segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Desejo de Ano Novo

Para o ano de 2013 não vale a pena desejar títulos e conquistas para o futebol principal do Sporting, é (matematicamente) IMPOSSÍVEL! O título mais próximo, a acontecer, só para meados de 2014! É triste!
Por isso sugiro um desejo simples e fácil de concretizar pois depende somente de nós, sócios do Sporting:

 (nota: ainda que aprecie a mensagem, é pena que se ande a pintar o muro alheio) 

Feliz Ano Novo!

domingo, 30 de dezembro de 2012

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

When the going get's tough

Sempre que as coisas apertam lá vem o Zé Maria Ricciardi mandar uns bitaites. Provalemente, no intervalo entre o tempo que passa nos tribunais a responder a acusações de fraude fiscal, aquele que dedida a mandar dinheiro para off-shores e o resto do tempo que passa a tentar desmentir na imprensa suspeitas de tentativas de influenciar o poder político. Vem hoje o nosso homem do BES e vice-presidente do conselho fiscal - que certamente não tem nenhuma responsabilidade no estado a que as finanças do clube chegaram, afinal ele é só o vice-presidente do conselho fical - dizer que a "equipa tem sido ridícula". E se é verdade que muitos dos jogadores têm estado abaixo das suas capacidades o que dizer de Ricciardi? Talvez que o seu próprio desempenho no clube, nos diversos cargos que ocupou tem sido rídiculo e que uma boa parte do estado em que o clube se encontra se deve à sua ridícula participação dos órgãos sociais do Sporting e da SAD e à forma como tem subscrito e apoiado a ridícula administração que tem vindo a destruir o clube. Se bem que muitas das suas actividades profissionais no sector bancário o possam eventualmente levar à prisão, a falta de sentido de ridículo ainda não é crime.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A compaixão entre mim e o Presidente da Mesa da Assembleia Geral


Há em mim uma estranha e triste serenidade de quem assiste a uma queda anunciada. Foi, no entanto, perturbador ficar impávido perante o despudor domingueiro de Godinho. Como é possível alguém que lidera um Projecto que jamais fez atempadamente um diagnostico que fosse o correto vir agora reclamar da sobre-abundância de diagnósticos e da ausência de soluções?!!! O Sporting é a prova viva de como é impraticável encontrar soluções a partir de pressupostos e diagnósticos sistematicamente errados. 

Mas vamos ao pior. Não nego que Jesualdo tenha feito um bom trabalho em Torres Vedras ou que ao Izmailov e grande parte do plantel lhe apeteça sair dali para fora. Mas sejamos clarividentes: ter um treinador lampião, contratado por palpite, a treinar os outros treinadores numa função que nunca exerceu e vender o nosso melhor jogador ao clube que melhor “olho” tem para contratar e enganar papalvos não é um pequeno passo para resolver o que seja mas um salto gigante para a conquista do campeonato da incompetência em gestão do futebol profissional, do qual somos campeões europeus sem nunca lhe dar a devida importância .

Mas vamos ao pior. Como é que se consegue chantagear os sócios na base de que, por ter colocado o clube em eminente falência, sem dinheiro para pagar salários, estes têm é que calar e comer um mandato que já perdeu toda a legitimidade?! Godinho explica. Estamos a pagar 4 treinadores principais em simultâneo e não há dinheiro para organizar umas eleições?! "Diga essa chefe, que o medo ou o caos pega sempre".

Mas vamos ao pior. Chegámos ao ponto em que se escuta um Manuel Serrão ou um lampião e reconhece-se-lhes a razão. Senti compaixão pelo Eduardo, pois percebi que ele percebia isso; Começa a ser entediante defender a honra do clube por mera obrigação de circunstância. Godinho segue à risca a máxima do “mudar para que tudo fique na mesma”; só que, azar, tudo fica muito pior. Serrão, no final, apelidou-lhe do anti-Midas: tudo o que ele toca vira lixo. Pode ser um exagero, mas a maneira como ele se dirigiu aos sócios e ao Eduardo “do restaurante” revela mais uma vez a matéria de que é feito e a chafurdice que ele acha que lhe é permitido.

Eduardo Barroso tem de perder o medo

Via A Norte de Alvalade

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O regresso do Terminator...

Porque no te callas?...

"Hoje já é tarde..."

Vale a pena ler este desabafo sobre o que é a gestão de Godinho Lopes.
Uma tristeza. Mas como diz o autor "é tempo de começar de novo."

Acabar com o medo

Acabar com a chantagem com que, pelo menos desde Soares Franco, as sucessivas direcções do Sporting têm vindo a sequestrar os sócios do Sporting Clube de Portugal tem que, necessariamente, ser o primeiro passo para a construção de uma qualquer possibilidade de recuperação do nosso clube. Sobre Godinho Lopes e os seus argumentos nada tenho a acrescentar. Mas não posso deixar de salientar que qualquer administração que responda, antes de tudo, a entidades externas à própria instituição que serve não serve para a organização que supostamente administra. Para além da teia de interesses que se apoderou do Sporting nas últimas duas décadas, neste momento são sobretudo três os grupos de interesses que dominam, e que por isso mesmo explicam, a tragédia a que temos vindo a assistir. Em primeiro lugar, os bancos. Em segundo lugar, a Controlinvest e Joaquim Oliveira. Finalmente, e em terceiro lugar, o conjunto nebuloso de fundos de jogadores que emprestaram jogadores ou adquiriram parte dos passes nos nossos atletas. É na conjugação triangular entre o esforço do serviço de dívida, a suborninação aos interesses da Sport Tv e por essa via a subjugação ao FC Porto, e uma política desportiva desenhada para a circulação de capital mais do que para a construção de um plantel de futebol consistente que se pode compreender o processo que nos leva a estar onde estamos. Godinho Lopes é directa e primeiramente responsável por este estado de coisa. E quando diz "ou eu ou o caos" aquilo que nos deveríamos interrogar é sobre a forma como o planeamento financeiro tem sido levado a cabo - lembra a alguém dizer a meio da época que faltam 45 milhões até Junho? - e, SOBRETUDO, porque é que os credores do Sporting apoiariam alguém que dá provas de incompetência a uma escala que é inadjectivável? E porque é que esses mesmos credores se opõem, liminarmente e à priori, a qualquer outra possibilidade de administração do clube?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Não convence

