segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Desejo de Ano Novo

Para o ano de 2013 não vale a pena desejar títulos e conquistas para o futebol principal do Sporting, é (matematicamente) IMPOSSÍVEL! O título mais próximo, a acontecer, só para meados de 2014! É triste!
Por isso sugiro um desejo simples e fácil de concretizar pois depende somente de nós, sócios do Sporting:

 (nota: ainda que aprecie a mensagem, é pena que se ande a pintar o muro alheio) 

Feliz Ano Novo!

domingo, 30 de dezembro de 2012

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

When the going get's tough

Sempre que as coisas apertam lá vem o Zé Maria Ricciardi mandar uns bitaites. Provalemente, no intervalo entre o tempo que passa nos tribunais a responder a acusações de fraude fiscal, aquele que dedida a mandar dinheiro para off-shores e o resto do tempo que passa a tentar desmentir na imprensa suspeitas de tentativas de influenciar o poder político. Vem hoje o nosso homem do BES e vice-presidente do conselho fiscal - que certamente não tem nenhuma responsabilidade no estado a que as finanças do clube chegaram, afinal ele é só o vice-presidente do conselho fical - dizer que a "equipa tem sido ridícula". E se é verdade que muitos dos jogadores têm estado abaixo das suas capacidades o que dizer de Ricciardi? Talvez que o seu próprio desempenho no clube, nos diversos cargos que ocupou tem sido rídiculo e que uma boa parte do estado em que o clube se encontra se deve à sua ridícula participação dos órgãos sociais do Sporting e da SAD e à forma como tem subscrito e apoiado a ridícula administração que tem vindo a destruir o clube. Se bem que muitas das suas actividades profissionais no sector bancário o possam eventualmente levar à prisão, a falta de sentido de ridículo ainda não é crime.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A compaixão entre mim e o Presidente da Mesa da Assembleia Geral


Há em mim uma estranha e triste serenidade de quem assiste a uma queda anunciada. Foi, no entanto, perturbador ficar impávido perante o despudor domingueiro de Godinho. Como é possível alguém que lidera um Projecto que jamais fez atempadamente um diagnostico que fosse o correto vir agora reclamar da sobre-abundância de diagnósticos e da ausência de soluções?!!! O Sporting é a prova viva de como é impraticável encontrar soluções a partir de pressupostos e diagnósticos sistematicamente errados. 

Mas vamos ao pior. Não nego que Jesualdo tenha feito um bom trabalho em Torres Vedras ou que ao Izmailov e grande parte do plantel lhe apeteça sair dali para fora. Mas sejamos clarividentes: ter um treinador lampião, contratado por palpite, a treinar os outros treinadores numa função que nunca exerceu e vender o nosso melhor jogador ao clube que melhor “olho” tem para contratar e enganar papalvos não é um pequeno passo para resolver o que seja mas um salto gigante para a conquista do campeonato da incompetência em gestão do futebol profissional, do qual somos campeões europeus sem nunca lhe dar a devida importância .

Mas vamos ao pior. Como é que se consegue chantagear os sócios na base de que, por ter colocado o clube em eminente falência, sem dinheiro para pagar salários, estes têm é que calar e comer um mandato que já perdeu toda a legitimidade?! Godinho explica. Estamos a pagar 4 treinadores principais em simultâneo e não há dinheiro para organizar umas eleições?! "Diga essa chefe, que o medo ou o caos pega sempre".

Mas vamos ao pior. Chegámos ao ponto em que se escuta um Manuel Serrão ou um lampião e reconhece-se-lhes a razão. Senti compaixão pelo Eduardo, pois percebi que ele percebia isso; Começa a ser entediante defender a honra do clube por mera obrigação de circunstância. Godinho segue à risca a máxima do “mudar para que tudo fique na mesma”; só que, azar, tudo fica muito pior. Serrão, no final, apelidou-lhe do anti-Midas: tudo o que ele toca vira lixo. Pode ser um exagero, mas a maneira como ele se dirigiu aos sócios e ao Eduardo “do restaurante” revela mais uma vez a matéria de que é feito e a chafurdice que ele acha que lhe é permitido.

Eduardo Barroso tem de perder o medo

Via A Norte de Alvalade

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O regresso do Terminator...

Porque no te callas?...

"Hoje já é tarde..."

Vale a pena ler este desabafo sobre o que é a gestão de Godinho Lopes.
Uma tristeza. Mas como diz o autor "é tempo de começar de novo."

Acabar com o medo

Acabar com a chantagem com que, pelo menos desde Soares Franco, as sucessivas direcções do Sporting têm vindo a sequestrar os sócios do Sporting Clube de Portugal tem que, necessariamente, ser o primeiro passo para a construção de uma qualquer possibilidade de recuperação do nosso clube. Sobre Godinho Lopes e os seus argumentos nada tenho a acrescentar. Mas não posso deixar de salientar que qualquer administração que responda, antes de tudo, a entidades externas à própria instituição que serve não serve para a organização que supostamente administra. Para além da teia de interesses que se apoderou do Sporting nas últimas duas décadas, neste momento são sobretudo três os grupos de interesses que dominam, e que por isso mesmo explicam, a tragédia a que temos vindo a assistir. Em primeiro lugar, os bancos. Em segundo lugar, a Controlinvest e Joaquim Oliveira. Finalmente, e em terceiro lugar, o conjunto nebuloso de fundos de jogadores que emprestaram jogadores ou adquiriram parte dos passes nos nossos atletas. É na conjugação triangular entre o esforço do serviço de dívida, a suborninação aos interesses da Sport Tv e por essa via a subjugação ao FC Porto, e uma política desportiva desenhada para a circulação de capital mais do que para a construção de um plantel de futebol consistente que se pode compreender o processo que nos leva a estar onde estamos. Godinho Lopes é directa e primeiramente responsável por este estado de coisa. E quando diz "ou eu ou o caos" aquilo que nos deveríamos interrogar é sobre a forma como o planeamento financeiro tem sido levado a cabo - lembra a alguém dizer a meio da época que faltam 45 milhões até Junho? - e, SOBRETUDO, porque é que os credores do Sporting apoiariam alguém que dá provas de incompetência a uma escala que é inadjectivável? E porque é que esses mesmos credores se opõem, liminarmente e à priori, a qualquer outra possibilidade de administração do clube?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Não convence

Na entrevista de Godinho Lopes, ontem na RTP Informação, terá marcado pontos. Enfrentou os problemas de caras, lidou com as polémicas com alguma destreza, diria, com alguma frieza, apelou aos sócios e dirigiu-se-lhes muitas vezes (com inegável habilidade) olhos nos olhos, aproveitando o olho da câmara. Diz-se determinado mas não teimoso, diz que tem um projecto, diz que a situação financeira do Sporting está consolidada. No fim do ano (daqui a menos de duas semanas!) dirá como. Fala de um ciclo de 3 anos. Falta um para estar tudo bem.
Os do costume vão exultar com a a entrevista, os outros vão detectar as incoerências óbvias e continuar sem respostas. Os problemas, esses, vão crescer.
A verdade é que lhe vimos a mesma determinação durante a campanha eleitoral, vimo-lo defender com o mesmo afinco colaboradores que foram ficando sucessivamente pelo caminho e vimo-lo usar a mesma retórica da falta de alternativa para explicar o seu próprio voluntarismo, cujos resultados estão à vista.
A entrevista terá, neste aspecto, marcado pontos, como disse.
Godinho Lopes foi esperto e baixou significativamente a fasquia. Os problemas do Sporting resumem-se agora a uma conjuntural má prestação da equipa de futebol. O resto é tudo maravilha.
Resta saber o que pensam os Sportinguistas sobre tudo isto, resta saber se o "único" problema que afecta hoje o Sporting (os maus resultados) tem uma única explicação (os próprios maus resultados!) e resta saber também o que vai acontecer a Godinho Lopes se o único problema que realmente existe persistir. A mim Godinho Lopes não convence.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Só para que nunca se esqueçam...

