domingo, 24 de março de 2013

O desafio para nós e para ele: vencer o futuro

Não posso deixar de me regozijar com a eleição de Bruno de Carvalho. É a vitória do presidente que mais expectativa, muito justamente, gerou nestes últimos anos da história do Clube.
Tem pela frente um desafio (é assim que se costuma dizer...) que não é brincadeira nenhuma.
Entre os vários aspectos em que o desafio se decompõe há um que, particularmente, considero o mais difícil, cuja resolução vai ditar o seu sucesso ou o vai arrumar na galeria dos fiascos.
Trata-se do velho problema da unidade.
Ouço e vejo os festejos pela vitória de Bruno de Carvalho, ouço e vejo alguns comentários de apoiantes da outra candidatura, vejo a alegria de uns e a tristeza e outros e pergunto-me: está o Sporting em condições de aceitar democraticamente o desfecho desta eleição? Como gerar, neste clima de divisão, a unidade necessária? O que vão pensar e fazer as diferentes candidaturas, as inúmeras tendências, as claques, as sensibilidades, os notáveis e demais facções que se foram formando no Clube ao longo destes anos de regabofe roquettista, de desmembramento explícito ou implícito e de quebra de unidade que a acção criminosa dos Roquettes e seus epígonos gerou? Há um Sporting ou uma manta de retalhos de claques e cliques desejosas de protagonismo, que demonstraram, em boa verdade e em inúmeras ocasiões, que se estão cagando para o Clube? Como vão reagir os milhares de Sportinguistas que abandonaram o Clube nestes últimos anos, fartos destes desmandos? E como vão reagir os roquettistas agora que a sua acção foi finalmente calada pela voz das urnas? Há gente que não merece, depois de todos estes anos a "desmandar", permanecer no Clube? Que são uma ameaça para o Sporting? O Sporting, este Sporting, este novo Sporting que queremos e que é nosso, é também deles? O que fazer? Responsabilizá-los criminalmente e expulsá-los do Clube ou continuar a franquear-lhes as portas como se fossemos todos iguais e todos bons rapazes?
No meu entender, vai depender do modo como Bruno de Carvalho souber gerir tudo isto, da sua perspicácia, da sua capacidade diplomática, mas também da sua firmeza e da autoridade que souber conquistar, o sucesso ou o insucesso do seu mandato.
A questão financeira, a restruturação organizativa, a carreira desportiva do Clube são, naturalmente, fundamentais, mas sem unidade, sem os Sportinguistas a falarem a uma só voz, esses problemas não se resolverão, nunca! Não se resolveram até agora porque o Sporting é uma manta de retalhos desde há 15 anos. Com essa voz única, voltando a acreditar no ideal do Sporting tudo se pode resolver a mais breve ou longo prazo. Sem essa voz única a ameaça da extinção do Clube continuará a pairar. A voz única é a única condição para vencer o futuro.
Há desafios para o Presidente e há desafios para o colectivo. Saberá Bruno de Carvalho vencer este desafio, em minha opinião, o único que a ele somente cabe e o único que ele verdadeiramente enfrenta? Saberemos nós responder ao talento que Bruno de Carvalho tenha para segurar a unidade dos Sportinguistas?
Força Bruno!!

A frase

"O Sporting é nosso outra vez!"

sábado, 23 de março de 2013

Preconceito Couceiro

Tenho um preconceito contra alguém que seja presidente do Sporting e que tenha no seu currículo o cargo de treinador do Porto, ou de Manager do Benfica.
Eu confesso que sou preconceituoso, não me vejo a mudar, mas não digo que nunca mudarei. É possível no futuro vir a defender para o Sporting alguém que tenha tido destaque no apito dourado e que seja sócio do Sporting.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Amanhã vai ser assim?