Na entrevista de Godinho Lopes, ontem na RTP Informação, terá marcado pontos. Enfrentou os problemas de caras, lidou com as polémicas com alguma destreza, diria, com alguma frieza, apelou aos sócios e dirigiu-se-lhes muitas vezes (com inegável habilidade) olhos nos olhos, aproveitando o olho da câmara. Diz-se determinado mas não teimoso, diz que tem um projecto, diz que a situação financeira do Sporting está consolidada. No fim do ano (daqui a menos de duas semanas!) dirá como. Fala de um ciclo de 3 anos. Falta um para estar tudo bem.
Os do costume vão exultar com a a entrevista, os outros vão detectar as incoerências óbvias e continuar sem respostas. Os problemas, esses, vão crescer.
A verdade é que lhe vimos a mesma determinação durante a campanha eleitoral, vimo-lo defender com o mesmo afinco colaboradores que foram ficando sucessivamente pelo caminho e vimo-lo usar a mesma retórica da falta de alternativa para explicar o seu próprio voluntarismo, cujos resultados estão à vista.
A entrevista terá, neste aspecto, marcado pontos, como disse.
Godinho Lopes foi esperto e baixou significativamente a fasquia. Os problemas do Sporting resumem-se agora a uma conjuntural má prestação da equipa de futebol. O resto é tudo maravilha.
Resta saber o que pensam os Sportinguistas sobre tudo isto, resta saber se o "único" problema que afecta hoje o Sporting (os maus resultados) tem uma única explicação (os próprios maus resultados!) e resta saber também o que vai acontecer a Godinho Lopes se o único problema que realmente existe persistir. A mim Godinho Lopes não convence.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Só para que nunca se esqueçam...

Foram 7 na peidola!!!!!



Dar Rumo ao Sporting e a AG por vir

Anda-se por aí e lêem-se coisas. Uma das mais chocantes diz respeito à ausência de sentido democrático e de espiríto de união daqueles que afirmam, à partida e sem mais e para simples efeito demagógico, que sem alternativas assumidas votam Não a uma destituição da direcção. A esses convém lembrar que nada impede a direcção em funções, e eventualmente destituida, de concorrer a um novo escrutínio e até mesmo de o vencer. A marcação de novas eleições nesta altura, independentemente do seu desfecho, traria ao clube vantagens consideráveis. Tendo em conta que todos os argumentos usados por Godinho Lopes candidato foram anulados pela gestão de Godinho Lopes-presidente, - treinador, estratégia desportiva, gestores desportivos, membros da direccção, estratégia financeira - a direcção não tem, no presente, legitimidade democrática. Se, porventura, e miraculosamente, Godinho Lopes vencer novas eleições renova a legitimidade e fica com carta verde para prosseguir o eventual rumo que possa eventualmente ter. Se perder, dando lugar a outras soluções os seus proponentes ficam com tempo para preparar a próxima época desportiva e, mais importante, outro tipo de meios para ponderar a melhor forma de responder aos dramáticos desafios financeiros que se anunciam. Neste momento, e em relação à marcação de eleições os posicionamentos dos sócios do Sporting não se dividem entre aqueles que são a favor e os outros que são contra este ou aquele. A linha de clivagem fundamental no interior do nosso clube é entre aqueles que defendem a clarificação e a união e aqueles que pugnam pela confusão e pela divisão.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Rua Godinho Lopes, rua!!!!!!!!!!!!

Renuncia Godinho, renuncia. 
Se não renunciares, ainda há a hipótese de saires a bem, ao abrigo do Artigo 42º dos Estatutos
Sais a bem ou sais a mal. Mas sais! 
É que não te queremos mais no Clube, Godinho!
Não tens o que é preciso para estar à frente do Sporting Clube de Portugal, Godinho! 
Vai-te embora Godinho!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Sinais do tempo

A quantidade de piadas "aquáticas" que surgiu logo após saber-se que o jogo de ontem não se iria realizar dá que pensar. Este humor mais ou menos bacoco, põe a nú a situação do Sporting, mas trai, no entanto, os seus autores.
1- Regista-se a real fragilidade da situação actual do Sporting, alvo consensual desta surpreendente onda de piadolas. A imagem do Sporting derrete-se até com a chuva.
2- Um "grande" mede-se também pela sanha que suscita.
3- Interrogo-me sobre a razão que terá levado os "humoristas" e escolher o Sporting e a não fazer antes "humor" com, por exemplo, o encerramento do túnel do Grilo, a interrupção da circulação do Metro, com os "acidentes rodoviários e engarrafamentos caóticos nas saídas da capital" ou com as muitas dezenas de chamadas que os bombeiros tiveram de atender. Tudo isto teve muito mais graça...
4- Revela-se neste episódio uma ânsia doentia em denegrir o CLUBE, custe o que custar.
5- Constata-se contudo que os nossos adversários continuam a temer o Sporting, a ponto de lhe atribuirem a capacidade de comandar os elementos da natureza.