aquelas figuras. Nada surpreendente aliás vindo quem ainda há pouco tempo defendia acabar com a participação dos sócios nas AG passando a estes a serem representados pelo Conselho Leonino.

Os resultados e o resto, enquanto não vai sendo alienado, estão à vista.

Como vovó já dizia, quem não tem visão bate a cara contra o muro..

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Eu contei os lenços brancos e conclui que da última vez eram mais, não menos...

Depois da entrevista de hoje só apetece de facto dizer isto: ó dr. Bettencourt, faça-nos um favor e ponha mesmo o lugar à disposição. Não é por mais nada, é que você não tem perfil para a função que desempenha. Não quero dizer com isto que os seus antecessores o tivessem, ou que demitir-se seria um grande desprestígio para si (há-de ter jeito para outras coisas, espero eu...), nem sequer que as alternativas sejam brilhantes nesta matéria.
Quero apenas dizer que o seu estilo não joga com o problema que temos entre mãos, que o seu estilo agrava-o e que você não vai ser capaz de trazer nenhuma solução para o monumental sarilho em que o Sporting está metido.
Só isso...

Assembleia Geral do Clube dia 13 Outubro

Onde: Auditório do Estádio José Alvalade
Quando: dia 13 de Outubro às 20h (dia de Nossa Srª de Fátima, porque só um milagre nos poderá salvar)
Quanto: sócios efectivos com quota de Setembro (votantes apenas os sócios > 12 meses)
Pontos: 1. discussão e votação do relatório de gestão e das contas respeitantes ao exercício findo em 30 de Junho de 2010; 2. discussão e votação do relatório e parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar.

A AG é o local indicado para mostramos a nossa indignação relativamente aos resultados desportivos, e às últimas "manobras de diversão" desta gestão ruinosa! Temos todos de comparecer! Não FALTEM!

Na última assembleia (9 Setembro) foi aprovada a venda da academia para a SAD, ficando hoje oficializada por 23,67M€... triste notícia.

JEB na RTP logo às 21h

O Sporting está no seu pior momento desportivo de sempre desde que foi instiuida a regra dos 3 pontos por vitória. Hoje o presidente do Clube é entrevistado na RTP, às 21h. Já não sei se encare o acontecimento com tristeza, se com expectativa, se com resignação. Vou ver e depois digo...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Falar verdade a mentir?

Este episódio das "medidas" alegadamente criadas pelo Costinha e as reacções que provocou é mais uma estória triste na história do Sporting. Mais uma!
Partamos do princípio que é mentira tudo isto. Partamos do princípio que o Costinha não reagiu às acusações de que é um director desportivo sem chama, que quis garantir serviços mínimos e que ninguém na direcção da SAD lhe deu aval para assim agir. Partamos deste princípio...
A quem é aproveitaria então este episódio? Certamente não aos nossos adversários mais cotados. O Sporting não precisa de mais "episódios" para evidenciar o desgaste e o estado de debilidade em que se encontra. Os tiros no pé sucedem-se há muito e os resultados estão à vista. Como as coisas estão, só talvez o Sporting de Braga pudesse aproveitar desta campanha para tentar ascender defintivamente a terceiro grande. Já faltou mais. Mas, não creio que tivesse poder para "comprar" uma notícia no Record. A ser mentira, uma coisa destas só poderia ser inventada por alguém que está para além da contenda desportiva, alguém que visasse muito mais alto. Alguém que quisesse esfrangalhar defintivamente o Clube e pretendesse ficar com os "salvados" para obter bom lucro com eles. Não parece poder ser qualquer dos clubes nossos adversários directos. Seria então outro alguém. Quem?
A história, a ser mentira, de tão delirantemente produzida, só poderia ter sido inventada pelo Bulhão, em cujos planos não acredito contudo que esteja incluido o de liquidar o Sporting...
Continuemos a partir do princípio que é mentira e analisemos, a esta luz, os patéticos comentários oficiais e "espontâneos" que nos foram dados a conhecer. Que linguagem! Que eficácia em combater a falsidade da questão...! Se tudo isto é mentira, o Sporting agiu mal ao elaborar estes comunicados. São totalmente ineficazes e a sua linguagem trai os seus objectivos. Se tudo isto é mentira, os comunicados, pelo seu teor, transformaram a "mentira" em "verdade", porque não esclarecem, de facto, nada e só ajudam a prolongar o ruído.
Partamos agora do princípio que é verdade e que aquele conjunnto de "medidas" existe. Se assim é, que grande rebaldaria que era então o Clube! E que tema tão esquisito se escolhe para transformar a rebaldaria. É como começar a casa pelo telhado...
Se tudo isto é verdade, então vem confirmar o que já se suspeitava: não há liderança no Sporting. Só uma falta total de liderança e erros brutais de estratégia é que justificam "medidas de gestão" deste tipo.
E isso, sim, já começa a bater certo com o que vamos observando no dia a dia do Clube, a bater certo com os resultados desportivos e financeiros, a bater certo com a vacuidade das soluções que nos vão sendo apresentadas e com o tipo de gente que continua a gravitar à volta do poder instituído.
A quem interessa, pergunto, criar este ruído todo quando a situação do Clube é a que é? A quem é que dá jeito a estratégia da vitimização? Olhem para os "comunicados" à luz da possibilidade de tudo isto ser verdade e há outras leituras curiosas que surgem...
Porque, interrogo-me finalmente, quem é que, de facto, iria inventar uma história destas, com tamanha soma de pormenores, tão precisos e delirantes, apenas para afirmar esta "tendência maliciosa de denegrir o Sporting"? Quem?! A comunicação social ou a escória de incompetentes que dirigem o Clube e o arrastam, de forma porfiada, há anos para o fosso final?

sábado, 2 de outubro de 2010

Medidas anti-crise II

Alguém aqui na Roulote tinha escrito em tempos, durante outro momento da crise, que isto ainda ia sobrar para o Paulinho. Claro que a realidade ultrapassa sempre a imaginação, e hoje sobrou mesmo para o Paulinho.