Foram 7 na peidola!!!!!



Dar Rumo ao Sporting e a AG por vir

Anda-se por aí e lêem-se coisas. Uma das mais chocantes diz respeito à ausência de sentido democrático e de espiríto de união daqueles que afirmam, à partida e sem mais e para simples efeito demagógico, que sem alternativas assumidas votam Não a uma destituição da direcção. A esses convém lembrar que nada impede a direcção em funções, e eventualmente destituida, de concorrer a um novo escrutínio e até mesmo de o vencer. A marcação de novas eleições nesta altura, independentemente do seu desfecho, traria ao clube vantagens consideráveis. Tendo em conta que todos os argumentos usados por Godinho Lopes candidato foram anulados pela gestão de Godinho Lopes-presidente, - treinador, estratégia desportiva, gestores desportivos, membros da direccção, estratégia financeira - a direcção não tem, no presente, legitimidade democrática. Se, porventura, e miraculosamente, Godinho Lopes vencer novas eleições renova a legitimidade e fica com carta verde para prosseguir o eventual rumo que possa eventualmente ter. Se perder, dando lugar a outras soluções os seus proponentes ficam com tempo para preparar a próxima época desportiva e, mais importante, outro tipo de meios para ponderar a melhor forma de responder aos dramáticos desafios financeiros que se anunciam. Neste momento, e em relação à marcação de eleições os posicionamentos dos sócios do Sporting não se dividem entre aqueles que são a favor e os outros que são contra este ou aquele. A linha de clivagem fundamental no interior do nosso clube é entre aqueles que defendem a clarificação e a união e aqueles que pugnam pela confusão e pela divisão.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Rua Godinho Lopes, rua!!!!!!!!!!!!

Renuncia Godinho, renuncia. 
Se não renunciares, ainda há a hipótese de saires a bem, ao abrigo do Artigo 42º dos Estatutos
Sais a bem ou sais a mal. Mas sais! 
É que não te queremos mais no Clube, Godinho!
Não tens o que é preciso para estar à frente do Sporting Clube de Portugal, Godinho! 
Vai-te embora Godinho!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Sinais do tempo

A quantidade de piadas "aquáticas" que surgiu logo após saber-se que o jogo de ontem não se iria realizar dá que pensar. Este humor mais ou menos bacoco, põe a nú a situação do Sporting, mas trai, no entanto, os seus autores.
1- Regista-se a real fragilidade da situação actual do Sporting, alvo consensual desta surpreendente onda de piadolas. A imagem do Sporting derrete-se até com a chuva.
2- Um "grande" mede-se também pela sanha que suscita.
3- Interrogo-me sobre a razão que terá levado os "humoristas" e escolher o Sporting e a não fazer antes "humor" com, por exemplo, o encerramento do túnel do Grilo, a interrupção da circulação do Metro, com os "acidentes rodoviários e engarrafamentos caóticos nas saídas da capital" ou com as muitas dezenas de chamadas que os bombeiros tiveram de atender. Tudo isto teve muito mais graça...
4- Revela-se neste episódio uma ânsia doentia em denegrir o CLUBE, custe o que custar.
5- Constata-se contudo que os nossos adversários continuam a temer o Sporting, a ponto de lhe atribuirem a capacidade de comandar os elementos da natureza.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A ganhar ou perder...

Não há muito a dizer sobre a decisão da Juventude Leonina em não apoiar a equipa, com a exceção do jogo com o Benfica. Definir a decisão de apoiar ou não a equipa em função dos resultados denuncia um pouco da forma como muitos dos sócios e adeptos do Sporting, e de forma mais lata, os espectadores de futebol olham para o jogo; mais como uma forma de compensação de frustrações quotidianas do que a identificação com um ideal, materializado na figura de um clube e idealmente uma forma de entender o jogo, e talvez mesmo a própria vida, ou, mais importante ainda, como uma experiência sensível, dotada de uma dimensão estética e capaz de nos oferecer, nem que seja por um glorioso momento, a capacidade de nos libertamos de nós próprios e até mesmo uma certa, se me perdoam o pedantismo, transcendência. Mas até aí tudo bem. Há muita gente que vai à bola, como a malta de Ilhéus vai ao Bataclan: para se aliviar. Tonico Bastos forever.  Que isto venha daqueles que fazem gala em publicitar a sua fidelidade é chato mas também não é insuportável.
O que é verdadeiramente indigno na decisão da claque é atribuir aos jogadores a responsabilidade pelo estado a que o Sporting Clube de Portugal chegou.  Fosse o mal do Sporting a "vontade", o "empenhamento", a "dedicação" ou até mesmo a competência técnica daqueles que o representam nos relvados, pistas, e pavilhões do país e estaríamos defendidos de toda a desgraça. O problema é que os problemas do Sporting já não se localizam somente naqueles que têm vindo a dirigir o clube rumo ao abismo. Uma renovação do plantel - a quantas já assistimos recentemente? - resolvia isso. O maior problema com que nos defrontamos são aqueles que de entre nós insistem, através das acusações que dirigem aos mais fracos, apagar a responsabilidade daqueles que são os responsáveis. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

"Godinho Lopes. O líder com os piores resultados da história"


Os números são uma coisa. A retórica e a ditadura da banca são outra. Democracia é ainda outra coisa, totalmente diferente.
Sporting: love or leave it!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Duas notas

Porque de facto já não é possível dizer mais nada mas também não é possível ficar calado, ficam aqui duas notas que, penso, relevam um pouco da honestidade e inteligência daquilo a que nos habituámos a chamar de "direcção do Sporting" e em particular de Godinho Lopes.

1. A grandeza não se auto-proclama. É reconhecida. Entrar numa discussão com aquilo que é um projecto de Pinto da Costa sobre a grandeza do Sporting é um insulto a todos os sócios do nosso clube. Nós, e é sobretudo preciso esclarecer quem nós somos, respondemos com as exibições e os resultados das nossas equipas e a participação dos sócios e adeptos na vida do nosso clube. Mais nada. Era estar calado e deixá-los a falar sozinhos.

2. Godinho Lopes, ao melhor estilo de Vale e Azevedo, diz tudo e o seu contrário e se for preciso até vende a mãe, a dele e a nossa, para se agarrar ao lugar que ocupa. Da lista que apresentou às eleições é o único que sobra (com a exceção do trepador Pedro Cunha Ferreira), não é verdade? Mas pior do que isso, tenta, com a característica honestidade de um Vale e Azevedo, fazer de nós uns otários. No ano passado contrata 17 jogadores, todos "internacionais pelos seus países" diz ele. Este ano, e perante o descalabro, vem dizer que o futuro do Sporting está na sua formação. Algo com o qual concordo completamente, e até radicalmente. Menos de dois dias depois estão a circular nomes de jogadores que vamos contratar em Janeiro. Ao contrário do que aconteceu com as declarações do presidente do Braga, sobre as quais não se deveria ter pronunciado, desta feita, quando deveria ter prontamente desmentido as notícias, manteve-se calado.

domingo, 11 de novembro de 2012

"Quero calar a voz dos que só sabem denegrir o Sporting"

Então cala, ou cala-te!

Renascença V+Ver todos os videos
Godinho Lopes quer "calar a voz dos que só sabem denegrir o Sporting"

Rádio RenasceçaMais informação sobre este video

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Que saída para esta crise?

