Mais ideias construtivas
Deverá portanto optar-se pela total recusa da emissão de VMOCs como solução financeira do Clube, devendo ser pensada, se algum dia se revelar possível, a recompra das acções em bolsa, com as seguintes condições:
- Recompra, a 5 euros, das acções ainda detidas pelos Sócios que participaram na primeira oferta pública (quota suplementar)
- Recompra a valor de bolsa ou ao valor nominal das restantes acções no mercado
- Criação de clausulas estatutárias que obriguem a SAD ao mesmo tipo de divulgação de informação pública a que está hoje obrigada
Como alternativa deverá promover-se uma operação que alivie a tesouraria do Clube. Duas opções a considerar:
- Emissão de empréstimo obrigacionista, remunerado à taxa fixa de 3%, com prazo de 3/4 anos
- Criação de um fundo, remunerado à taxa fixa de 3%, usado para comprar dívida do Clube à banca. O fundo seria criado com remuneração garantida e não teria prazo de vencimento definido. Deverá ser garantida alguma liquidez às unidades de participação
Num período de 3 anos esta operação, num montante de cerca de 40 M.€, permitiria:
- Poupar entre 0,5 e 1,1 M.€ em juros, face a um juro bancário de 3,5% ou 4,0%, ou mais em caso de subida repentina das taxas de juro
- Desafogar a tesouraria num montante superior a 10 M.€, devendo garantir-se que a maior parte deste valor é usado para redução do restante passivo bancário
- Envolver Sócios e Adeptos numa solução não fracturante, sem venda da SAD, e remunerando o investimento
- Remunerar parte do juros em serviços Sporting, tentando aproveitar um possível efeito fiscal
O investimento seria por exemplo de apenas 1.000 €, para 40.000 investidores (Sócios ou adeptos).
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