segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Relato da AG do dia 4 de Outubro de 2013

Porque é importante que os Sportinguistas saibam o que se passou no Clube, em especial sobre o Complexo de Odivelas e porque nas conversas que tive com amigos meus no dia do jogo com o Setúbal havia um desconhecimento generalizado, aqui seguem algumas das mensagens que transmiti em directo da Assembleia Geral por via da aplicação What's Up para sócios meus amigos que não estavam presentes.
As mensagens podem não reflectir com exactidão o que disseram os intervenientes pois há sempre que descontar com o barulho na Assembleia, o sistema de som e estar a ouvir e escrever no telemóvel ao mesmo tempo: 

Fala Bacelar Gouveia antes dos trabalhos
Presidente do conselho fiscal sobre evolução da auditoria de gestão
Estão analisar propostas
Os valores são elevados e deve começar ainda este ano e vai durar 13 meses

Ponto 1 apresentação do relatório e contas
Fala dias Ferreira e diz que vai aprovar mas que esta direcção só é responsável por 3 meses e que não aprova a gestão da anterior direcção
Ponto 1 aprovado com 2 abstenções e 1 contra

Ponto 2
Fala Bruno
Explica porquê foi preciso alterar os estatutos sobre novas categorias de sócios
E agora depois de várias críticas à redacção pede a revogação da alteração para ser apresentada nova proposta de alteração
Explica que vão haver 4 categorias
Além da normal podem descer não aqueles que querem mas que são desempregados ou recebem menos que o "IAS" e estes vão perder votos
Diz que existem mais de mil sócios reformados que pagam 2 euros quota
Que as direcções anteriores decidiam quem passava a esta categoria
Para sócio reformado
Que nos estatutos deviam só ser após 20 anos de quotização e alguns só tem 2
Agora vai ser após 50 anos
Fala presidente do núcleo Moçambique
Diz que salário base lá é 60 euros e que agora com escalão de que é 2 euros que muitos moçambicanos vão poder ser sócios
Ponto 2 aprovado por larga maioria.

Ponto 3
Revogar o direito de superfície do pavilhão de Odivelas
Fala sócio que está contra a proposta e pede a suspensão para melhor elucidação
Recusado pela mesa
Sócio não reclama para assembleia
Fala ex presidente do Odivelas clube
Diz que pavilhão foi construído pela câmara em parceria público privada e negócio deu prejuízo
Tentaram dar pavilhão ao Benfica e foi recusado
Depois um ex membro do conselho leonino e vogal da câmara de Odivelas apresentou proposta ao Godinho
Que o pavilhão tem defeitos e o contrato é lesivo para o clube
Outro diz que havia uma comissão de acompanhamento de Odivelas e fazia parte o impostor que dizia que era da ONU
Sócio que defende projeto diz que trabalhou de borla
Bruno fala diz que projeto é embuste
Falou da assembleia geral onde foi aprovado Pavilhão João rocha e que é um logro
Que não existe dinheiro nem parceiros e que o projeto Odivelas era o Sporting  pagar renda do pavilhão
E a loucura de investir 4 milhões em 3 campos de bola
Um para equipa b com prédios à volta e depois ao meio há uma estrada pública e no outro lado dois campos, um para ragby e outo para equipas jovens.
E ficar na mesma com Alcochete
E depois algum dia também com o futuro pavilhão
Diz que espera que Benfica volte atrás e fique com Odivelas
Diz que o projeção sem custos era mentira e que sócio que pediu suspensão tinha contrato de prestação serviços de cerca de vinte mil euros com clube
Que clube não pagou pois pediu provas do trabalho e não lhes deram e que eles diziam ser pro bono
Depois sócio pôs clube em tribunal há 2 dias
Sócio pede defesa honra diz que tem documentos todos  que Odivelas tem licenças e que o dinheiro foi ele que pagou do bolso a funcionários pois o clube não tinha dinheiro e sai da sala sobre apupos
Ponto 3 aprovado por larga maioria

Ponto 4 vencimento do presidente
Presidente da mesa faz enquadramento da proposta e dias Ferreira diz que podemos ser pobres e dignos apesar de valor não representar o Sporting
Ponto 4 aprovado por unanimidade é aclamação

Ponto 5 adiamento do congresso do Sporting
Bruno diz que a direção não tem condições para concretizar o congresso este ano como está nos estatutos e pede que não seja este ano
Aprovado por unanimidade
Encerrados os trabalhos.



sábado, 29 de junho de 2013

Plano de reestruturação II ou talvez não...

A Associação de Adeptos gosta, o Conselho Fiscal Independente gosta, o Godinho gosta, o Ricciardi gosta. Toda a gente gosta. De repente, tudo está unido em torno do plano de reestruturação que irá amanhã ser apresentado aos sócios. Finalmente há união no clube.

Este consenso esmagador, talvez até mesmo dilacerante, resultou num debate francamente pobre sobre o que amanhã irá ser decidido. Uma volta nos blogues e ele é Gélson, ele é Bruma, ele é tudo menos a AG de amanhã. foi toda a gente apanhada com as calças na mão. Os croquetes porque o plano é igual ao deles. A antiga oposição, ou pelo menos aqueles dentro da oposição que se preocupavam com a gestão do clube, porque foi entalada por esta proposta e agora sente-se na obrigação de votar a proposta do seu candidato, em quem também votei, com gosto e até prazer, diga-se. Existe um motivo, e apenas um, na minha opinião para votar a favor do Plano. Impedir que esta direcção caia. O resultado dessa queda seria o retorno inevitável da anterior ordem de coisas. Para quem lutou durante anos contra o Projecto Roquette seria uma tragédia. Compreendo bem o problema. Mandar o Godinho borda fora também foi uma das maiores alegrias da minha vida.

O meu problema é que em versão um pouco melhor e mais bem negociada e pensada o Plano que Bruno de Carvalho apresenta é em tudo semelhante ao que havia sido proposto por Godinho Lopes. Assim, sendo, e não tendo ainda decidido defintivamente o meu sentido de voto não me sinto minimanente inclinado a dar o meu aval a esta reestruturação. Bem sei que o candidato II reviu algumas das posições do candidato I. Eu é que ainda não alterei a forma como vejo o Sporting. Não vou votar numa esperança futura nem vou votar pela confiança que tenho ou deixo de ter em quem propõe o plano. Evoco em minha defesa o próprio Bruno de Carvalho.

 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Carta aberta a Bruno de Carvalho

Boa tarde caro Presidente. Como refere o Luisinho, a discussão no núcleo da última roulote tem sido franca, aberta e acesa. Eu sou daqueles que considera que há ainda muitas coisas obscuras que me permitam votar em consciência no próximo domingo. Tudo isto parece muito projeto empresarial, que tão maus resultados deram no nosso clube. Eu que sou empresário e gestor não gosto de ver as minhas coisas tratadas pela via exclusivamente empresarial, no que diz respeito ao nosso Sporting. Não percebo porque não pode apresentar as 3 alternativas que falou a votação, explicando aquela que acha melhor e porquê. Os bancos e outros "investidores" deveriam saber que nesta industria, sim é-o de facto, os sócios/adeptos/simpatizantes, são parte integrante. As SAD têm tendência para esquecer isso. Sei que partilha da ideia de o Sporting manter a maioria na SAD. Mas como o próprio presidente reconhece, há contratos, legalmente assinados, que assumem compromissos que tornam, na prática, essa maioria alvo de chacota e riso. Nós todos, o Sporting, temos visto toda a gente ganhar dinheiro, e muito, e no final temos a maioria do capital e das dívidas. As SAD são a solução neo-liberal para a indústria do desporto e como tal só trazem desgraça aos clubes, i.e. sócios/adeptos/simpatizantes. Escrevo-lhe esta carta porque gostaria que no Domingo me explicasse como é que a direção do Sporting pode garantir aos sócios, não por palavras mas por meios legais, que tudo isto não acaba em mais um cheque em branco. Porque votar a favor só porque me deu a alegria de correr com o Godinho Lopes, que é talvez uma das maiores prendas da minha vida, é pouco. Desculpe, mas é pouco. Até domingo. PC

terça-feira, 25 de junho de 2013

Plano de reestruturação - primeiras notas

Temos estado, aqui na Roulote, a tentar perceber o que significa este plano de reestruturação para o Sporting. Deixo aqui, em jeito se síntese,  umas breves notas das diversas posições para que se possa avançar com o debate, que quer nos blogues quer na imprensa tem sido francamente pobre. Espero ter sido justo com todos os contributos da discussão que temos mantido por e-mail.

1 - É necessário reconhecer que o Plano de Reestruturação que vai ser apresentado aos sócios pela Direcção liderada por Bruno de Carvalho é, em muitos pontos, semelhante aos planos apresentados pelas anteriores direcções.

2 - Aparentemente há algumas diferenças importantes face ao que foi apresentado por anteriores direcções, a nível de spreads, prazos, e outras condições mais benéficas. No entanto não deixaremos de estar ligados à máquina durante longos anos. A questão da maioria do capital da SAD é salvaguardada neste momento. Voltar-se-á, porém, a colocar no futuro.

3 -  No essencial, o plano reproduz a lógica dominante no Projecto Roquette. Expropriar o clube e transferir todo o património para a SAD.

4 - A gravidade da situação a que o clube chegou impõe alguma precaução antes de tomar uma decisão definitiva no sentido de voto. Para alguns de nós,  e justamente pela gravidade da situação, o Plano  é aceitável desde que a "marca" Sporting se mantenha no clube e que não seja transferida com a Património e Marketing para a SAD.

5 - Para outros, o Plano, por padecer dos mesmos problemas estruturais dos que foram anteriormente apresentados, reproduz a lógica da suborndinação do Sporting Clube de Portugal a interesses que lhe são alheios e a insistência numa lógica empresarial e mercantil claramente ineficaz e falida. Para estes, valeria seriamente a pena considerar a hipótese da insolvência.