Um artigo do Pedro Barbosa de leitura imprescindível. Curto e grosso.
A crise é visível, não a disfarcem, não vale a pena. A falta de soluções desta direcção é visível, não a disfarcem não vale a pena.
Fora com os pretores!
Eleições já!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Dias da Cunha

Depois de toda a gente ter desertado Godinho a única voz que se levanta em sua protecção é a de Dias da Cunha, que atacou de forma absolutamente inaceitável a figura máxima do clube, quando tentava, com o seu peso institucional, chamar o circo à razão. Tal como sucedeu com a sua oposição a Soares Franco, também a sua  defesa de Godinho Lopes parece ser movida por motivos pessoais. Se em tempos confiámos em Dias da Cunha para combater o Projecto - triste ilusão - chegou a hora de exigir a renovação total dos corpos dirigentes do Sporting. Condição indispensável à sobrevivência e renovação do clube é, como refere o Anjo aqui em baixo, que ninguém que tenha integrado qualquer posição institucional desde 1995, independentemente das suas responsabilidades seja considerado na construção de uma alternativa credível. Intrigas palacianas e jogos de sombras e interesses ocultos não podem ter lugar na reconstrução do clube.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Eduardo Barroso

Eduardo Barroso não tem sido um grande presidente da mesa da AG. No seu estilo muito particular, algures entre o adepto ferveroso e o dirigente sem vocação, o modo como tem interpretado o seu papel vinha relevando sobretudo alguma falta de sentido institucional. A forma como resolveu marcar duas reuniões para esta semana demonstra um pouco da inconsistência da sua actuação. Marcou mas não vai lá estar. Todavia, a forma como se exprimiu sobre a actual situação do clube é uma pedrada no charco de silêncios e cumplicidades de que tem sido feita a gestão dos clubes em Portugal. De todos, e não apenas do Sporting. Habituados que estamos a que toda a gente se cale, alguns escandalizaram-se com os lúcidos comentários de Eduardo Barroso. Desportivamente o projecto fracassou, diz ele. E acrescenta, também falhou redondamente na gestão financeira. Ora é precisamente para isto que servem os órgão sociais do clube, sobretudo quando eleitos por listas diferentes. Tivessem os anteriores conselhos fiscais e mesas da AG estado à altura dos seus deveres e provavelmente não nos encontraríamos na trágica situação em que nos achamos.




segunda-feira, 22 de outubro de 2012

É o tiro final no pé?

A propósito da crise actual no Sporting, dando uma vista de olhos pelos blogs, pelos foruns, pelo Facebook e pelas caixas de comentários, o que sobressai é um clima geral de chacota. O Sporting não perdeu um jogo com um rival, não sofreu uma derrota humilhante com um clube menor, não perdeu um campeonato na última jornada, não foi vítima de nenhuma arbitragem ou bola na trave que tivesse ditado um resultado desfavorável. Não! O Sporting, dizem em todos esses locais, está falido e à beira da extinção.
É um gozo para os nossos adversários. Estão todos em êxtase!
Não é um jogo de futebol ou de hóquei. Não é uma questão de subida ou descida de divisão. É um campeonato de instituições e, nesse campeonato, o Sporting, dizem os nossos adversários, vai desaparecer.
Não é a maior ou menor aptidão do ponta de lança para finalizar com golo, a capacidade de cruzar de um lateral ou a autoridade no corte que um central tenha ou não. É a incapacidade dos dirigentes dirigirem e o resultado a que essa incapacidade nos levou. E é isso que é motivo de chacota e de indisfarçável satisfação.
Ora, quem "legitimou" os actuais dirigentes para ocupar os cargos que ocupam foram os sócios do Sporting. Todos aqueles que, tendo essa prerrogativa, meteram nas urnas os votozinhos que deram a este presidente e a todos os outros que o antecedram a autoridade para levar o Clube a este estado deplorável, são responsáveis por tudo isto. (Nota- Estou a partir do princípio que o processo foi sempre limpo, porque se o não foi, então a coisa ainda é pior...)
O que os Sportinguistas têm pela frente é um processo em que terão de escolher entre promover uma verdadeira revolução no Clube, limpando-o de todo este lixo que se foi acumulando nos corredores, varrendo as teias de aranha no meio das quais as sucessivas direcções têm vivido, desinfectando os locais de onde a pestilência se foi propagando e criar uma nova realidade, com uma atmosfera sã, onde seja possível convalescer e recuperar da operação, fazer a necessária fisioterapia e partir para outra.
E não tenham a menor dúvida: este processo só se fará com confronto! Vai haver confronto a sério entre os Sportinguistas, é inevitável. Mas que dele saia o apuramento de responsabilidades e dele resulte a erradicação defintiva do Clube dos focos de infecção, incluindo penas para os responsáveis.
O Sporting atingiu o nível zero na escala da respeitabilidade como instituição. É um crime, não menor, que alguém vai mesmo finalmente ter de pagar.

E agora?

Pensarão os apoiantes da nomenklatura roquetista que tomou conta do poder que isto vai ficar assim? Pensarão os que parasitaram todos estes anos o Clube que não vão ter de prestar contas? Pensarão todos eles que há outra solução que não seja uma revolução total no Clube e que não vão rolar cabeças a sério?

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

ESTÁ AÍ ALGUÉM?!

O que se passa no Sporting? Estamos sem "governo"? Ou foi tudo narcotizado? Alguém saberá? A direcção fugiu para parte incerta? Ainda resta algum membro da direcção para fechar a luz e trancar a porta antes de deixarem definitivamente as instalções à mercê do pó, das ervas daninhas e dos ratos?

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

AG, domingo às 17

A simples existência da SAD retira grandes possibilidades de debate das contas em sede de AG do clube. Vamos discutir os 3 milhões de prejuízo do clube. Os 45 milhões de prejuízo da SAD ficam com com os accionistas. Quem é que disse que as Sociedades Anónimas iam trazer maior transparência à gestão dos clubes desportivos em Portugal? De qualquer forma, fica aí a convocatória.

Nos termos do disposto nos artigos 43.º, 49.º, alínea b) e 32.º n.º 1 dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Comum do Sporting Clube de Portugal para reunir, no dia 30 de Setembro de 2012, pelas 17.00 horas, no Multidesportivo do Estádio José Alvalade, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

 Ponto Um: Discutir e votar o relatório de gestão e as contas do Sporting Clube de Portugal, respeitantes ao exercício findo em 30 de Junho de 2012, elaborado pelo Conselho Directivo e acompanhado do relatório e parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar, nos termos do artigo 42.º, número 1 alínea j) dos Estatutos.

Ponto Dois: Ratificação, para os efeitos previstos no artigo 26.º dos Estatutos, da deliberação do Conselho Directivo de 13.7.2012, para atribuição da designação de «Pavilhão João Rocha» ao pavilhão multidesportivo a construir pelo Sporting Clube de Portugal na zona do antigo Estádio José Alvalade.

 Ponto Três: Ratificação da cooptação, pelo Conselho Directivo, dos senhores José Manuel Silva e Costa, sócio número 17.008 e João Pessoa e Costa, sócio número 5.387, para os cargos de vice-presidentes do Conselho Directivo em substituição dos renunciantes, ao abrigo do disposto no art.º 56 n.º 4 dos Estatutos, na versão vigente em 22 de Julho de 2011, por força do art.º 69 n.º 2 dos Estatutos, disposição aprovada na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de Julho de 2011.

 Ponto Quatro: Atribuição, nos termos previstos no artigo 26.º dos Estatutos, da designação de «Centro de Alto Rendimento Mário Moniz Pereira» ao Centro de Alto Rendimento de Atletismo a construir pelo Sporting Clube de Portugal no Complexo Desportivo de Odivelas.

