Em termos de resultados, na primeira meia-época de Paulo Bento, fomos ao segundo lugar e sinceramente sem consulta aos arquivos não me lembro de mais nada de particularmente significativo (talvez a vinda de Pereirinha para o plantel principal). Na época seguinte e já com um plantel da sua responsabilidade fomos à vida nas competições europeus num jogo trágico-cómico com o Spartak de Moscovo em Alvalade e na mesma semana fomos aviados pelo Benfica em casa. A época estava perdida. Jogava-se péssimo futebol. Numa altura em que já toda a gente pedia a sua cabeça veio um Tello redentor e um final de época aceitável, e com bom futebol, que levou o campeonato até à última jornada e a uma vitória na Taça (sem que tenhamos tido adversários especialmente complicados - esta época vai ser a do tira-teimas a este respeito). Esta época mais uma vez teve o plantel que quis e só me lembro de quatro bons jogos o ano todo: com o Roma e o Basileia. De resto até nas vitórias fomos medíocres (é ir aos arquivos do blog ler, por exemplo, as análises do Yazalde aos jogos). Salva a época o facto de, mesmo tendo defrontado adversários fraquinhos (mas quantos é que já não nos aviaram?) estarmos nos quartos de final da Taça UEFA, feito penas alcançado por três vezes nos últimos vinte e cinco anos. O balanço é, todavia, pobre. Três meses de bom futebol, uma Taça de Portugal e uma Supertaça, no que vão ser dois anos e meio à frente do clube. A nível quantitativo nem parece péssimo tendo em conta o historial do Sporting nos últimos 25 anos, mas quando passamos a uma análise qualitativa o argumento não cola. Assim digo PIM! a Paulo Bento - o pára-quedista. O ano passado não foi bom e os planteis foi ele que os escolheu.
Feito o resumo, vamos então à análise do seu desempenho, partindo dos parâmetros atrás indicados.
Continua...
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