6 - Os sócios deveriam ter a possibilidade não só de votar a favor ou contra o plano que será apresentado, mas de escolher entre as três alternativas que Bruno de Carvalho avançou ontem: reestruturação financeira, plano especial de revitalização, insolvência.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Notas do tempo de uma outra crise

O Sporting é um manancial de surpresas. Quando tem equipas famosas-invencíveis não ganha títulos. Mas quando nós principiamos de dizer que não tem médios, que não tem avançados, que não tem defezas, que não tem...perdão guarda-redes há sempre, é certo e sabido que os campeonatos lhe caiem no papo...
Norte Desportivo, 04-03-1943

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Pedro Baltazar - Best of

1 - O candidato que odeia o clube - Março 2011
Pedro Baltazar apresenta-se como o candidato da ruptura inteligente. Para efectuar essa ruptura traz consigo Pedro Santana Lopes, o homem que iniciou formalmente o desmantelamento do clube e deu início ao projecto Roquette. O homem que lançou o mais miserável referendo da história do Sporting em que convidava os sócios a matar duas modalidades desportivas do clube. O homem que instaurou a 13ª quota e deixou o clube com menos 15 mil sócios. O homem que usou o clube como trampolim político. Baltazar, recorde-se, lidera a Nova Expressão, agência de meios e publicidade, que tem na Controlinveste de Joaquim Oliveira o seu maior e quase único cliente. Pedro Baltazar que, recorde-se, obrigou a direcção anterior a comprar as suas acções ao dobro do preço que elas valiam no mercado, de modo a não ter qualquer prejuízo com a sua saída da SAD. Mas mais grave do que tudo isso, como se não chegasse e não fosse vergonhoso  é Baltazar concorrer à presidência de uma instituição cujo papel na gestão da SAD não só recusa como despreza.

2 - Negócios da China - Dezembro  2011
As acções da SAD andavam a ser negociadas aí na casa dos oitenta e poucos cêntimos. Mas eu, génio das finanças, fui fazer as complicadas contas e dividi os 4.930.000 euros pelas 2.645.000 acções. Deu 1.99. Isto é, o Sporting comprou as acções ao Baltazar a praticamente dois euros. Isto é, mais do dobro do preço de mercado. Não sei a quanto é o grande "sportinguista" - como disse em tempos um ilustre centurião (é ver nos arquivos da Roulote, amigos) - as comprou mas, com certeza, não deve ter perdido dinheiro 

3 .  Fissuras - Dezembro 2011
"Constatamos que fizemos uma má avaliação da possibilidade de, no actual contexto, poder vingar um projecto empresarial que seja uma base sólida de sustentação para vitórias desportivas. Temos a firme intenção de voltar a investir no Sporting no futuro, reafirmando a nossa profunda convicção de que as SADs devem ser dirigidas por quem de facto investe e está disponível a participar de forma relevante na sua estrutura accionista, seguindo os melhores modelos das sociedades desportivas europeias”.

Notícias do cerco ou a vez de Baltazar

A empresa Nova Expressão SGPS, propriedade do antigo candidato à presidência dos leões Pedro Baltazar, avançou com uma ação de penhora sobre a Sporting SGPS no valor de cinco milhões e meio de euros, relativa à venda de ações da SAD leonina acordada em Dezembro de 2010 entre as partes. Na altura, o Sporting comprometeu-se a pagar dois euros por ação do lote que a empresa estava a vender ao clube, dando como garantia de pagamento o passe de Daniel Carriço, então avaliado pela totalidade da dívida.

Duas ou três notas rápidas. Baltazar foi candidato à presidência do Sporting e não parece, com toda a legitimidade, ter abdicado das suas ambições. Diz que é um grande sportinguista. Ainda me lembro do tempo da campanha eleitoral em que mentes brilhantes defendiam a perda da maioria do capital da SAD para Balatazar porque estamos na presença de uma "posição sportinguista". Entre o bolsista e o sportinguista já sabemos para que lado é que pende o coração de Baltazar.  Este grande sportinguista,  dizia, resolveu accionar uma penhora sobre o SCP num momento em que se prepara uma restruturação financeira. A Direcção anterior negociou, com este tipo,  uma recompra de acções da SAD a dois euros cada uma. Faz lembrar o negócio do Cavaco com o BPN. Quem é que se lembra da última vez que as acções do Sporting valeram dois euros em mercado? O Carriço, cujo passe avalizava a totalidade da dívida, foi transferido, segundo consta, por 750 mil euros. O assunto não devia estar já resolvido?  Pode ser que a auditoria também esclareça qualquer coisa a este respeito.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O futebol como laboratório - Istambul

Já aqui tínhamos chamado a atenção para o papel dos adeptos de futebol e na construção da versão egipcia da Primavera Árabe. Ou seja, nem todos os adeptos e apreciadores da modalidade são alienados culturais, desligados do mundo que os rodeia. Na Turquia, essa tradição de intervenção das claques na vida social e política é antiga. Para dar um exemplo caricato, algures no passado adeptos do Besiktas e do Fenerbache colocaram de lado as suas diferenças para lutar em conjunto contra a caça à baleia. I shit you not. Os recentes protestos naquele país, que se iniciaram em Istambul e entretanto se estenderam a outras cidades do país. mostram um outro lado desta realidade. Um lado que também nós por cá conhecemos: as tácticas policiais de repressão e controlo dos adeptos de futebol classificados, genericamente, como categoria social perigosa. Longe das câmaras de televisão, todas as técnicas repressivas que agora são utilizadas contra os manifestantes nas praças turcas, já haviam sido testadas nos adeptos. No caso português esse parece, apesar de tudo, e apesar de não ser uma dimensão desprezível,  ser o lado menos gravoso do que se vai passando no mundo do futebol. A constituição das SAD's e os esquemas de circulação de capital entre aquelas, fundos, bancos e empresas de construção fazem, também em Portugal, do futebol um laboratório privilegiado a partir do qual se podem interpretar processos que se estendem para outras esferas da vida e que daí provenientes também procuram colonizar o futebol, subtraindo-lhe algumas das características que o tornam num mundo à parte. Como dizia o outro, alienado é a tua tia. Vale a pena ver com atenção o artigo linkado em baixo. Pedíamos desculpa pela interrupção e voltaremos à emissão normal logo que possível.

Yet the recent demonstrations have seen a remarkable solidarity among fans. Traditional enmities have been put aside to fight the common enemy of the police. Opposing fans have been glimpsed arm-in-arm in scenes that would have been unthinkable only a week ago.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O cerco

O cerco à nova direcção do SCP tem vindo a apertar-se nos últimos dias. Não falo dos dois ou três blogues que se opõem à direcção liderada por BdC com a mesma intensidade com que defendiam aquela coisa que estava lá antes. Para além das negociatas dos empresários, meio motivadas por razões políticas - contribuir para o descrédito de BdC - e meio económicas - aproveitar o estado em que se encontra o clube para fazerem os negócios que querem ou esperam fazer sem grande oposição - temos assistido nos últimos dias a um rol imenso de personalidades a opinarem sobre o SCP. Começou com o FCP. Continuou com esse grande lateral esquerdo que é Joãozinho que se acha no direito de mandar bitaites sobre o Patrício. Vai prosseguindo com notícias manhosas com periodicidade diária na imprensa da especialidade. Agora chegou a vez os tipos do Cercle de Brugge virem mandar umas bocas sobre o William Carvalho. Em circuntâncias normais nada disto mereceria grandes comentários. Todavia, aquilo que se vai observando é que todas as estruturas, organizações, agentes e palhaços vários ligados ao antigo regime fazem uma perninha no circo que se tenta montar em torno do Sporting. Isto não significa que BdC esteja a fazer tudo bem e que seja simplesmente a vítima de uma cabala. Mas é necessário relativizar algumas questões deste dia-a-dia estupidificante face à forma como muita gente vai trabalhando para destabilizar o clube. A resposta ao cerco não tem necessariamente de ser a mentalidade de cerco. O Porto paga, todos os dias, com a alma os títulos que essa mentalidade lhe deu. Nunca serão mais do que aquilo. O nosso caminho tem de ser o da transparência e da verdade. Manter os sócios informados sobre o que se vai passando é mais de meio caminho para assegurar a transformação que todos desejamos.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Subsídios para a política de comunicação

Dá-se demasiada importância à comunicação, mas também não se pode desprezá-la. Pinto da Costa sacou nos últimos dias um daqueles comentários que deixa toda a gente nervosa. Diz o friticultor que Rui Patrício é o único jogador do Sporting que podia jogar no Porto. Bruno de Carvalho deu uma resposta à altura, ou seja, deu desprezo. O mesmo não se pode dizer de Rui Patrício.  São céleres os jogadores da bola nas conferências de imprensa a repartir o mérito e a culpa pelo "grupo". Ora, alguém devia explicar ao Rui Patrício, já que ele não é capaz de dar respostas à altura (sem colocar em causa a competência do homem para defender a nossa baliza), que o que ele devia ter dito ao Pinto da Costa não era que é sempre bom ouvir elogios. E já que nunca vamos ouvir um jogador da bola, um profissional, a dizer que nos tripeiros corruptos nem pensar em jogar, podia pelo menos dizer que as opiniões de presidentes de outros clubes não lhe interessam e que valoriza sobretudo a confiança dos seus colegas, do treinador, e dos dirigentes e adeptos do Sporting. Uma chapa três do tipo vamos continuar a acreditar enquanto for matematicamente possível.

Figuras de quem não quero ser consócio (7)

Na perspectiva de colaborar na campanha de unificação do Sporting que a nova direcção se propôs levar a cabo, pensava que esta secção iria ter de encerrar. Ilusão! Há bastantes potenciais candidatos a figurar neste espaço que não conseguem manter o bico calado. 
Espero, para bem do Sporting, que não me dêem mais pretextos...

foto de A Bola

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fusão da Património e Marketing com a SAD

Por estes dias, o antigo poder pede consenso enquanto faz oposição. Não tenho nada contra. Sempre gostei de barulheira e estrilho e acho que é o sintoma de uma democracia saudável. No geral, porém, aqueles que apelam ao consenso procuram por essa via conduzir o clube às suas posições. Um pouco desonesto mas nada de especial. Nem vale muito a pena discutir.