 Ponto Cinco: Deliberar, nos termos do disposto no artigo 42.º, números 1, alínea n) dos Estatutos, sobre a revogação do direito de superfície constituído pela Câmara Municipal de Lisboa (adiante CML), a título gratuito, a favor do Sporting Clube de Portugal, pelo prazo de 50 anos, sobre uma parcela de terreno para construção com a área de 5.777,91 m2, sita à Avenida Padre Cruz, freguesia de Lumiar, destinado à construção de um parque de estacionamento automóvel alternativo, com capacidade para 600 veículos, através de construção de estrutura metálica amovível e sobre a constituição, nos termos previstos para aquele direito de superfície, de direito de superfície sobre parcela de terreno, com a área de 2.726,00m2, o prédio sito em Campo Grande, descrito na Conservatória do Registo Predial sob os nºs. 1526, 1046 e 1533, da freguesia de Campo Grande, com a área de 2.287,00 m2, e o prédio sito em Campo Grande, com a área de 3.200m2., pelo prazo de 50 anos, contados desde 20.12.2002.

 Ponto Seis: Deliberar, nos termos do artigo 42.º, número 5, dos Estatutos, sobre a constituição de uma Comissão de Acompanhamento do início do processo e o desenrolar da obra a construir no âmbito da parceria estabelecida com a Câmara Municipal de Odivelas.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Rubio, as inscrições para a Liga Europa e a história do ponta de lança

Parece evidente a todos que o Sporting vai atacar, se me perdoam o trocadilho, a época com apenas um ponta-de-lança/avançado centro de raiz. Sobre Viola penso que ninguém poderá dizer grande coisa, a não ser que no ano passado em 34 jogos marcou 5 golos. Se querem chamar a isto um ponta-de-lança sintam-se à vontade e deem-me o contacto do vosso dealer. Com os 4 milhões de Rojo mais os 4 milhões de Viola, tinhamos ficado com Onyewu no plantel e se calhar com dinheiro para comprar um ponta-de-lança. Mas o meu problema nem é tanto esse. Também há o problema Wilson Eduardo. É verdade que não fez uma boa pré-época, mas a verdade é que é jogador para valer 5 a 10 golos por época. Mas ainda não é só isso. Como via a coisa, a tarefa de Sá Pinto para esta época, e como vários treinadores de Wilson já referiram, era inventar Eduardo como avançado marcador de (mais) golos. Um pouco à semelhança, e com as devidas distâncias, do que Wenger fez com Henry. Transformar a velocidade e alguma capacidade de finalização em armas a serem utlizadas no centro do ataque. Sá Pinto declinou a missão e o avançado já foi despachado. Os 21 anos de Viola e os seus 5 golos servem. Os 23 anos de Wilson, a sua experiência de três épocas na primeira divisão e os 7 golos em 27 jogos na época passada não. Sobra Rubio, que prometeu qualquer coisa no ano passado até desapacer das escolhas. Este ano já marcou uns golo. Com certeza que entre estes dois jogadores iam aparecer mais golos do que aqueles que Bojinov e Ribas produziram no ano passado. Por incrível que pareça um foi despachado e outro não foi inscrito. Sobra Betinho.

sábado, 1 de setembro de 2012

Onyewu

No meio do caos que é, genericamente, a gestão desportiva do Sporting, observam-se algumas decisões que, mesmo no meio da confusão, não deixam de ser particularmente desprovidas de sentido. Numa época que deveria ser de continuidade, e com as saídas de João Pereira e Polga, Onyewu teria, necessariamente, de ser um dos esteios da estrutura defensiva. Jogador competente, adaptado ao clube e à cidade, carismático, experiente, simpático e com claras capacidades de liderança, dentro e fora do campo, foi desde o início da época marginalizado pelo treinador e pela estrutura desportiva. Diz-se, à boca pequena, que tal tratamento se poderá dever ao facto de no intervalo da final da Taça de Portugal ter contestado algumas decisões do treinador. Em toda a parte, e nas grandes equipas, os processos de tomada de decisão técnicos e táticos, e até de construção do plantel, não são da competência exclusiva nem do treinador nem sequer dos dirigentes. Os jogadores mais influentes em qualquer equipa desempenham um papel essencial nessas escolhas. No Sporting não. Por incapacidade de diálogo, e por um espírito autoritário que continua a perpassar por toda a estrutura do clube, de Godinho Lopes a Sá Pinto, deixa-se sair um jogador fundamental. É uma decisão que, para além dos 4 milhões já desnecessariamente gastos em Marcos Rojo, vai custar ainda mais caro em termos desportivos.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Pedro Barbosa (com o número 8)

Desenhas o teu jogo com um compasso
Com desprezo do esforço e do excesso
Onde não há, tu inventas um novo espaço
Levando a bola até onde já não a meço

Tão veloz que não permance na retina
E apenas surge o golo em conclusão
Afagas a bola numa ternura repentina
Como se de repente o pé tivesse mão

«Feito num oito» fica quem tu enganas
No drible mais inesperado e imprevisto
Em vez de dias tu permaneces semanas
Na memória de quem fez o seu registo

Tu não és o altivo artista mas o artesão
E se jogas sempre de cabeça levantada
É porque a distância da bola ao coração
É tão pequena como um grão de nada

José do Carmo Francisco, Pedro Barbosa, Jesus Correia, Vítor Damas e outros retratos

segunda-feira, 16 de julho de 2012

"O fabuloso futebol espanhol vive a crédito e está falido com dívidas ao fisco"

Se é assim em Espanha, imaginem o que não se passará em Portugal.
Alguém ouve (ouvir mesmo, com ouvidos de ouvir!) as denúncias que têm sido feitas sobre a situação dos clubes portugueses, os ordenados em atraso, as dívidas à banca, a fornecedores, ao fisco, etc.?!

Ps- Já agora, a propósito da "economia" do futebol português, veja-se aqui.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Diz-me com quem andas

Depois de ouvir o Carlos Barbosa na Antena 1, é caso para perguntar que raio de equipa dirigente foi esta que Godinho Lopes foi arranjar.
Com Pereira Cristóvão é o que se sabe. Pelo que foi afirmado por Carlos Barbosa houve abuso de confiança, e das duas uma: ou Cristóvão processa Barbosa ou Barbosa já fez, na prática, transitar o caso em julgado, e, de facto, Cristóvão lesou o Clube.
A propósito do Barbosa, é curioso que ele diga (agora!) que Godinho Lopes não tem perfil de presidente. Há várias explicações possíveis para esta conversa do Barbosa e qualquer delas define bem o carácter do personagem.
Quando aceitou fazer parte da equipa de Godinho Lopes, das três uma, Barbosa 1) já conhecia a falta de jeito do então candidato, 2) apercebeu-se disso depois, durante o exercício do cargo, ou 3) enganou-se, julgou-o mal e Barbosa está enganado.
No primeiro caso, revela deslealdade, não devia ter aceitado integrar a lista. No segundo caso revela falta de carácter e irresponsabilidade, não devia ter saido. No terceiro caso, se está enganado sobre o valor de Godinho Lopes, revela que é um nabo.
Um mandato do caraças, um grupo cinco estrelas, uma época em cheio, hein! ó engenheiro Godinho Lopes!!?

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Manchester United na bolsa de Nova Iorque

Os caminhos que o grande exemplo dos autores do Projecto vai seguindo, no dia que em rebentou um conflito entre os accionista do Arsenal a propósito da saída de Van Persie. E para quem se esqueceu, ou não ligou, vale a pena ver o que é que está a acontecer em Glasgow com o Ranger reconstituído.

United's debt, loaded on in 2005 for nothing more constructive than the Glazers' takeover itself, remains a sorry £423m burden, even after the club has paid out more than £500m interest, bankers' fees and charges, to service it.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O "Sporting way"...

