É quiçá elucidadivo ou deprimente este retrato que o sindicalista racionalista e apoiante da banca burguesa faz do Sporting.
Ora bem agora ficamos a saber, ou não, que o nosso clube só pode dispor de 20% das suas receitas para investir na equipa de futebol. Mais um desculpa a somar aos outros choradinhos todos o porquê de sermos os coitados de portugal e da europa.
O que eu gostava de ver respondido e não vi é de quem é culpa de tal situação. Do bin laden e do terrorismo internacional dirão os lacaios do administrativismo franquista. Pois não creio que fosse o bin laden a negociar com os bancos este estapafurdio acordo. Diram que foi negociado há três anos, pelo que se a memória não me falha pelo então presidente dias da cunha, e com a anuência de franco, penso eu, pois não o vi contrastar com tal. Creio mesmo que nem podia, pois terá os seus interesses pessoais e profissionais a defender junto dos bancos (será?).
O que indigna neste acordo foi a meneira baixa e grotesta com que foi feita sem o conheciemento de quem mandava no Sporting, os sócios, foi uma acção vilipendiosa.
Não tenho de momento acesso aos documentos todos para precisar a legitimidade se tal acordo e se as suas características e vicissitudes não determinam uma nulidade de tal acordo feito por quem representava o Sporting sem o aval dos representados, os sócios.
Agora nesta altura parece óbvio que tudo se complica e obscurece e daí será necessário que se reunam os documentos necessários de modo a elaborar uma auditoria externa não só às contas mas também aos actos de gestão incluindo o tal acordo com a banca e as suas premissas, e se necessário e complementarmente com os dados reunidos a efectivação de uma queixa crime junta da procuradoria geral da republica por gestão danosa no que respeita ao tal vil acordo e ao diabólico negócio da venda dos terrenos com todo o charlatismo que tem vindo nas notícias.
P.S.: Se me dessem uma lâmpada mágica e de lá saísse um génio da lâmpada com três desejos, seguramente que um deles seria que quem fez esse acordo e com ele pactuasse que simplesmente deixasse de ter existência.
Saudações Leoninas (as genuínas e legítimas)
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