Uma, outra nota, antes de passar ao essencial. Bruno de Carvalho devia popupar-nos àquelas tiradas meio melodramáticas do "peço desculpa aos sócios do Sporting por não cumprir o que prometi. Prometi dedicar-me 24 horas por dia e só  dedico 20. Durante as outras 4 tenho que dormir". Não só é desnecessário como releva falta de organização. Ó Bruno então vê lá se te organizas melhor para ver se consegues dormir pelo menos 6 horas por dia. Outra que também não me caiu muito bem foi o "o terceiro elemento da estrutura sou eu". É perfeitamente legítimo que o seja, tal como é perfeitamente aceitável que não dê o nome que saltou fora. O que não é aceitável é que usando do tom melodramático e do facto consumado não explique o que aconteceu para a mudança de planos, num plano, aliás, que nem sequer era assim tão fundamental.

Dito isto, e sendo-me os "problemas" comunicacionais relativamente indiferentes, é preciso chamar a atenção para algo de fundamental. Descongeladas as relações com a banca, isto é superado o primeiro obstáculo, tendo sido tratada a questão do treinador - ainda dá polémica, mas daqui a 15 dias já ninguém se lembra do Jesualdo - vem aí o verdadeiro teste do algodão, para perceber quem, de facto, é Bruno de Carvalho e o que pretende para o Sporting. Ainda que não esteja marcada a AG está a circular na net um documento que supostamente detalha o plano de fusão da património e marketing com a SAD. Relembro que nós, aqui da roulote, tal como Bruno de Carvalho, votámos contra este projecto em sede de Assembleia Geral. Parece que agora vai ser novamente apresentado aos sócios, desta feita por Bruno de Carvalho. Parece, segundo o Leoninamente, de onde tive acesso a este documento, que o novo projecto é menos oneroso para o clube. Ainda não tive tempo para verificar.

Não posso, todavia, deixar de notar duas ou três coisas. O documento está no site, na secção das Investor Relations, mas a nova direcção não se dignou a enviar o projecto por e-mail aos sócios. E ainda hoje recebi um mail com a entrevista ao Leonardo Jardim. Para ser absolutamente sincero estou-me relativamente a cagar para o Leonardo Jardim, mas votei no Bruno de Carvalho para que este tipo de merdas não continuassem a acontecer. É OBRIGAÇÂO desta direcção, sobretudo tendo em conta a forma como ganhou as eleições, de manter os sócios ao corrente de todas as decisões fundamentais para o futuro do clube. Em segundo lugar espero mesmo que a AG não seja marcada à última hora e que haja tempo para os sócios poderem debater o plano em causa. Finalmente, espero que haja uma boa justificação para este plano voltar para cima da mesa. A ver vamos.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Um Verão Tranquilo

À medida que o passado se vai desvanecendo, espera-se que o futuro não demore muito tempo a chegar. Consumada a saída de Jesualdo Ferreira, é fundamental que as bases para a próxima época sejam rapidamente clarificadas. O ideal seria que até ao final do mês fosse apresentado o novo treinador - parece que Leonardo Jardim vai ser anunciado amanhã - e dois ou três reforços fundamentais. Como sempre falta um defesa-esquerdo e um ou dois avançados. Jefferson e Ghilas são os nomes de quem se fala. Wilson Eduardo pode regressar. Se até dia 31, dia em que pode decorrer uma AG com vista a apresentar aos sócios o plano de reestruturação financeira, a questão do treinador e dos reforços estivesse resolvida teríamos um Verão absolutamente entediante, no melhor sentido do termo. Os outros que alimentem  o circo das especulações e das transferências da imprensa desportiva. Depois, com mais calma, era arranjar colocação para os excendentários. Seria um defeso propício a um bom arranque de época.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Jesualdo

Idealmente Jesualdo Ferreira deveria continuar a ser o treinador do Sporting. Esta minha vontade baseia-se numa ou duas ideias muito simples. Ao contrário de muitos que passaram pelo banco do Sporting nos últimos anos não é um novato e, sem ser um génio, percebe qualquer coisa de futebol. Os resultados mostram isso. Numa época normal Jesualdo estaria a lutar pelo seu posto de trabalho. Numa época como a que o Sporting teve parece o salvador da pátria. A estabilidade é importante. Quando se advinha que algumas das principais equipas do futebol português se preparam para mudar de treinador, a sua continuidade poderia ser uma arma competitiva importante, numa época que se advinha difícil.

Apesar deste meu desejo, e passando do plano dos desejos para o das possibilidades, a continuidade de Jesualdo depende, antes de tudo o resto, da sua disponibilidade em ocupar um lugar na nova estrutura do Sporting. Se Jesualdo pretender manter o pleno dos poderes e funções com que foi contrato por Godinho Lopes, a nova direcção do Sporting deve proceder à sua dispensa. Há muito que sucessivos presidentes do Sporting se têm tornado reféns dos treinadores. Não é preciso relembrar a história toda. Urge acabar com esse problema. Resolvê-lo é tanto mais fácil quanto Jesualdo é simplesmente um tipo competente. Nem especialmente bom, nem especialmente mau. Nem quente, nem frio. O problema é que o professor se tem em tanto melhor conta quanto mais se tornou num símbolo da oposição à nova ordem de coisas no Sporting. Na realidade, a Jesualdo não pode, de nenuma forma, ser oferecido o destino do futebol do Sporting: contratações, dispensas, programação, formação, etc. Ele, como qualquer outro treinador, tem que ser parte de um colectivo. Não há homens providenciais. Não há milagres. A única coisa que a nova direcção deve fazer é defender o projecto para o qual foi mandatada e não se deixar sequestrar por quaisquer pressões exteriores ou urgências inevitáveis. Se Jesualdo quiser colocar os interesses do Sporting acima dos seus próprios interesses pode ter um lugar no futuro do clube. Se optar por assegurar o seu poder, sem compreender que as condições que determinaram a sua entrada se alteraram, deve sair. Não é o Sporting que se tem de adaptar a Jesualdo. É Jesualdo que se deve adaptar ao Sporting.

terça-feira, 16 de abril de 2013

O Riki, o antigo presidente do CFD do Sporting, nem sequer é capaz de preencher o seu IRS

O presidente executivo do BES Investimento, José Maria Ricciardi, fez três correções às declarações de IRS, num montante que totaliza mais de 1,5 milhões de euros.

De acordo com o «Correio da Manhã», o banqueiro alterou as declarações de IRS relativas aos anos de 2009, 2010 e 2011. No primeiro dos três anos, em 2009, José Maria Ricciardi terá feito uma correção de 376 mil euros. No ano seguinte, voltou a fazer uma correção de 567 mil euros e em 2011 o ajuste foi de 554 mil euros.



quinta-feira, 11 de abril de 2013

União Sportinguista!

Estamos finalmente a assistir ao cair da máscara que as tenebrosas figuras que andaram a dirigir o Sporting usaram nestes últimos 17 anos. A máscara que lhes permitiu entrar no Clube e levá-lo ao estado desgraçado em que se encontra hoje.
Todos somos potenciais vítimas deste golpe desesperado: os que, julgando-se impotentes, foram saindo do Sporting ao longo desses anos, não renegando nunca a sua paixão clubística; os que, certamente de boa fé, arranjaram mil argumentos para defender a linha dominante, certamente arrependidos face aos resultados que geraram; os que lutaram e lutam incansavelmente para o denunciar.
Enfrentamos todos o mesmo desafio: resistir para que o o nosso CLUBE subsista.
A porta está aberta para entrarmos de novo no nosso Sporting. Falta entrar. Na nossa própria casa de onde fomos, paulatina e vergonhosamente, todos sendo expulsos.
O Presidente Bruno de Carvalho tem, por um conjunto invulgar de circunstâncias, o perfil para nos franquear a porta e retomar o controlo do que é nosso (e dele!). Terá, imagino, de limar arestas, terá de engolir o coração, driblar o adversário, talvez até fingir ou forjar mesmo um penálti. Mas, é certamente um aluno rápido e é ele que tem agora a chave. E já demonstrou, sem margem para dúvidas, que é nosso e quer estar connosco.
É em Bruno de Carvalho que temos de confiar para incentivar e preservar a União Sportinguista.
É urgente que esta união não seja de modo algum quebrada. É a questão mais vital neste momento, como, de resto, sempre foi, mesmo para o bando que andou a destruir o Clube ao longo destes anos. Está demonstrado de forma clara que a maioria dos sócios do Sporting queria, afinal, esta união, que Bruno de Carvalho é neste momento o seu rosto inequívoco e que é esta união que amedronta os abutres. A roquettada sobreviveu porque conseguiu ir forjando uma unidade na desunião.
É preciso que eles percebam que o Sporting é —como foi sempre— os Sportinguistas que o compõem. Nem mais nem menos. Sem eles, os abutres vão ficar com uma mão-cheia de coisa nenhuma, a deambular, sós, pelo deserto.
É preciso que eles entendam isto. Não é difícil...

Estou com Bruno, mas...

Ou percebi mal ou a conferencia de imprensa serviu só como arma de negociação. Acho pouco. Cheirou-me mais a Bruno que perdeu as eleições do que a Bruno que sabe por onde anda. Mas isso não quer dizer que não seja este o caminho necessário percorrer. Só quer dizer que a história mostra que sem preparação para a luta se prefere a capitulação, veja-se a subserviência face à troika. Para seguir este caminho o general, eleito por ter uma solução, tem que ter mais do que dizer que o inimigo é mau. Quem já sabia não ficou a saber mais, quem não sabia ficou com medo.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Três notas sobre os acontecimentos do dia ou "tudo está dado como garantia"

1 - Bruno de Carvalho anunciou a auditoria de gestão. Aquela que será porventura a mais emblemática medida do novo período que se espera que se tenha iniciado no clube foi finalmente anunciada. Não se pode considerar o cumprimento de uma promessa mas antes a reafirmação da intenção de a levar a cabo, ainda sem prazos definidos para o lançamento do concurso para a sua realização e para a entrega do relatório. Espera-se que estas questões sejam clarificadas em breve. A auditoria parece, contudo, ser a grande arma negocial junto da banca. Talvez o silêncio conivente com o passado seja a moeda de troca mais valiosa para a renegociação em curso.