"Euro 2012: Portugal profit from ruthlessly efficient approach built on Sporting way"
É verdade. Mas, a pergunta continua a ser: o que é que o Sporting ganhou com isto? Quem conduziu este processo que foi levando —perante o olhar complacente, indiferente ou preconceituoso de muitos os Sportinguistas— o precioso património financeiro e desportivo do Sporting ao desastre de hoje? Quem?!
Não creio que seja difícil encontrar a resposta...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Convocatória Assembleia Geral

CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL
Nos termos dos Estatutos, nomeadamente dos artigos 53º, nº 1a), 49º, alínea a), 50º nº1
a), convoco a Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal para reunir, no dia 30 de
Junho de 2012 (Sábado), pelas 17.30 horas, na sede do Clube, no Auditório Artur
Agostinho
, com a seguinte ordem de trabalhos:

(...)
Ponto Dois: Deliberar, nos termos do nº 1, alínea n) do artigo 42º dos Estatutos, sobre a
aquisição à Câmara Municipal de Odivelas, pelo prazo de vinte anos a contar da data da
respetiva escritura publica de constituição, do direito de superfície sobre os imóveis a
seguir identificados:
a) Parcela de terreno sita na Quinta do Porto Pinheiro, na freguesia e concelho de
Odivelas, com a área de 57.435,08 metros quadrados, descrita na Conservatória
do Registo Predial de Odivelas, sob a ficha número 4452, da freguesia de Odivelas
e inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 12670 da referida freguesia, cujo
valor patrimonial é de nove milhões, quatrocentos e cinco mil trezentos e dez
euros e o valor superficiário de cinco milhões, seiscentos e quarenta e três mil
cento e oitenta e seis euros;
(...)

sábado, 2 de junho de 2012

"Sporting é a 10. ª melhor equipa do Mundo"


O primeiro passo para destruir o Sporting em definitivo, para continuar a desculpar os responsáveis e não ver a realidade crua  é acreditar nisto.

domingo, 27 de maio de 2012

Dez perguntas perturbantes

Não deixa de suscitar perguntas perturbantes a percentagem de jogadores oriundos da formação do Sporting presentes na Selecção do Euro 2012... São dez jogadores, salvo erro. São outras tantas perguntas perturbantes que temos de fazer a quem tem dirigido e dirige a política desportiva e financeira do Sporting.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ângelo Correia

Alguém me explica o que é que o presidente da mesa da AG da Sporting SAD tem que ver com o Sporting Clube de Portugal e porque é que manda larachas sobre quem é que deve ou não permanecer na direcção do clube?

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Hora de balanço

O final da época avizinha-se. Está na hora de procurar fazer o balanço do mandato de Godinho Lopes à frente do Sporting. Está na hora de dissecar a legitimidade da imagem de grande determinação, capacidade de liderança e de organização, projectada e construída para eleitor ver. Está na hora de lembrar quem se foi e quem ficou. Está na hora de recordar promessas incumpridas e, eventualmente, cumpridas, propósitos frustrados e bem sucedidos, apostas ganhas e perdidas. Está na hora de, sem preconceitos, colocar em cima da mesa, para discussão, os custos desta política e os seus benefícios. Está na hora de avaliar as capacidades e incapacidades individuais reveladas no exercício do cargo. Friamente.
A crise no Clube era grande (Godinho Lopes não se cansou de lembrar os Sportinguistas disso mesmo durante a campanha) e, hoje, como está? O que mudou?
Se os tempos, antes de Godinho Lopes, eram maus, os factos vão-nos demonstrando que a janela de oportunidadde se está a estreitar e que nada até agora indica que as condições não se vão tornar piores.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Vergonha!

Uma vergonha monumental aquilo que está a acontecer com a União de Leiria. Todos, mas todos!!, têm culpas no que está a suceder. Quem gosta de futebol está certamente preocupado.
A avaliar pelas primeiras reacções teme-se o pior: o que era mau vai ainda agravar-se.

Só um grande CLUBE

Só um grande CLUBE como o Sporting conseguia criar uma situação como aquela que retratei nesta posta. Mas, agora, depois de (melhor) digerido o afastamento da Liga Europa, digo que só um outro grande CLUBE seria capaz de gerar uma reacção como a que o Athletic Clube teve para com o seu adversário derrotado.
Estamos definitivamente em presença de um fenómeno infelizmente raro que, se calhar, a FIFA e a UEFA —tão rápidas a assinalar e a castigar o que de mal se vai passando por esses estádios espalhados pelo mundo— devia distinguir e mostrar como exemplo.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cábula para a AG

A extraordinária multiplicação de acontecimentos, eventos, fenómenos e epifenómenos associados ao Sporting Clube de Portugal nos últimos dias relegou para um segundo plano a decisiva AG de amanhã. Meias-finais europeias em três modalidades, contratação de jogadores, entrevistas de dirigentes, escândalos que nem sei sei como classificar, golos e vitórias saborosas colocaram o clube num turbilhão difícil de controlar. Se tudo isto influencia os resultados das decisões que os sócios amanhã terão que tomar, penso que é essencial recordarmos que apesar de relacionados entre si estes fenómenos são também independentes uns dos outros. Ceder a qualquer tipo de chantagem, "se não aprovarem o empréstimo e a passagem do estádio para a SAD vendo o Capel, e o Insúa e o Rui Patrício", é meio caminho andado para se tomarem más decisões. E não nos esqueçamos, foram prometidos 100 milhões de euros no início da época para reforços e para sustentar uma aposta de médio prazo num novo plantel. Ora, se Godinho afirma convictamente que noutras circunstâncias convocaria eleições antecipadas, poucas circunstâncias serão mais decisivas para qualquer clube do que a alienação do seu próprio estádio. É pena que essa estratégia não tenha sido afirmada durante a última campanha eleitoral. Queria ver os resultados de uma lista que dissesse o seguinte: vamos contratar trinta milhões em jogadores e se os resultados desportivos não corresponderem ao esperado alienamos o estádio para pagar as contratações que vamos fazer com dinheiro que não temos e que esperemos que corram bem.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Um Sporting a jogar à Sá Pinto

Mais uma vez tivemos um Sporting a jogar à Sá Pinto. Determinado, disciplinado, concentrado. É impossível não sermos contagiados por tanta energia e humildade. Grande Sporting!!!
Fê-lo contra a corrente do Clube, contra a forma de actuação os seus irresponsáveis responsáveis.
Mais uma vez Sá Pinto deu uma lição de estratégia, desta feita ao treinador do Athletic Club de Bilbao, mas deu-a também aos dirigentes do Clube. Se quiserem saber como se faz, ele explica certamente e não cobra mais por isso...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O verdadeiro ilusionista

Rogério Alves —não sei se se lembram, foi presidente da MAG do Sporting— afirma, sobre o caso PPC, que "as aparências iludem". Pode ser que sim. Quem se quiser deixar iludir. O que está aqui em causa não é se o senhor inspector é ou não culpado. O que está aqui em causa é a forma como este assunto foi e está a ser tratado pelo direcção do Sporting Clube de Portugal e pelo próprio PPC.
Rogério Alves é uma figura muito dada a passes de ilusionista. E este é mais um.
Repito: o que está em causa é o rombo que este caso ocasionou no casco do navio Sportinguista (com culpas ou sem culpas, não interessa, esperemos que isso venha a ser apurado), numa altura particularmente delicada do Clube e a forma perfeitamente desastrada, mesmo leviana e, seguramente, danosa como a actual direcção tem tratado do assunto. O que está em causa é o Sporting, não é o senhor P. P. Cristóvão! É o Clube e a sua imagem que estão mesmo em causa e não é por "profissões de fé" como a do causídico que isso se altera. Não nos desviemos do problema principal.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Não há alternativa

À medida que se vai aproximando a data de mais uma assembleia-geral decisiva para o futuro do clube, a direcção liderada por Godinho Lopes opta novamente por uma estratégia que nos é familiar: ou aprovam ou para o ano já não há dinheiro para o futebol. Como quem diz, se não aprovam o empréstimo que é fundamental para passar o estádio para a SAD estão a hipotecar as possibilidades de sucesso desportivo. Mais uma vez o "eu ou o caos". Mais uma vez "não há alternativa". A questão é que se não há alternativas porque é que há eleições? Vamos mas é fechar a loja e pomos um robot a governar. Se não há alternativas qualquer imbecil é capaz de carregar nos botões para fazer o que é preciso. Se não há alternativa para que é que eles servem porra? Para que é que servem porra? Para continuar a vender, a retalhar e a destruir o clubes aos bocadinhos? E nós elegemos uma direcção para não encontar alternativas e soluções? Para que é que vocês servem, porra? Para quê?