Caros consócios,
Epá! Vão-se mas é encher de moscas!! Esta merda assim não vai lá!!  Vai fazer uns dez anos que eu me expressei assim e me questionei de como era possível vender-se a preço de saldo e em poucas semanas o Quaresma e a maior pérola que passara pelas camadas jovens que rumando a Manchester jamais poderia dar-nos as justas alegrias e quantias. Eram também os primeiros dias no novo estádio. Muitas lojas, serviços e um novo bingo meio americanizado, meio amaricado (como o novo hino que quiseram impingir). Sem tartan, sem pavilhão nem sala de sócios mas com cobertura da chuva, estacionamento  e vigilância. Pus-me então à procura da resposta àquela pergunta. Desde aí pus-me mais vigilante, crítico e exigente. Aos poucos percebia-se o Projeto Roquete. Da promessa de sustentabilidade a partir exploração do património, novas fontes de receita e muito rigor criou-se um labirinto de Creta onde germinaram holdings e imobiliárias e engenharia$ sem qualquer rentabilidade, a não ser para os bolsos de alguns. Com o passar do tempo, sem mais títulos ou finais europeias, o Projeto esfuma-se. A dança de cadeiras, a realidade dos balanços e a resistência do associativismo obrigou o Projeto a ajustar-se. Até hoje. Esse ajuste tem o nome de continuidade. Sem o filão do património, com a banca instalada no cockpit, viraram-se para a capitalização da SAD. Mas mantiveram-se as mesmas ideias que norteavam o Projeto inicial: importação de conceitos e princípios de gestão que podiam funcionar muito bem de onde vinham mas sem qualquer adaptação à realidade do clube e do seu contexto; uma sucessão de líderes com pouca noção de políticas e gestão desportivas; uma visão elitista que corroeu a identidade e um sentido oportunista que foi espartilhando e cavando o clube. A continuidade é isto: O Santana Lopes que duplica as cotas de sócio e acaba com modalidades é o mesmo Soares Franco que sonha num clube sem sócios e só de futebol. O Dias da Cunha que vende a saldo é o mesmo Bettencourt que estoira dinheiro em Pongolle e o mesmo Godinho que vai buscar outra vez Freitas e Duque. O Roquete que se alia com Pinto da Costa é o mesmo Soares Franco que se cala no Apito Dourado; O Roquette que sai a ganhar com a venda das suas ações da SAD é o mesmo administrador, gestor, companheiro, amigo que saiu de barriga cheia. Os mesmos gestores credíveis sem pingo de sportinguismo são o mesmo grupo de notáveis economistas que irão assessorar José Couceiro. A continuidade é o dinheiro continuar a rolar para dentro da SAD - e depois desperdiçado - às expensas do definhamento geral do clube. É isso que o ex-treinador Couceiro propõe: o serviço de entregar a um magnata qualquer o controlo do futebol pelo clube. Não sei em quanto tempo vamos recuperar a grandeza no futebol. Mas se Couceiro ganhar o certo é não voltarmos a recuperar o que ele propõe perder: a identidade e o respeito de um clube centenário onde, para o bem e para o mal, os sportinguistas são responsáveis pelo seu destino. Eu não quero ser um Chelsea, um Dynamo Dresden ou um Cardiff City, que até o seu próprio nome vai vender. A única saída para isto é a ruptura séria.
Bruno de Carvalho a Presidente!

Sem espinhas - Bruno de Carvalho

O meu voto resulta de duas preocupações fundamentais. A manutenção da maioria da SAD e a realização de uma auditoria de gestão. Para além destas duas medidas fundamentais, o critério decisivo é a ruptura com o passado. Por passado entenda-se o Projecto Roquette. Tudo aquilo que representou e todos aqueles que o apoiaram. Tendo em conta estes critérios, o voto em Bruno de Carvalho já estava decidido. E se os debates ajudaram a clarificar alguns pontos, a entrevista de hoje ao Público resolve tudo. Conselho Fiscal Independente e Bruno de Carvalho. Entre a continuidade do abismo certo e a ruptura rumo a um destino incerto, opto claramente, ainda que de forma vigilante, pela incerteza. Que Couceiro foi uma boa merda em tudo o que fez já todos o sabemos. Que se encontra rodeado e apoiado por muitos que são responsáveis pelo descalabro também. Venha de lá o futuro.

Considera que tem um mau currículo para um presidente do Sporting?

Ele foi administrador na SAD do Alverca e, quando foi convidado para ser treinador desse clube, aceitou com alívio, por considerar que era essencialmente um homem do terreno. Já se viu que, quando tem alguma situação de responsabilidade, não fica à vontade, porque é um treinador, mau, mas é um treinador. Ele não é o tipo de homem do terreno que o Sporting quer. Conta histórias, mas ainda não lhe ouvi nada sobre um projecto desportivo de qualquer natureza. Ele disse que começou em Dezembro do ano passado a conversar sobre o Sporting, para começar a preparar uma candidatura, mas nessa data estava ele a negociar com Godinho Lopes o regresso ao Sporting como manager e como treinador. Só não veio para Alvalade porque o presidente do Sporting já tinha um acordo com Vercauteren. Acho que a candidatura dele é uma grande irresponsabilidade. Terá os votos anti-Bruno de Carvalho. E nem trará nenhum valor acrescentado em termos daquilo que é uma estrutura desportiva com sucesso, porque não sabe o que isso é. Não tem passado nenhum. Vejo agora os meus dois adversários a atacarem ferozmente Godinho Lopes e pergunto-me onde é que andavam as críticas deles nos últimos dois anos. Nunca os vi numa assembleia geral, e, se foram, não intervieram. Não saíram da sua zona de conforto para denunciarem o que se estava a passar. Não gosto desta hipocrisia. E é por isso que os sportinguistas me vão dar a vitória. O Sporting merecia outros candidatos e eu merecia outros adversários. Eu, Bruno de Carvalho sócio, tenho pânico do que poderá acontecer se eu, Bruno de Carvalho, candidato a presidente, não ganhar.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Os nomes dos que quiseram calar os sócios!