2 -  Observou-se durante todo o dia uma guerra de informação e contrainformação, possivelmente indicativa de se ter chegado a um ponto de ruptura nas negociações. "Que fique claro que nem tudo o que é noticiado é verdade. Mais cedo ou mais tarde, os sportinguistas vão saber o que se passou nas negociações." disse, segundo o Correio da Manhã, Bruno de Carvalho. No Público, uma fonte do clube garantia que os 40 milhões anterioremente acordados para fazer face a necessidades de tesouraria no próximo ano e meio não seriam suficientes. Na mesma notícia, este empréstimo acordado ainda com Godinho Lopes, teria agora de ter como contrapartidas o abandono da intenção de realizar a auditoria,  e ainda, segundo outras fontes estaria em causa a entrada de dois admistradores nomeados pela banca na SAD. Face a estas propostas, e segundo o Jornal de Negócios, Bruno de Carvalho teria ameaçado com a demissão, tendo-se também colocado a possibilidade de um Plano Especial de Revitalização, para o qual basta o acordo com um credor e que a ser implementado supenderia o pagamento de todas as dívidas. Numa outra versão da história,  Bruno de Caravalho teria "ameaçado" a Banca com um AG onde a proposta seria apresentada aos sócios para serem eles a aferir da sua razoabilidade. Na Edição da Noite da SIC N, uma outra "fonte", presumo que bancária, ripostou com outra versão da história. 28 milhões de empréstimos para o próximo ano e meio. Seguidos de uma redução para metade da dívida bancária, de 240 para 120 milhões de euros, que teria como contrapartida a tranformação de títulos de dívida em instrumentos de capital. Ou seja, e se bem percebo, uma espécie de VMOCS, ou seja, se o Sporting não pagar as acções passam para os credores. O que falta nesta última versão dos acontecimentos são as contrapartidas exigidas ao Sporting. Uns dizem que as negociações continuam. Outros que acabaram em insultos. Outros ainda que chegaram a um impasse. Bruno de Carvalho acabou o dia a dizer que apenas as maturidades estão a ser negociadas. Acrescentado:"Quem ler as contas auditadas do clube percebe que está tudo dado como garantia. Por muito dinheiro que entre no Sporting, se as pessoas não quiserem, não há nenhum. É a situação que vivemos”. Ou seja, já não há nada. Nem dinheiro para pagar salários nem património para oferecer como garantia. O terreno foi completamente minado. 

3 - "Não sou um mero sócio. Sou presidente do Sporting e da SAD, tenho com isso um conjunto de deveres de sigilo. Não vou poder, de facto, dizer tudo o que queria, mas esse dever de sigilo não será para sempre" Face ao impasse das negociações, parece que esta conferência de imprensa, o anúncio da auditoria e a ameaça de submeter as propostas dos bancos aos sócios são as grandes armas negociais de Bruno de Carvalho.  No ponto em que nos encontramos o Sporting tem muito pouco a perder. Na pior das hipóteses vamos para os distritais. A banca que aposta na táctica do terror que tão bons resultados tem dado um pouco em toda a parte confia no poder do medo. Na pior das hipóteses ficam com um prejuízo de 400 milhões, um estádio inútil nas mãos e a raiva de 3 milhões de pessoas. É fazer as contas como dizia o outro.

Terrorismo financeiro

Aquilo que Ricciardi e os seus amigos não conseguiram nas urnas procuram conquistar por via da força. Depois de terem levado o clube a uma situação financeira insustentável preparam-se agora para uma longa e já esperada campanha de sabotagem económica e financeira. Desconheço os termos exactos em que decorreram as negociações e o conteúdo das exigências que estão a ser feitas à nova direcção do Sporting Clube de Portugal. Presumo que em jogo estejam três coisas. Por um lado, impedir por todos os meios a auditoria de gestão que foi desejada por quase 65% dos votos nas últimas eleições, somados os valores das votações da lista de Bruno de Carvalho e da Lista Independente para o Conselho Fiscal. Em segundo lugar, tomar pela força pelo menos a SAD. Em terceiro lugar, forçar uma situação de instabilidade a tal ponto que a nova direcção não possa concretizar o seu programa, saindo assim rapidamente descredibilizada.

No momento do voto, não tinha ilusões sobre este cenário. Esperava talvez que demorasse um pouco mais a concretizar-se. Mas Daniel Sampaio avisou rapidamente que a Hidra queria regressar ao poder em três meses. Mais do que no terreno desportivo o futuro do Sporting vai-se decidir nos próximos meses no campo económico e financeiro. Entre o NOSSO clube e os jogadores, treinadores, dirigentes e instalações, não tenho dúvidas de que o fundamental será salvar o Sporting da rede de interesses e parasitas que o colonizaram desde 1995. Se a situação chegar a um ponto em que a recém-eleita direcção do Sporting se veja obrigada a suspender o pagamento da dívida terá todo o meu apoio. Nós podemos ficar sem o Bruma, o Patrício, o Estádio e a Academia. Eles ficam com o nosso ódio eterno e 400 milhões na mão. O core-tier 1 talvez saia prejudicado. Haja coragem para enfrentar o terrorismo bancário. Eles não me desprezam mais do que eu os desprezo a eles.

A confirmar-se este cenário, a única resposta que Bruno de Carvalho pode dar, e aquilo que espero que ele faça logo à tarde, é anunciar uma auditoria de gestão. Nós vamos para os distritais, eles vão presos. Puta que os pariu! Aqui não mandam mais.

terça-feira, 2 de abril de 2013

"O Sporting é nosso outra vez!"

O meu estado de felicidade hoje não tem limites! Começou de facto uma era nova para o Sporting. O Presidente Bruno de Carvalho tinha razão: "O Sporting é nosso outra vez!"
É que não foi só ele que se sentou no banco hoje. Fomos todos nós. Este é um acto que vai marcar todo o seu mandato profundamente. A vitória de hoje, o futuro do Sporting começou aí.
Ah! e o jogo de hoje foi uma vitória sem espinhas, contra as várias equipas adversárias que estavam em campo...
Que grande noite!!!

domingo, 24 de março de 2013

O desafio para nós e para ele: vencer o futuro

Não posso deixar de me regozijar com a eleição de Bruno de Carvalho. É a vitória do presidente que mais expectativa, muito justamente, gerou nestes últimos anos da história do Clube.
Tem pela frente um desafio (é assim que se costuma dizer...) que não é brincadeira nenhuma.
Entre os vários aspectos em que o desafio se decompõe há um que, particularmente, considero o mais difícil, cuja resolução vai ditar o seu sucesso ou o vai arrumar na galeria dos fiascos.
Trata-se do velho problema da unidade.
Ouço e vejo os festejos pela vitória de Bruno de Carvalho, ouço e vejo alguns comentários de apoiantes da outra candidatura, vejo a alegria de uns e a tristeza e outros e pergunto-me: está o Sporting em condições de aceitar democraticamente o desfecho desta eleição? Como gerar, neste clima de divisão, a unidade necessária? O que vão pensar e fazer as diferentes candidaturas, as inúmeras tendências, as claques, as sensibilidades, os notáveis e demais facções que se foram formando no Clube ao longo destes anos de regabofe roquettista, de desmembramento explícito ou implícito e de quebra de unidade que a acção criminosa dos Roquettes e seus epígonos gerou? Há um Sporting ou uma manta de retalhos de claques e cliques desejosas de protagonismo, que demonstraram, em boa verdade e em inúmeras ocasiões, que se estão cagando para o Clube? Como vão reagir os milhares de Sportinguistas que abandonaram o Clube nestes últimos anos, fartos destes desmandos? E como vão reagir os roquettistas agora que a sua acção foi finalmente calada pela voz das urnas? Há gente que não merece, depois de todos estes anos a "desmandar", permanecer no Clube? Que são uma ameaça para o Sporting? O Sporting, este Sporting, este novo Sporting que queremos e que é nosso, é também deles? O que fazer? Responsabilizá-los criminalmente e expulsá-los do Clube ou continuar a franquear-lhes as portas como se fossemos todos iguais e todos bons rapazes?
No meu entender, vai depender do modo como Bruno de Carvalho souber gerir tudo isto, da sua perspicácia, da sua capacidade diplomática, mas também da sua firmeza e da autoridade que souber conquistar, o sucesso ou o insucesso do seu mandato.
A questão financeira, a restruturação organizativa, a carreira desportiva do Clube são, naturalmente, fundamentais, mas sem unidade, sem os Sportinguistas a falarem a uma só voz, esses problemas não se resolverão, nunca! Não se resolveram até agora porque o Sporting é uma manta de retalhos desde há 15 anos. Com essa voz única, voltando a acreditar no ideal do Sporting tudo se pode resolver a mais breve ou longo prazo. Sem essa voz única a ameaça da extinção do Clube continuará a pairar. A voz única é a única condição para vencer o futuro.
Há desafios para o Presidente e há desafios para o colectivo. Saberá Bruno de Carvalho vencer este desafio, em minha opinião, o único que a ele somente cabe e o único que ele verdadeiramente enfrenta? Saberemos nós responder ao talento que Bruno de Carvalho tenha para segurar a unidade dos Sportinguistas?
Força Bruno!!

A frase

"O Sporting é nosso outra vez!"

sábado, 23 de março de 2013

Preconceito Couceiro

Tenho um preconceito contra alguém que seja presidente do Sporting e que tenha no seu currículo o cargo de treinador do Porto, ou de Manager do Benfica.
Eu confesso que sou preconceituoso, não me vejo a mudar, mas não digo que nunca mudarei. É possível no futuro vir a defender para o Sporting alguém que tenha tido destaque no apito dourado e que seja sócio do Sporting.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Amanhã vai ser assim?