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aventureiros


Seja qual for o resultado de todo o processo relativo a este vergonhoso "Caso Cardinal", uma coisa é certa: não há ninguém com autoridade e idoneidade moral actualmente dentro do Sporting para tratar dos inevitáveis danos colaterais que tudo isto provocou, provoca e vai continuar a provocar.
A memória é curta, mas é tempo de os Sportinguistas responsáveis pela eleição desta direcção e de todas as direcções que conduziram a esta direcção meterem a mão na consciência e fazerem uma avaliação muito crítica do que têm estado a viabilizar para o seu Clube ao longo de todos estes anos. Do que resultou do seu preconceito, ou, pior, da sua indiferença. Em ambos os casos deu nisto.
Quem são afinal os aventureiros no Sporting?

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Três pontos...

Para que conste:
1- Acertei (em cheio!!) no resultado. Ficou escrito cinco minutos antes do jogo começar.
2- Palmas para o estratega Sá Pinto!!! Mais uma lição de estratégia; muitas horas certamente passadas no "war room" a estudar o inimigo. Surpreendente Sá Pinto. Emocional Sá Pinto dá lição de frieza como treinador.
3- Vencer aqueles abortos é sempre, sempre, sempre, sempre um gozo descomunal!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Desfibrilhador precisa-se!

Por este andar, a direcção vai ter de criar um departamento de cardiologia apenas para os sócios e adeptos do Sporting. Não sei se o coração aguenta, mas espero que sim.
Que vá aguentando e que vá continuando a ser submetido a mais uns desafios destes. Em todo o caso não era mau que passasse a ser obrigatório ter desfibrilhadores nas bancadas do estádio ou em cada café, restaurante ou Núcleo onde vamos ver os jogos fora desta Liga Europa...!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

E os sócios, pá?

Dizia Godinho ontem à noite na entrevista que deu à RTP que quando encontrasse um investidor a CMVM seria a primeira a saber, já que o Sporting tem obrigações legais a cumprir. É todo um programa.

terça-feira, 3 de abril de 2012

AG do clube dia 24 de Abril (a não faltar)

A direcção do SCP resolveu tomar a atitude decente e marcar uma AG do clube para discutir a alienação do estádio em favor da SAD.O que vai ser submetido ao escrutínio dos sócios não é a passagem do estádio propriamente dito para a SAD mas antes a aprovação de um empréstimo de cerca de cinquenta milhões de euros para levar a cabo um aumento de capital da Sporting Património e Marketing. Segundo entendo, e não estou seguro de que o meu entendimento esteja correcto, o que se passa é o seguinte. O Sporting pede o empréstimo para aumentar a sua participação na SPM. Com esse dinheiro liquida um empréstimo de igual montante da SPM. De seguida passa o Estádio para a SPM que por sua vez passa para a SAD. Estou certo?
Então o Sporting fica com um empréstimo de cinquenta milhões por pagar, uma posição maioritária na SPM que por sua vez vai ser integrada na SAD que sabemos encontrar-se à procura de investidores. Tudo isto, em função de uma operação meramente contabilística que visa assegurar a solvabilidade da SAD. Isto é, aquilo que pode ser uma mera operação contabilística vai-se transformar numa dívida de 50 milhões para o clube e um estádio para uma SAD à procura de investidores externos. Percebo bem?

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Futebol e corrupção

"O futebol é hoje um dos grandes centros de corrupção em todo o mundo. Mas será que os seus líderes levam esta questão a sério...?"
Leiam tudo aqui.

segunda-feira, 26 de março de 2012

E tu, onde é que estavas? #9

Não fosse termos eliminado brilhantemente o Manchester City nos 1/8 final, e este post já teria perdido a validade. Aqui fica a foto reportagem da deslocação a Varsóvia, meio em jeito de homenagem, meio em jeito de descompressão do nervosismo que já começa a apertar para a próxima quinta-feira.

Bilhete (€15)

Estádio Pepsi Arena (só porque o Sporting agora já não gosta de Coca-cola)

Aqui é mesmo preciso fazer o aquecimento (-10ºc)

Hino Legia Varsóvia

Entrada das equipas com os adeptos do Legia a abafarem o hino da Liga Europa.

Inicio da partida

Os incríveis adeptos do Legia

Mas no final quem festejou e cantou fomos nós! Resultado: Legia 2 - 2 Sporting (golos: Daniel Carriço e André Santos). Jogo de estreia de Sá Pinto como treinador principal do Sporting!

sábado, 24 de março de 2012

Uma questão de acento

Godinho Lopes guardou o melhor para fim. Agora quer-nos "recompensar e restituir muito do que nos têm dado"... Não se percebe a quem se refere GL quando diz "nos têm dado", se ao Clube, se à direcção. É um comentário de mau gosto.

Se se refere ao Clube, os Sportinguistas não precisam seguramente que o Clube os recompense do que quer que seja, São Sportinguistas por devoção e convicção, não precisam de recompensa. Se se refere à direcção, está engando. Não será a "oferta" que nos vai reconciliar. GL ainda não acertou uma desde que assumiu a direcção do Clube, nada distingue a sua gestão das anteriores, e não há, quanto a isto, "recompensa" que lhe valha. De resto, as "promoções" do Sporting são sempre um fiasco.

Claro que a gente percebe estes lapsos de linguagem, que traduzem este eterno oscilar entre o Clube e o mercado, em resumo, a falta de um modelo eficaz, claro e assumido de gestão. Mas, uma coisa é certa: seja com "recompensas" e "restituições", ou com promoções, cartões de pontos e períodos de fidelização, o Sporting será sempre os Sportinguistas. O "nos" somos "nós".

domingo, 18 de março de 2012

Futebol



Vale o que vale, mas não quero deixar de me juntar a todos os que nestes dias distinguem, por várias formas, os nomes de Eric Abidal e Fabrice Muamba.
Estes dois atletas lembram-nos os limites, mas também o poder e a abrangência do futebol.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Momento Zen

Ouvir hoje o coro Sportinguista a cantar "O Sporting é o nosso grande amor!," no Etihad Stadium, perante aquela bifalhada toda caladinha foi das experiências mais sublimes de toda a minha vida!!!! Depois ia tendo um AVC, mas que se foda, caralho!!!!!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Uma lição


Toda a gente pergunta onde é que estava afinal este Sporting, que até já se dá ao luxo de fazer verdadeiros brilharetes como estes dos dois últimos jogos.
Pois é, sempre esteve lá. Afinal era simplesmente preciso acordá-lo.
Sá Pinto mostra o que se pode fazer procurando unir, com garra, humildade, empenho, dedicação e capacidade de sacrifício. Pelo Sporting, com o Sporting. Uma lição para estes dirigentes anémicos e oportunistas que tivemos e temos. Mas, também uma lição para os Sportinguistas...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Leonardo Jardim

Transcrevo uma posta do Leão da Estrela de hoje no Facebook...
"O futuro do treinador do Sp. de Braga, Leonardo Jardim, parece evidente: tanto pode ter sucesso como pode ser contratado pelo Sporting e desaprender, não chegando ao próximo Natal. Nas últimas décadas, costuma ser assim com muitos e bons treinadores portugueses e estrangeiros que chegam a Alvalade. Enquanto o Sporting Clube de Portugal não souber os motivos dessa história triste jamais encontrará um futuro glorioso."