Eis a lista dos nomes das testemunhas, que constam na providência cautelar apresentada pelo CD, que visava impugnar a AG extraordinária requerida pelos subscritores do movimento "Dar Rumo ao Sporting". Surpreendente?


Nota: para algum distraído, o nome sublinhado concorre a vice-presidente para o CD pela lista C (Couceiro)! É preciso ter muita falta de vergonha, mas isso é algo que infelizmente estas personagem já nos vão habituando...

Fica também o link para o resumo da providência cautelar (fonte: SportingLeaks).

sexta-feira, 8 de março de 2013

João Rocha, o Presidente dos Sportinguistas

Que descanse em paz...


Joao Rocha, o Presidente dos Sportinguistas. por f529022408

"João Rocha foi sempre um Presidente presente e muito próximo dos atletas, dedicando-se especialmente ao futebol, onde ganhou três Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e uma Supertaça, mas não esquecendo as outras modalidades, que muito dinamizou, contribuindo para um dos períodos mais ricos do Clube em termos de conquistas, que atingiram os impressionantes números totais de mais de 1200 títulos nacionais, 52 Taças de Portugal, 8 Taças dos Campeões Europeus de Corta-Mato, uma Taça dos Campeões Europeus de Hóquei em Patins, modalidade na qual o Clube também ganhou durante a sua gerência, mais duas Taças das Taças e uma Taça CERS.

Nessa altura o Basquetebol e principalmente o Andebol leoninos, também viveram grandes momentos, e no Ciclismo Marco Chagas ganhou duas Voltas a Portugal.
Nesse período o Sporting chegou a movimentar cerca de 15000 atletas em 22 modalidades, com particular destaque para a Ginástica, que atingiu os 3500 praticantes."

quinta-feira, 7 de março de 2013

Golpe no Sporting

Um documentário que tem o mérito de tentar condensar em minutos o que foram 17 anos de assalto ao Sporting Clube de Portugal. Não sei quem o fez mas está de parabéns.
Para todos os sportinguistas, sobretudo os mais jovens, que não sabem o que é ter um presidente decente, e os mais desatentos, que tanto lhes custa ainda a entender o que raio se passou e o que é a continuidade.
Para que tirem ilações e se impeça de haver mais coveiros. Pois se houver será só para atirar a terra para cima do caixão. Sabemos que eles não vêm de pá na mão mas mascarados de experientes gestores rodeados de gente influente e amigos de confiança. sobretudo da banca.

Já não há mais desculpas para isto. Basta.


http://www.youtube.com/watch?v=gU7aE5aD20g&feature=youtu.be
Este é só o 1º capítulo. Podem acompanhar os outros em http://golpenosporting.blogspot.pt/

sexta-feira, 1 de março de 2013

Sai um bónus para os gestores responsáveis

A SAD do Sporting comunicou à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) um prejuízo de quase 22 milhões de euros no primeiro semestre da temporada 2012/2013.No relatório, os leões dão conta de um prejuízo de 21,8 milhões de euros, valor que ascende em 2,8 milhões ao prejuízo registado no período homólogo da temporada transata.O passivo total da SAD cifra-se em 243,5 milhões de euros, enquanto o total de ativos está avaliado em 145,9 milhões.Segundo o mesmo documento, o plantel está avaliado em 45,125 milhões de euros.

Queremos o Paulinho na recepção ao Porto

Um apelo ao nosso presidente.
Visto a sua sensibilidade em ajudar os congéneres na percepção do Sporting, tal como fez com o presidente do Braga, gostaria muito de ver o Paulinho na recepção oficial ao Porto.
Seria uma maneira do presidente mostrar ao seu grande e imaculado amigo o que é o Sporting.

P.s.: este apelo não tem nada a ver com as escutas ilegais do processo apito dourado (ver link), que na realidade  nem sequer existem a nível oficial para o nosso clube.

http://youtu.be/WL8BCAUspp0