Caros consócios,
Epá! Vão-se mas é encher de moscas!! Esta merda assim não vai lá!!  Vai fazer uns dez anos que eu me expressei assim e me questionei de como era possível vender-se a preço de saldo e em poucas semanas o Quaresma e a maior pérola que passara pelas camadas jovens que rumando a Manchester jamais poderia dar-nos as justas alegrias e quantias. Eram também os primeiros dias no novo estádio. Muitas lojas, serviços e um novo bingo meio americanizado, meio amaricado (como o novo hino que quiseram impingir). Sem tartan, sem pavilhão nem sala de sócios mas com cobertura da chuva, estacionamento  e vigilância. Pus-me então à procura da resposta àquela pergunta. Desde aí pus-me mais vigilante, crítico e exigente. Aos poucos percebia-se o Projeto Roquete. Da promessa de sustentabilidade a partir exploração do património, novas fontes de receita e muito rigor criou-se um labirinto de Creta onde germinaram holdings e imobiliárias e engenharia$ sem qualquer rentabilidade, a não ser para os bolsos de alguns. Com o passar do tempo, sem mais títulos ou finais europeias, o Projeto esfuma-se. A dança de cadeiras, a realidade dos balanços e a resistência do associativismo obrigou o Projeto a ajustar-se. Até hoje. Esse ajuste tem o nome de continuidade. Sem o filão do património, com a banca instalada no cockpit, viraram-se para a capitalização da SAD. Mas mantiveram-se as mesmas ideias que norteavam o Projeto inicial: importação de conceitos e princípios de gestão que podiam funcionar muito bem de onde vinham mas sem qualquer adaptação à realidade do clube e do seu contexto; uma sucessão de líderes com pouca noção de políticas e gestão desportivas; uma visão elitista que corroeu a identidade e um sentido oportunista que foi espartilhando e cavando o clube. A continuidade é isto: O Santana Lopes que duplica as cotas de sócio e acaba com modalidades é o mesmo Soares Franco que sonha num clube sem sócios e só de futebol. O Dias da Cunha que vende a saldo é o mesmo Bettencourt que estoira dinheiro em Pongolle e o mesmo Godinho que vai buscar outra vez Freitas e Duque. O Roquete que se alia com Pinto da Costa é o mesmo Soares Franco que se cala no Apito Dourado; O Roquette que sai a ganhar com a venda das suas ações da SAD é o mesmo administrador, gestor, companheiro, amigo que saiu de barriga cheia. Os mesmos gestores credíveis sem pingo de sportinguismo são o mesmo grupo de notáveis economistas que irão assessorar José Couceiro. A continuidade é o dinheiro continuar a rolar para dentro da SAD - e depois desperdiçado - às expensas do definhamento geral do clube. É isso que o ex-treinador Couceiro propõe: o serviço de entregar a um magnata qualquer o controlo do futebol pelo clube. Não sei em quanto tempo vamos recuperar a grandeza no futebol. Mas se Couceiro ganhar o certo é não voltarmos a recuperar o que ele propõe perder: a identidade e o respeito de um clube centenário onde, para o bem e para o mal, os sportinguistas são responsáveis pelo seu destino. Eu não quero ser um Chelsea, um Dynamo Dresden ou um Cardiff City, que até o seu próprio nome vai vender. A única saída para isto é a ruptura séria.
Bruno de Carvalho a Presidente!

Sem espinhas - Bruno de Carvalho

O meu voto resulta de duas preocupações fundamentais. A manutenção da maioria da SAD e a realização de uma auditoria de gestão. Para além destas duas medidas fundamentais, o critério decisivo é a ruptura com o passado. Por passado entenda-se o Projecto Roquette. Tudo aquilo que representou e todos aqueles que o apoiaram. Tendo em conta estes critérios, o voto em Bruno de Carvalho já estava decidido. E se os debates ajudaram a clarificar alguns pontos, a entrevista de hoje ao Público resolve tudo. Conselho Fiscal Independente e Bruno de Carvalho. Entre a continuidade do abismo certo e a ruptura rumo a um destino incerto, opto claramente, ainda que de forma vigilante, pela incerteza. Que Couceiro foi uma boa merda em tudo o que fez já todos o sabemos. Que se encontra rodeado e apoiado por muitos que são responsáveis pelo descalabro também. Venha de lá o futuro.

Considera que tem um mau currículo para um presidente do Sporting?

Ele foi administrador na SAD do Alverca e, quando foi convidado para ser treinador desse clube, aceitou com alívio, por considerar que era essencialmente um homem do terreno. Já se viu que, quando tem alguma situação de responsabilidade, não fica à vontade, porque é um treinador, mau, mas é um treinador. Ele não é o tipo de homem do terreno que o Sporting quer. Conta histórias, mas ainda não lhe ouvi nada sobre um projecto desportivo de qualquer natureza. Ele disse que começou em Dezembro do ano passado a conversar sobre o Sporting, para começar a preparar uma candidatura, mas nessa data estava ele a negociar com Godinho Lopes o regresso ao Sporting como manager e como treinador. Só não veio para Alvalade porque o presidente do Sporting já tinha um acordo com Vercauteren. Acho que a candidatura dele é uma grande irresponsabilidade. Terá os votos anti-Bruno de Carvalho. E nem trará nenhum valor acrescentado em termos daquilo que é uma estrutura desportiva com sucesso, porque não sabe o que isso é. Não tem passado nenhum. Vejo agora os meus dois adversários a atacarem ferozmente Godinho Lopes e pergunto-me onde é que andavam as críticas deles nos últimos dois anos. Nunca os vi numa assembleia geral, e, se foram, não intervieram. Não saíram da sua zona de conforto para denunciarem o que se estava a passar. Não gosto desta hipocrisia. E é por isso que os sportinguistas me vão dar a vitória. O Sporting merecia outros candidatos e eu merecia outros adversários. Eu, Bruno de Carvalho sócio, tenho pânico do que poderá acontecer se eu, Bruno de Carvalho, candidato a presidente, não ganhar.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Os nomes dos que quiseram calar os sócios!

Eis a lista dos nomes das testemunhas, que constam na providência cautelar apresentada pelo CD, que visava impugnar a AG extraordinária requerida pelos subscritores do movimento "Dar Rumo ao Sporting". Surpreendente?


Nota: para algum distraído, o nome sublinhado concorre a vice-presidente para o CD pela lista C (Couceiro)! É preciso ter muita falta de vergonha, mas isso é algo que infelizmente estas personagem já nos vão habituando...

Fica também o link para o resumo da providência cautelar (fonte: SportingLeaks).

sexta-feira, 8 de março de 2013

João Rocha, o Presidente dos Sportinguistas

Que descanse em paz...


Joao Rocha, o Presidente dos Sportinguistas. por f529022408

"João Rocha foi sempre um Presidente presente e muito próximo dos atletas, dedicando-se especialmente ao futebol, onde ganhou três Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e uma Supertaça, mas não esquecendo as outras modalidades, que muito dinamizou, contribuindo para um dos períodos mais ricos do Clube em termos de conquistas, que atingiram os impressionantes números totais de mais de 1200 títulos nacionais, 52 Taças de Portugal, 8 Taças dos Campeões Europeus de Corta-Mato, uma Taça dos Campeões Europeus de Hóquei em Patins, modalidade na qual o Clube também ganhou durante a sua gerência, mais duas Taças das Taças e uma Taça CERS.

Nessa altura o Basquetebol e principalmente o Andebol leoninos, também viveram grandes momentos, e no Ciclismo Marco Chagas ganhou duas Voltas a Portugal.
Nesse período o Sporting chegou a movimentar cerca de 15000 atletas em 22 modalidades, com particular destaque para a Ginástica, que atingiu os 3500 praticantes."

quinta-feira, 7 de março de 2013

Golpe no Sporting

Um documentário que tem o mérito de tentar condensar em minutos o que foram 17 anos de assalto ao Sporting Clube de Portugal. Não sei quem o fez mas está de parabéns.
Para todos os sportinguistas, sobretudo os mais jovens, que não sabem o que é ter um presidente decente, e os mais desatentos, que tanto lhes custa ainda a entender o que raio se passou e o que é a continuidade.
Para que tirem ilações e se impeça de haver mais coveiros. Pois se houver será só para atirar a terra para cima do caixão. Sabemos que eles não vêm de pá na mão mas mascarados de experientes gestores rodeados de gente influente e amigos de confiança. sobretudo da banca.

Já não há mais desculpas para isto. Basta.


http://www.youtube.com/watch?v=gU7aE5aD20g&feature=youtu.be
Este é só o 1º capítulo. Podem acompanhar os outros em http://golpenosporting.blogspot.pt/

sexta-feira, 1 de março de 2013

Sai um bónus para os gestores responsáveis

A SAD do Sporting comunicou à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) um prejuízo de quase 22 milhões de euros no primeiro semestre da temporada 2012/2013.No relatório, os leões dão conta de um prejuízo de 21,8 milhões de euros, valor que ascende em 2,8 milhões ao prejuízo registado no período homólogo da temporada transata.O passivo total da SAD cifra-se em 243,5 milhões de euros, enquanto o total de ativos está avaliado em 145,9 milhões.Segundo o mesmo documento, o plantel está avaliado em 45,125 milhões de euros.

Queremos o Paulinho na recepção ao Porto

Um apelo ao nosso presidente.
Visto a sua sensibilidade em ajudar os congéneres na percepção do Sporting, tal como fez com o presidente do Braga, gostaria muito de ver o Paulinho na recepção oficial ao Porto.
Seria uma maneira do presidente mostrar ao seu grande e imaculado amigo o que é o Sporting.

P.s.: este apelo não tem nada a ver com as escutas ilegais do processo apito dourado (ver link), que na realidade  nem sequer existem a nível oficial para o nosso clube.

http://youtu.be/WL8BCAUspp0

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Tiro ao pombo: Carlos Barbosa

O antigo vice-presidente do Sporting, Carlos Barbosa, declarou ontem o seu apoio a José Couceiro nas eleições do dia 23 de março. Em declarações à Antena 1, Barbosa mostrou-se muito crítico em relação aos dois outros concorrentes e defendeu a aposta em Couceiro.