Não sei, de facto, se um dia o Sporting não se vai ver mesmo na contingência de não conseguir ninguém que esteja disposto a juntar-se a esta estrutura de loucos.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Glória, petróleo, gás natural e soluções das arábias

Toda a gente perora sobre a necessidade de encontrar capital que ajude o Sporting a sair do buraco financeiro e a sustentar a sua actividade. Parece que o pequeno percalço da falta de fundos e da falência técnica foi obra de há bocado. Parece que não houve sucessivas direcções desde há perto de duas décadas que afirmaram ter "descoberto" a solução para este problema para logo se provar que falharam redondamente. Inclusivamente a actual.
Mas, de repente, volta-se a falar de forma muito acalorada em tudo isto. Árabes e russos estarão a espreitar o "negócio". Angolanos e chineses são também hipótese. Um ex-dirigente preconizava que é preciso algum endinheirado que goste do clube e se chegue à frente. Isto diz bem da qualidade dos dirigentes que têm passado pelo Sporting.
Neste contexto, deixo aqui uma série de perguntas, daquelas singelas, que decerto vão merecer comentários veementes e análises complexas e acaloradas...
Será que alguém se lembrou de pedir o dinheiro necessário aos sócios e adeptos do Sporting? Será que ainda há alguém que se lembra de que há sócios e adeptos do Sporting, capazes de tudo pelo Clube? Acham que haverá alguém que goste do Clube mais do que os sócios e adeptos do Sporting? E já alguém fez as contas para apurar quanto seria, de facto, necessário e durante quanto tempo para recolocar o Sporting numa situação financeira saudável? Será que alguém alguma vez pensou a sério nisso? E será que o contributo dos sócios e adeptos não poderia ser significativo ou mesmo decisivo? Alguém sabe, de facto?
Já alguém analisou as razões pelas quais estas contas nunca foram feitas e os sócios nunca foram chamados a contribuir para uma solução financeira do Clube? E já alguém tentou perceber as razões fundas pelas quais, logo que a bola bate na trave, os sócios e adeptos do Sporting se afastam? Não será que os sócios se afastam porque sabem que não têm voz no Clube e que o que se cozinha nos gabinetes da SAD tem um único objectivo: sacar-lhes o que puder ser sacado, seja como for, sem lhes dar nada a não ser o privilégio de serem "sacados"? E será que os dirigentes (os actuais e os anteriores) imaginam que a gente não sabe que o saque é feito em nome da nossa paixão, mas que, do outro lado, sabemos que essa paixão não é de todo correspondida? Lembram-se da "Operação Lugares de Leão"?
Sem sócios e adeptos com voz activa no Sporting não há, nem nunca haverá, solução para o Clube. Com ou sem árabes, chineses ou russos, sem sócios e adeptos com voz activa, o Sporting vai descer ainda mais baixo e, a nós, restar-nos-á recordar os bons tempos, os tempos de glória e dos grandes feitos. Os tempos em que o Sporting era dos sócios...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Profundo desprezo

Há um comediante americano que aprecio bastante chamado Steve Wright que num dos seus espectáculos dizia que estava ter a sensação de déjá vu e amnésia ao mesmo tempo. E que já se tinha esquecido disto antes.
Hoje lembrei-me de tudo isto, não sei porquê...
Godinho Lopes: para ti a expressão mais sentida do meu mais profundo desprezo.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Maio

Este ano, antes da final da Taça, não nos encontram nas roulotes do Estádio Nacional. Não. Este ano encontram-nos a assar febras e chouriços, quem sabe mesmo um porco inteiro, algures na mata do Jamor.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Conclusão lógica

O Projecto Roquette tinha como objectivo declarado libertar clube dos mecenas. Acaba a procurar um sheik ou um magnata com dinheiro.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Sol na eira e chuva no nabal

Godinho Lopes projecta uma campanha para chegar aos 200 mil sócios ao mesmo tempo que ambiciona alienar a posição maioritária do clube na SAD.

Apurar responsabilidades para quê?

Rui Oliveira e Costa com a perspicácia e a inteligência a que nos habituou recusa procurar responsabilidades. Nada de novo. O Pedro Varela, no Bancada de Leão, diz praticamente tudo o que há para dizer sobre esta coisa, a que chamamos auditoria, SAD, Projecto Roquette, direccção ou a hidra, como se queira.





terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Conclusões expressas no relatório da auditoria

Aparentemente, o relatório da auditoria - e não a auditoria, entenda-se - é apresentada hoje ao Conselho Leonino. Amanhã será publicada uma síntese do documento no site do clube e na quinta temos direito a conferência de imprensa sobre o tema. Vamos ver o que dá, ainda que me cheire que não vai dar nada.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sumário: revisão da matéria dada

Excelente artigo do "Chirola" no fórum SCP!!! É algo extenso (pois os factos assim o obrigam) mas é um dever Sportinguista lê-lo, e divulgá-lo...

ps: curiosamente, faz hoje 41 anos que contratámos o Yazalde!

Wolfswinkel - Prince of Portugal

Para ler a entrevista dada pelo Ricky van Wolfswinkel a um blog Holandês. Gosto da sua espontaneidade. Gosto da sua transparência e humor. Gosto que goste de Lisboa (esta era fácil!). Gosto que já saiba falar Português fluentemente, assim como a namorada. Gosto que já tenha marcado 13 golos em meia época. Gosto que diga que pode facilmente cumprir todo o contrato em Alvalade. E gosto também que tenha deixado algumas declarações para reflectir:

"(...) It’s weird, with Utrecht when I was there, whenever we lost a game some fans would yell horrible stuff at me on the streets. That is unthinkable here. People pay you the greatest respect.” (...)"

Será que andamos a ficar demasiado brandos com os jogadores?

“You know a huge difference with Holland….? In Holland, they say “you play like you practice…” Hence my coaches at Utrecht being livid if I tried something flash. Here, they hardly train. It’s all focused on being in the zone on matchday. I love it! We practice an hour a day. Stretching, a bit of fooling around. A bit of tactical stuff. Done! And before the matchday, it’s massages and all that. Hours long! Lovely, haha. I hate practice and everyone here does.

Ainda que logo de seguida constate que os clubes Portugueses encavam sempre os Holandeses, não é estranho o método de treino referido? Não pode isso explicar alguma coisa sobre o nosso futebol?

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Salvaguardar o futuro

Três ou quatro casos que se verificaram nos últimos meses resumem um pouco do que é esta direcção. Desde o início da época que já tivémos Duque, depois uma uma (nem sei como lhe chamar) proto-demissão, a apoiar para a presidência da Liga de Clubes um candidato que não era o da direcção. Depois sucessivos desencontros entre o presidente da mesa da AG e a direcção, que redundou uma surreal e esquizofrénica solução, ainda tivémos o inacreditável caso do túnel, mais uma prova da saloice reinante nos corredores de Alvalade. A cereja no topo do bolo, ou pelo menos assim o esperemos, chegou ontem, com um número de circo digno de devolver a mística ao Sporting que nos habituámos a conhecer e amar. Entretanto, em mais uma prova de inacreditável egoísmo e falta de sentido de oportunidade e solidariedade, Godinho Lopes, para se defender a si próprio, vem dizer que o desempenho da equipa, dirigindo-se ao treinador, está abaixo dos mínimos exigidos.
Disto tudo, só consigo ler uma luta de poder que já se esperava do tempo das eleições. O saco de gatos continuou, como se esperava, a ser um saco de gatos. Entre Paulo Pereira Cristóvao, Luís Duque e Godinho Lopes há ali, como se sabia desde o início, demasiada ambiação pessoal e agendas distintas para aquilo poder funcionar como uma equipa, com um projecto comum e a solidariedade mínima que esse desígnio exige. O circo deve, obviamente continuar, e nem sequer vale a pena perder muito tempo a comentá-lo. Contudo, começar já a desmontar a equipa e a despachar o treinador parece-me ser mais um erro trágico. Nas bancadas, nas televisões e nos corredores de Alvalade, muitos já começaram a colocar em causa o lugar de Domingos. Parece-me, a par de alguns jogadores, uma das poucas pessoas no interior do clube com uma ideia minimamente clara do futuro e capaz de contruir um projecto sustentado e sustentável.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pior a emenda do que o soneto

Para além de uma capacidade, já amplamente demonstrada, para dar tiros no pé, esta direcção parece ter o condão de transformar uma vitória numa derrota e de fazer da emenda uma coisa pior que o soneto. No caso vergonhoso da gaiola do estádio da luz, uma asneira monumental dos lampiões vai-se transformar numa carga de trabalhos lamentável para o Sporting, totalmente por culpa da actuação da direcção. Fizeram uma borrada monumental com este caso. Mandem a factura que a gente agora paga... 