“Penso que pode ser a salvação do Sporting. É um homem de trabalho. um homem sério, capaz de limpar o caruncho que está no Sporting. Já o fez em certa medida ao não apresentar uma lista para o Conselho Leonino e acho que é completamente estúpido dizer-se que é o candidato da continuidade, porque poderá ter de entender-se com a banca. Qualquer que venha a ser o presidente do Sporting, terá de entender-se com a banca”, sublinhou.

Para o ex-dirigente, as alternativas Bruno de Carvalho e Carlos Severino não convencem. “Bruno de Carvalho nunca fez nada na vida, nem sei mesmo se tem emprego, e por isso não lhe reconheço capacidade para dirigir o clube”, sublinhou Barbosa, para quem o antigo jornalista “é boa pessoa mas não tem estrutura para ser presidente do Sporting”.

Cada um que tire as suas conclusões...

"JOSÉ Couceiro, administrador da SAD do Alverca, desempenha desde há uns tempos a função de presidente do Comité de Investimentos de um fundo criado pelo First Portuguese, ligado ao Banco Espírito Santo. Este fundo de investimentos é constituído, para já, por sete jogadores do Sporting."

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

8 anos de responsabilidade

No período eleitoral dei por mim a pensar nos aventureiros que andaram nos últimos anos a governar o clube. Pensei em como desde o final do período de Dias da Cunha, após a aliança com o aprendiz do corrupto, desde que começou a assumir posições de anti democracia societária, que me conheço como opositor do sistema governativo do Sporting.
Independentemente de discordar de algumas posições de gestão desportiva anteriores, desde que voto, ou seja, desde o período de Roquete, o certo é que foi desde o declínio de Dias da Cunha, e nomeadamente desde a sua imposição de sucessão dinástica - a qual veio depois arrepender-se - que me tenho como opositor do sistema.
E feitas em contas já lá vão cerca de 8 anos.
Foi um período que atingiu o auge durante o mandato de Soares Franco. Durante este período nunca votei em Soares Franco e sempre votei contra nas AG'S de venda do património. Não votei JEB nem GL. Não aprovei nenhuma medida destes dois. Nem mesmo o pavilhão em Odivelas, pois agora bem se podia esperar pelo cumprimento de mais uma promessa. A única que aprovaria seria o nome do auditório Joaquim Agostinho.
São 8 anos de oposição consistente e anti-aventureira, da qual me orgulho.
Espero que no futuro o Sporting possa inverter a situação e o rumo da segurança e estabilidade.

Tiro no pé

É deprimente ver o inenarrável Vicente de Moura como vice-presidente para as modalidades na lista de Bruno de Carvalho. Não é eliminatório, mas que custa a engolir custa.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O filme já tem guião

Como se calculava apresentaram-se quatro candidatos. Já não deve aparecer mais ninguém. Couceiro na linha da continuidade bancária a fingir que não o é. Bruno de Carvalho a representar a oposição.O homem que saiu do ventre de Baltasar (o tal que achava que o clube era um empecilho à SAD), Paiva dos Santos, uma candidatura que não o chegou a ser, desiste para passar os votos que nem sequer chegou a conquistar a Couceiro. Resta Severino. Estilo popularucho, um tanto ou quanto desarticulado para um especialista em comunicação, peito feito, promessas para aqui e para a acolá, para chegar a diferentes nichos do mercado eleitoral sportinguista. O homem que achava que Joaquim Oliveira seria o presidente ideal para o Sporting, vai tentar roubar quatro ou cinco por cento dos votos a Bruno de Carvalho a ver se o Ricciardi não tem que comprar uma máquina daquelas que corta o papel às tiras. Os dados estão lançados. Vamos ver qual é o poder do feitiço bancário sobre alguns idiotas a quem chamamos consócios.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Não se passa nada

O sistema comunicacional contemporâneo vive do comentário. E a lógica do comentário colonizou toda a paisagem comunicacional. A notícia já pouco interessa. Nem se percebe muito bem o que é notícia ou não é. Mas, ansiosos por protagonismo, partindo da hipótese "tudo é vaidade", ou ligados a determinadas agendas, são muitos os que se desdobram em comentários sobre tudo e sobre nada. E talvez ainda mais do que na política o mundo do futebol é propenso a alimentar o comentário. Toda a gente tem alguma coisa a dizer. Ora na campanha eleitoral do Sporting, ou melhor nesta fase de pré-campanha, a única coisa que há para dizer é que não se passa nada. Bruno de Carvalho lançou a candidatura. Apresenta amanhã a lista. Os outros dois são uns estarolas. Uns idiotas ao serviço de terceiros. O Dias Ferreira tentou ontem criar um acontecimento, mas não disse nada que muitos não tenham já repetido vezes sem conta. Elogiar ou criticar Dias Ferreira, ou seja comentá-lo, pelo que disse ontem equilaveria a considerá-lo como algo mais do que um vaidoso vira-casacas, pródigo neste tipo de números. Do lado da continuidade, pelos vistos estão à rasca para arranjar um candidato. E é isto. Não se passa nada. As novidades que há estão na gestão desportiva do clube e nas opções de Jesualdo tem vindo a tomar. Mas também não interessa muito. Não se passa nada.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Candidatura Independente (CI) ao Conselho Fiscal e Disciplinar do SCP

Divulgamos...  


Vimos pedir a vossa ajuda na recolha de assinaturas da Candidatura Independente (CI) ao Conselho Fiscal e Disciplinar do SCP. Se pretenderem subscrever a candidatura (acto cujo único compromisso que acarreta é o de ajudar na admissão desta lista ao acto eleitoral), deverão: 
1) Imprimir, preencher e assinar este documento: http://cfdindependente.files.wordpress.com/2011/03/recolha-de-assinaturas-cfedi1.pdf 
2) Fazer "scan" do documento, bem como do BI/CC e do cartão de sócio 
3) Enviar tudo para cfdindependente@gmail.com. 
Como não há ainda a garantia de que a assinatura digitalizada será aceite, pedimos que enviem o documento assinado para a morada Rua Marcos Portugal, nº6- 2º Direito, 1495-091 Algés, ou em alternativa que me contactem para este e-mail, que alguém irá ter convosco para recolher o documento. 
Se for possível angariar mais assinaturas entre os vossos familiares, amigos e conhecidos, agradecemos. 
Notas importantes: 1) Para a assinatura ser válida, é necessário ter a quota de Janeiro paga aquando da verificação das assinaturas (~ 21 de Fevereiro). 2) Para poder votar na AG eleitoral, é necessário ter a quota de Fevereiro paga até ao dia 3 de Março (20 dias antes). 
Poderão consultar toda a informação (lista, programa, historial, etc.) sobre a CI no site http://cfdindependente.wordpress.com/. 
Obrigado e SL 
Francisco Ferro

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

As lutas do Sporting e as lutas do negócio


José Manuel Nobre, sócio do Sporting Clube de Portugal, identificou, no comentário que fez na sessão de esclarecimento sobre a AGE promovida pela Mesa da AG, o principal problema que se observa no interior do nosso clube: "Todos nós sabemos que o que aqui está em jogo, há muito tempo, há muitos anos a esta parte...as duas lutas. As lutas do Sporting e as lutas do negócio". Ainda antes de debatermos as linhas programáticas que podem permitir reerguer o Sporting é fundamental identificar as rupturas que são necessárias levar a cabo. Pouco interessará mudar os nomes se o complexo institucional e financeiro que cercou o clube se mantiver intacto.

Para que esse corte possa ser concretizado é fundamental traçar a anatomia do negócio que colonizou o Sporting Clube de Portugal. Transvestidos de especialistas, foram muitos os que ao longo dos últimos 17 ou 18 anos entraram pelo clube dentro para defenderem, essencialmente, os seus interesses particulares, em detrimento do bem comum que nos une. Em traços gerais, as três esferas onde o conflito de interesses tem sido mais pronunciado dizem respeito à aquisição de jogadores, à negociação dos direitos televisivos dos jogos da equipa de futebol e, finalmente, o acesso ao crédito bancário e a gestão do património. Em cada uma destas esferas, as decisões as sucessivas administrações do clube têm dado prioridade a interesses externos ao clube.

Qualquer candidatura de ruptura deve afirmar, na campanha eleitoral que se avizinha,  a ruptura definitiva com os modelos estabelecidos nestas três esferas. Os fundos de jogadores - dominados no Sporting pela parceria Jorge Mendes BESI -, a Controlinvest - controlada por Joaquim Oliveira - e o consórcio bancário BES e BCP - que tem subscrito a degradação da situação financeira do clube, ao mesmo tempo que tem vindo a assegurar os seus próprios rendimentos - são os rostos institucionais do modelo organizacional que tem vindo a depauperar o clube. As nossas lutas não são as lutas deles. Romper com todos eles é condição necessária para a reconstrução do Sporting Clube de Portugal.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Do populismo e do tachismo ou os "responsáveis"

Discute-se muito por estes dias a oposição entre candidatos e projectos. Ou seja, para muita gente esclarecida é importante antes de discutir os candidatos discutir os projectos que irão ser submetidos ao escrutínio dos sócios no dia 23 de Março. Não podia estar mais de acordo. Todavia, tratam-se de dois elementos da mesma equação. Em tempo de campanha eleitoral é relativamente simples a qualquer um dizer aquilo que julga que os sócios querem ouvir. Parece-me, resumindo, que neste momento, em termos de projecto, os sócios do Sporting dividem-se em duas correntes, quer em, termos desportivos, quer em termos financeiros. Em termos desportivos, e no futebol - que é o que motiva estas eleições -, verifica-se uma oposição entre aqueles que querem uma aposta séria e consolidada na formação e aqueles para quem só será possível ganhar títulos com a contratação de jogadores experientes e de créditos formados. Em termos financeiros, o terreno será disputado entre aqueles que querem manter a maioria da SAD e aqueles para quem um volume significativo de capital externo ao clube é fundamental para garantir o sucesso desportivo mas, sobretudo, a sua sustentabilidade financeira.

Até aqui tudo bem. Podemos estar de acordo com uma ou outra visão do clube, ou até pugnar por uma mistura equilibrada entre as duas posições. Ninguém é mais ou menos sportinguista ou mais ou menos credível por defender uma ou outra coisa. Existem sempre alternativas e cada uma terá as suas vantagens e desvantagens. É aqui que o problema se torna pessoal. É impossível atender aos argumentos de seja quem for se nos abstrairmos do que fez e defendeu no passado. É, por isso, fundamental ter atenção não apenas aos projectos mas a quem os propõe.

Vem isto a propósito do habitual discurso contra o populismo que se ouve um pouco por todo o lado. Quase sempre, e em todas as áreas da vida, o epíteto "populista" ou "aventureiro", que no futebol português se tornou sinónimo de "Vale e Azevedo", é lançado por aqueles que detêm o poder e a influência contra aqueles que se afirmam como alternativa. Seja no contexto de uma mera substituição de dirigentes - o problema não é o projecto mas a credibilidade de quem o implementa, e "eles" são populistas, não têm credibilidade, não são respeitados pelos parceiros - seja no quadro da afirmação de uma alternativa - "eles" vão-nos conduzir ao descalabro com as suas ideias populistas.

Nos últimos dias temos assistido a múltiplas declarações de antigos dirigentes (Ricciardi, Menezes Rodrigues, Santana Lopes) notáveis avulsos e jornalistas diversos (oiça-se o comentário de Mário Fernando, editor de desporto da TSF no Fórum desta semana dedicado ao Sporting) contra a ameça populista e os aventureiros. A questão que me coloco diz respeito à legitimidade de qualquer uma destas pessoas - personalidades, na língua de pau mediática - para fazer comentários sobre seja quem for que se candidate às eleições do Sporting. Ricciardi, por exemplo, nunca disse uma palavra sobre os gastos do clube. Todos os relatórios do Conselho Fiscal elogiaram sucessivamente todos os exercícios que lhe foram submetidos. Na TSF, por exemplo, discutia-se quem deveria ser o próximo presidente do Sporting. Nomes, portanto. Não me lembro, jamais, de ter visto naquela estação, justamente considerada um órgão de referência na comunicação social portuguesa, qualquer reflexão séria sobre os múltiplos aspectos que influenciam a configuração do futebol português. Eles, os supostos responsáveis, são, sem dúvida, os maiores responsáveis pelo estado a que chegou o clube. Mas, pior ainda, são responsáveis pelo estado a que chegou o futebol português.

Em suma. O primeiro passo para uma campanha eleitoral interessante é ignorarmos, olímpicamente, as dicotomias candidato/projecto e sério/populista. Sempre que um dos "responsáveis" saca do "populista" é bastante provável que seja um "tachista".

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Queremos leões, não camaleões!



 

Há princípios dos quais não se pode abdicar. Na vida e no Sporting. Mas, não chega gritar o nosso sportinguismo e dizer que o Sporting é o grande amor. É preciso levar esses desígnios atá ao fim.
O que está em jogo nesta próxima eleição é a opção entre um modelo de gestão do Clube que se arrasta há perto de 20 anos, sem qualquer desvio de rumo, e o levou ao ponto mais baixo da sua história (sublinho e repito: ao ponto mais baixo da sua história) e uma verdadeira alternativa.
Não interessa ir remexer nos baús das recordações do Clube, nem lembrar este ou aquele nome em particular. Interessa apontar O responsável por este escândalo que é a situação actual do SCP. Interessa saber quem sentou o cu na cadeira do poder, deixou essa situação chegar a este ponto e averiguar as causas de tudo isto.
Não foi a "oposição" que assinou os cheques, que mexeu na estrutura organizativa do Clube, que optou por este ou aquele colaborador. Não é à oposição que cabe  unir o Sporting e não foi ela que se revelou incapaz de o fazer. Foi Godinho Lopes. E Godinho Lopes falhou.
Não interessa, tão pouco, falar nas "alternativas", na sua existência ou na sua inexistência. Interessa reter que o Sporting está à beira da extinção defintiva (acontece aos melhores, pode e vai aconteceer ao Sportig se não mudar de rumo...), que a direcção Godinho Lopes falhou, que é preciso encontrar uma solução e que essa solução não pode nunca passar por mais do mesmo, ou seja, Godinho Lopes II, notáveis remix, direcção do croquette recauchutada. A quadrilha que tomou conta do Sporting (é de uma quadrilha que se trata,, no sentido virtual e real do termo!) levou-nos o Clube ao estado comatoso em que se encontra. Aldrabões, vigaristas, sem vergonha, incompetentes, alguns cadastrados, todos agentes de interesses escondidos que puseram uma gravata verde ou envergaram um cachecol apenas para nos enganar. Não basta pintarmo-nos de verde. Há muitos camaleões por aí...
É tudo isto que tem de acabar. Não se deixem enganar e, sobretudo, não se iludam! Não tentem atirar para cima dos críticos e da oposição a culpa dos fracassos. Quem escolhe, decide e implementa a política do Clube são os seus dirigentes executivos.
Falharam.
Foram lá colocados democraticamente, é certo, mas falharam. São eles os culpados directos. Foram eles que tomaram as decisões que nos levaram ao desastre.
É verdade que, como disse, foram lá colocados democraticamente e que a sua actuação tem a cobertura da legalidade democrática que os Estatutos livremente votados determina. É verdade que foram uns quantos sócios que deitaram dentro da urna as chaves que abriram caminho à sua actuação (já não é tempo sequer de levantar suspeitas sobre a legitimidade da votação...)
Mas, o programa sufragado falhou e a incompetência para o cumprir não é culpa de mais ninguém a não ser do CD e do seu presidente. Era ao CD que competia a execução do programa. Nem sequer a qualquer outro órgão social, muito menos aos sócios. O resultado é o que se vê.
Portanto, o que está em causa na próxima eleição é confirmar a sanção sobre a linha de gestão que foi seguida até agora e escolher outra. Diferente.
Se uma nova linha de gestão implica acordar, participar, ouvir, dialogar com elevação, intervir e não delegar poderes em que não merece, então, caros consócios, levantem-se do sofá, participem, e usem o poder que têm, o poder supremo em qualquer estrutura democrática, para mudar. Se não o fizerem, estes mesmos oportunistas ou outros quaisquer vão fazê-lo, por mais ou menos gravatas verdes e cachecóis às riscas que usem para se camuflar, o programa de liquidação do Sorting será o mesmo, a história repetir-se-á e estaremos todos, daqui a mais ou menos tempo a lamentarmo-nos de novo do mesmo. Esta é a última oportunidade para mudar.
Não tenham a mínima dúvida: a mudança, é certo, começa em cada um de nós. Mas, não foram os críticos (por muita crítica e por muita oposição que tenham feito) que levaram o Sporting ao estado em que está. Nem poderia ser porque as decisões da direcção foram sempre tomadas com a força de ser poder, muitas vezes contra as críticas dos críticos ou em oposição à oposição. Foram as forças que comandam e comandaram Godinho Lopes que usaram o seu poder executivo. Não foi a oposição que falhou. Foi Godinho Lopes.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O pior presidente do Sporting de sempre!!



Foi-se! 
Enterre-se e enterre-se quem o lá meteu...


A narrativa de ontem e os resultados de hoje

Concordo com o ponto de vista e as preocupações expressadas pelo Luizinho no post anterior. No entanto, eu vou um pouco mais longe...
O problema que ele aqui refere tem duas leituras possíveis, a do lado da direcção (de quem se poderá esperar tudo porque se trata de gente capaz de tudo!) e outra do lado dos que a ela se opoem.
É que, se é certo que a base da oposição ao actual CD se alargou, com tanta asneira que foisendo feita  ao longo deste mandato, não deixa de ser verdade que estava na cara!
A narrativa (como agora se diz) não variou, é, desde o início, exactamente a mesma. Até agora, no exacto momento da queda. E essa narrativa foi sancionada por uns milhares de votos. Durante a última campanha os alertas foram lançados, as "soluções" foram questionadas, os golpes baixos foram denunciados. Quem é que não os ouviu ou não quis ouvir?
A verdade é que cada voto em Godinho Lopes foi um voto a mais (não levo em linha de conta, nem do método fascista e inconstitucional que permite a um candidato com uma expressão residual ganhar uma eleição nem tão pouco as golpadas que se diz terem acontecido nos bastidores desta eleição...)
A verdade é que houve gente que votou em Godinho Lopes, mesmo vendo que mentia com quantos dentes tem na boca. Acharam que era fiável e que os outros não eram. Mentiu ontem, como mente hoje. Usou métodos lamentáveis ontem como continua hoje a fazer. Houve sócios que foram na cantiga de Godinho Lopes.
Recordem o ar seguro de si com que Godinho apresentou os elementos da sua equipa directiva, recordem a pose triunfante com que revelou o treinador escolhido para liderar o futebol, recordem a  expressão gloriosa ao desfiar medidas e soluções, umas atrás das outras, e vejam como estamos. Nada mudou messa sua narrativa desde que o ouvimos em campanha. A pose é a mesma, o discurso tem sido consistente. Ele era e é o último dos credíveis! Vejam porém onde fomos parar. Foi sancionado na altura, e tem continuado a merecer o beneplácito de alguns sócios. Pois, vejam no que deu.
A responsabilidade não é, portanto, só de Godinho Lopes. Para além dos figurões que continuam a perorar sobre o Sporting (tantos "notáveis" já metem nojo!), houve gente, aprendiz de notável, que deu o seu voto a este arruaceiro, incapaz e irresponsável, e que o continuou a apoiar, mesmo perante a evidência da queda inevitável no abismo que hoje se verifica. Abismo de onde não vamos poder sair tão cedo!
Não é por causa dos críticos que o Sporting está como está. É por causa deste CD e dos seus apoiantes. Quem assina o cheque e quem avaliza de algum modo a assinatura é culpado! Os "notáveis" são também, na sua "notabilidade", co-responsáveis pelo descalabro do Clube
O Sporting está cheio destes e de aprendizes de "notável" que precisam de ser castigados e, nalguns casos, corridos do Clube. São tão autores do crime Sportinguista, são tão culpados do estado actual do Clube, como o é Godinho Lopes.
Por isso digo: há duas leituras para a expectativa de tempos conturbados num futuro próximo. Uma  tem a ver com o estertor previsível do bando do CD. À medida que forem perdendo o ar vão dar mais coices. Mas a outra é a que decorre da inevitável necessidade de pedir contas pelas malfeitorias praticadas a este gang que se apoderou desde há anos do Clube e aos seus apoiantes, directos e indirectos, "notáveis", aprendizes de "notáveis", politicamente correctos, passivos, choninhas, etc..
O Sporting só sobreviverá, como instituição sagrada que é, se toda esta gente for liquidada ou, pelo menos, capada!