No caso das fotos, a ser verdade que as fotos que agora lá estão são as da gravura (confesso que não consigo confirmar), será de lamentar a forma estúpida como a direcção tentou solucionar o "caso". Não teria sido mais próprio colocar um painel de fotos com os troféus ganhos e figuras de referência do Clube, símbolos incontroversos, que impusessem respeito ao adversário e o obrigassem a reflectir, antes de entrar em campo, sobre a tradição, o peso e a glória do SCP? Para quê esta imbecilidade das florinhas e das borboletas? Foi nisto que demos agora no Clube é...? O folhetim, em vez de ter sido estancado, vai continuar.

A asneira está feita. Mais uma.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

UEFodA-se!

Alguém me pode explicar como é que, só depois de 4 jogos internacionais realizados em Alvalade, um organismo como a UEFA, que tutela seguramente a zona mais importante do mundo do futebol, acorda para esta história das fotos, vê problemas nelas e se lembra de pedir ao Sporting que trate do assunto?!
O Godinho Lopes não é um presidente das minhas simpatias (creio mesmo que aqui na Roulote ninguém vai à bola com ele...) mas o homem, neste caso, tem carradas de razão. Por que raio só depois de 18 jogos isto passou a ser um "acontecimento"?
Mas, alguém acredita que isto não traz água no bico?

Do Melhor do Mundo

Pepe Guardiola no final do jogo com o Espanhol, sobre uma grande penalidade não assinalada a favor do Barcelona no período de descontos:

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O que a merda do jornal PÚBLICO devia perceber

Jornais, como os chapéus, há muitos. Não é jornal de referência quem quer, muito menos quem se auto reclama de o ser. Não é qualquer jornal que pode reclamar esse estatuto. Um jornal assim tem conteúdos de referência, tem profissionais de referência, tem um aspecto e um interface com o leitor distintos e mantém todos estes traços de forma consistente ao longo do tempo. Há ediçães melhores, edições piores, mas ao longo do tempo e depois do julgamento da Estatística a gente diz de um jornal de referência: é muito bom!
Por outro lado, há hoje dezenas de bons jornais, muitos facilmente acessíveis pela net, que proporcionam informação de altíssima qualidade, excelentes artigos de opinião, daqueles que a gente tem de ler, daqueles que não nos fazem arrepender de termos gasto dinheiro a comprá-los no segundo seguinte a termos terminado a sua leitura. Há jornais para fazer o frete que escondem o rabo, há jornais que deixam o rabo de fora e há jornais que não escondem nem o frete nem o rabo; a gente sabe perfeitamente ao que vêm e de onde vêm. E depois há jornais que só servem para forrar o fundo da gaiola do periquito e há os outros que se lêem até ao fim e dos quais, não raras vezes, guardamos artigos. Não se trata de pagar ou não pagar. Trata-se de ter ou não bons conteúdos, bem produzidos, que cumprem este desígnio simples que é o dos jornais: informar, com rapidez e profundidade. Na net encontramos de tudo, até muitos e bons jornais de referência. E, se forem mesmo bons, a gente paga o que tiver de pagar.
O Público não é nada disto. É um jornal badalhoco, feito de forma descuidada, com um conteúdo paupérrimo e raríssimos motivos de interesse. Um jornal do frete escondido com dois rabos: um de fora e outro de palha. Um jornal que, com todos estes handicaps, ainda por cima se arma em sério. O que distingue o Público dos outros jornais portugueses é que este serve ocasionalmente para forrar a gaiola do pássaro, embora não seja também mau para limpar melhor os vidros das janelas ou forrar o caixote do lixo. Há, concedo, alguns que nem para isso servem.
O Público não traz habitualmente nenhuma mais valia que justifique a sua aquisição. Não sei se os responsáveis pelo Público têm a noção disto, mas, repito para que percebam melhor: o Público não traz habitualmente nenhuma mais valia que justifique a sua aquisição. É uma merda!
Sobram uns (pouquíssimos) parvos como eu e alguns amigos e conhecidos, da pouca gente que conserva o hábito de exercitar a leitura, que com maior ou menor frequência quando se lembrava que tinha a gaiola do periquito para forrar, em vez de outro jornal, comprava o Público. Era o único motivo que me levava a comprar o jornal: as cagadelas do Twiti.
Ora, acontece que entre estes poucos heróis, que por um motivo ou outro e com maior ou menor frequência, compravam o Público, há uma data de Sportinguistas. Logo no dia em que fomos comprar o jornal (6a feira, o Y, véspera do jogo com o Porto, etc...) o que é que a gente vê na manchete (na manchete!) do jornal? Uma coisa sem pés nem cabeça, nem se percebe muito bem o quê, não se percebe qual é a cacha, não se distingue a argumentação, uma barbaridade mal escrita sobre umas fotos de um corredor, não-sei-quê de uns balneários, poses de incitação à violência, uma merda inacreditável que ninguém percebe bem o que é, que não faz sentido nenhum. Seria algum vapor que emana das paredes para adormecer o adversário pela calada? Não! Talvez um holograma que morde os adversários, tipo Na'vis do Avatar? Não! É uma decoração fotográfica, pretensamente secreta e tenebrosa, que, pelos vistos, é tão secreta que está ali escancarada perante o olhar de todos, inclusivamente dos que podem dela ser "vítimas" e relatar o facto cá fora! Um arrazoado que não é notícia, que não é importante, que não interessa a NINGUÉM!
Mas, faz manchete!
E não interessa a ninguém porquê? Sem querer sequer abordar o tema da responsabilidade de um órgão de informação ao publicar uma coisa deste tipo, numa altura destas, não faz sentido porque os gajos do clube com quem o Sporting vai jogar amanhã, se compram o Público, são como nós, são poucos, dos poucos que restam que sabem ler, e fazem-no sobretudo para no fim forrar a gaiola do periquito. Não se vão transformar em membros mais fanáticos do Porto por causa disto, nem vão ficar mais cativados pelo Público. Se são de qualquer outro clube, a lógica é a mesma. Pelo que consegui perceber, há alguns que, mesmo que sofram de clubite, porque têm lucidez suficiente em virtude de também saberem ler, duvidam que aquilo que o Público fez se possa chamar jornalismo, de tão aberrante que é o conteúdo, e metem-no no index.
Se são Sportinguistas ficaram, como eu, totalmente enojados com tudo aquilo e dizem (ouvi isso hoje muitas vezes) "é jornal que nunca mais compro!" No deve e no haver desta jornada fica a conclusão: depois de tudo isto o Público não ganha um único leitor novo e perde alguns antigos.
Se o Público, em suma, fosse um jornal de referência começava por tratar todos os seus leitores como leitores de referência...
Sobra a questão: por que motivo uma coisa destas faz manchete de um jornal?