A cozinha e os bastidores

Sem se perceber muito bem a solução que se vai cozinhando nos bastidores dois indícios preocupantes vão ganhando alguma plausibilidade. Por um lado, o medo de ouvir os sócios. Os mesmos sócios que são os mais fiéis do mundo e a quem se apela para que vão assistir ao encontro com o Marítimo no domingo são os mesmos sócios que se receiam em sede de AG. O argumento do "clima de guerra civil" para não se realizar a AG no sábado é absolutamente inaceitável. Cabe à mesa da AG zelar para que a AG decorra com toda a normalidade e à direcção do clube e à própria SAD assegurar as condiões logísticas, nomeadamente de segurança, para o mesmo evento.
Em segundo lugar, a confirmar-se a demissão em bloco de todos os órgãos sociais do clube, este tem que entrar automaticamente em gestão corrente. É impossível que quaisquer planos de reestruturação financeira, ou outros, sejam levados a cabo por uma direcção demissionária. A ver vamos. Isto ainda não acabou e as possibilidades de se verificarem mais umas golpadas nos próximos tempos não são poucas.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Se quem ia pagar era o Dínamo de Kiev porque é que o Dínamo de Kiev estava preocupado com a situação financeira do Sporting?

ou, o enxovalho total. É seguir o link. Ontem à noite no Mais Futebol, na TVI24.

A mensagem de um dos membros do Conselho Leonino ao Conselho Leonino


"Caros Conselheiros,

Tenho assistido a diversos emails onde os meus caros estão indignados sobre a eventualidade de não se realizar um Conselho Leonino. O que diriam se fossem apresentados pareceres jurídicos no sentido de não se realizar o tal Conselho Leonino?

Como se sentiriam se não fossem ouvidos relativamente ao caos que se vive no Clube desde 1995, com o culminar neste mandato de Godinho?

Lamento que os distintos Conselheiros Leoninos não tenham estado presente para assistir a um dos actos mais vergonhosos da História do Sporting Clube de Portugal.

Após alguns pareceres jurídicos bem pagos e fundamentados onde se quer evitar a todo o custo dar a voz aos Sócios.

Assisti ontem à cultura do medo orquestrada e coordenada, com o mesmo objectivo de evitar a realização da Assembleia Geral. Há muito tempo que todos sabemos que a Direcção controla grupos de adeptos através da oferta de bilhetes e demais regalias. Ontem tivemos elementos que usaram do insulto e da coacção, com a total conivência dos serviços do Clube.

Não existiu controlo de entrada aos sócios, a grande parte dos seguranças da prosegur contratados para esse dia misteriosamente não se encontravam no local onde se encontraram os desacatos. É fundamental averiguar perante o funcionário Eng Carlos Miguel quais foram as ordens que teve e para ele esclarecer a verdade do que aconteceu e quem esteve envolvido no “plano” de segurança para este dia.

Isto não é o Sporting e é fundamental para o futuro que a situação não passe em claro.

Relativamente ao discurso do Conselheiro Nicolau Santos, onde não quer ver o evidente e refere que são necessários “factos muito concretos e particularmente dolosos da instituição”.

Pergunto-lhe se estes factos isoladamente ou em conjunto não excessivamente concretos e particularmente dolosos:

Demissão do Vice-Presidente da Direcção Carlos Barbosa;

Demissão e imputação de 7 crimes ao ex-Vice da Direcção e actual arguido Paulo Pereira Cristóvão;

Ausência de tomada de posição por parte do Sporting em relação à acusação feita a Paulo Pereira Cristóvão;

Demissão do vogal da Direcção Duarte Galhardas;

A queda de toda a estrutura para o futebol;

A contratação de 4 treinadores para época e meia de mandato;

Prejuízos de 46 milhões de euro em 2011/12, apenas na SAD. Após prejuízos de 44 milhões no ano anterior;

Um passivo consolidado e acumulado superior a 450 milhões de euro;

A ausência de rumo e projecto para inverter a situação financeira do Clube.

O património mais valioso do Sporting continua a ser os seus Sócios. Existe medo de ouvir os sócios?

Andamos há 17 anos a ouvir a história do “ou nós ou o caos”. Infelizmente para o Clube o nós e o caos são as mesmas pessoas.

Como em qualquer Instituição, sem RESPONSABILIZAÇÃO, nunca existirá futuro.

No universo Leonino e neste órgão há muitos responsáveis por acção e omissão do estado a que chegou o Clube.

Meus caros, cegos são aqueles que não vêm, mais cegos são aqueles que não querem ver as evidências.
O vosso vínculo não é em relação ao candidato A, B ou C. O vosso vínculo é com o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, ou com o que resta dele.

SL,

Luís Pires"

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A desunião faz a força

Este CD e o seu chefe não têm remédio. O comunicado do CD sobre os incidentes de hoje durante a sessão de esclarecimento dos membros da MAG é a prova final do que este órgão pretende, e pretendeu desde sempre, fazer: colocar os sportinguistas uns contra os outros. O comunicado é uma vergonha sobre outra vergonha. É de uma irresponsabilidade total.
Querem "justa causa", ai está ela! Temos um CD incendiário e irresponsável. Só por isso merece ser imediatamente demitido.
O Sporting merece (muito) melhor.

Justa Causa

Se, de facto, se confirmarem os rumores de que o Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal interpôs uma providência cautelar contra a Mesa da AG, por forma a impedir a realização da AG exigida por mais de 800 sócios, não se pode convocar outra AG alegando como justa causa a vergonha que esta providência representa para o associativismo leonino e para a democracia no clube?

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Conflito de interesses e relações com accionistas

A partir da página 25 do relatório e contas da SAD para o exercício de 2011/12 encontramos uma longa lista referente à implementação das Recomendações do Código de Governo das Sociedades da CMVM. Na parte IV da recomendações, referente ao Conflito de Interesses e relações com accionistas verifica-se um contraste curioso.  A Recomendação IV 1.1 (p. 35) "Os negócios da sociedade com acionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art.º 20º do Código dos Valores Mobiliários, devem ser realizados em condições normais de mercado."foi adoptada.


 A recomendação IV 1.2., a recomendação imediatamente seguinte, não foi adoptada. Consta da mesma que "Os negócios de relevância significativa com acionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação,  nos termos do art.º 20º do Código dos Valores Mobiliários, devem ser submetidos a parecer prévio do órgão de fiscalização. Este órgão deve estabelecer os procedimentos e critérios necessários para a definição do nível relevante de significância destes negócios e os demais termos da sua intervenção."

A justificação para a não adopção desta recomendação surge na página 72 do relatório.

 III.13 Descrição dos procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de
fiscalização para efeitos da avaliação prévia dos negócios a realizar entre a sociedade e
titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam em qualquer
relação, nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários.

Os negócios de relevância significativa com acionistas titulares de participação qualificada, ou
com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art.º 20º do Código
dos Valores Mobiliários, foram e são submetidos ao parecer prévio do Conselho Fiscal.
 

Embora não estejam previamente definidos os procedimentos e critérios aplicáveis à
intervenção do Conselho Fiscal neste âmbito, sempre que estejam em causa transações a
realizar entre a sociedade e titulares de participação qualificada ou entidades que com eles
estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários o
Conselho de Administração envia ao Conselho Fiscal informação suficiente sobre a transação
que se pretende efetuar, designadamente do ponto de vista de estratégia, legal e financeira,
bem como sobre o impacto da transação na situação financeira da Sociedade, sendo tais
transações discutidas em reunião do Conselho Fiscal.



Portanto, sempre que existam dúvidas quanto ao conflito de interesses, essas dúvidas são previamente enviadas ao Conselho Fiscal. E quem integra o Conselho Fiscal da Sociedade que gere o nosso futebol?

Presidente:   Eng.º João Manuel de Melo Franco
Vogais Efetivos:  Dr. José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi,  Dr. Paulo Jorge Duarte Gil Galvão André
Vogal Suplente:  Dr. Jorge Salema Garção José de Mello

Em baixo e para quem tenha dúvidas, a lista de cargos que o Dr. José Maria Espiríto Santo Silva Ricciardi desempenhou noutras sociedades cotadas em bolsa ao longo dos últimos cinco anos.

Vogal Efetivo – Dr. José Maria Espírito Santo Ricciardi
Qualificações académicas: Licenciatura em “Sciences Economiques Appliquées”, no
Instituto de Administração e Gestão da Faculdade de Ciências Económicas, Políticas e
Sociais, Universidade Católica de Louvain - Bélgica. 

Actividades profissionais exercidas nos últimos 5 anos: Presidente da Comissão
Executiva e Vice-Presidente do Conselho de Administração do BANCO ESPÍRITO SANTO
DE INVESTIMENTO, S.A. (BESI), membro da Comissão Executiva do BANCO ESPÍRITO
SANTO (BES), Presidente do Conselho de Administração do BES INVESTIMENTO DO
BRASIL, S.A. (BESI Brasil) e Presidente do Conselho de Administração da Espírito Santo
Investment Holdings Limited. Integra como vogal, o Conselho de Administração da
ESPÍRITO SANTO FINANCIAL GROUP, S.A., da Espírito Santo International S.A. e do BES
Africa, SGPS, S.A., assim como o Conselho Geral e de Supervisão da EDP – ENERGIAS
DE PORTUGAL, S.A.
Nº de ações do Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD de que é titular: 11.400
ações. (correspondentes a 0,029% do capital da sociedade)

Figuras de quem não quero ser consócio (4)