Realizou-se dia 28 de Maio de 2008, uma AG Extraordinária proposta pelo Conselho directivo do SCP.
Da ordem de trabalhos constava um ponto único. Ver aqui.
O resultado da votação foi de 63,71% Sim, e 36,29% Não.
Não havendo maioria de 2/3 na referida votação a proposta foi chumbada.
CONDUÇÃO DA ORDEM DE TRABALHOS
A condução da ordem de trabalhos correu de forma profundamente lamentável.
Um dos primeiros oradores, sócio Dias Ferreira, apresentou-se com um discurso que o próprio anunciou demorar cerca de 24 minutos. Após esgrimir argumentos com o presidente da mesa, alegou o facto de em seu favor cinco sócios inscritos terem abdicado dos seus tempos de intervenção. A negociação de «minutos» prosseguiu durante alguns instantes, que acabou numa decisão do presidente da mesa em conceder ao sócio em causa metade do tempo concedido. Ia a intervenção já ultrapassando largamente o tempo estipulado, quando o presidente da mesa interrompeu afirmando que estenderia o tempo em mais quatro minutos na sequência de mais uma desistência em favor do orador.
Cerca das 23,30 horas, foi entregue à mesa um requerimento que prescindia da palavra dos sócios ainda inscritos que não a tinham usado, passando de imediato à votação.
A confusão nos longos minutos que se seguíram, resultou na tentativa de votação de braço no ar do requerimento, frustrada pela impossibilidade dos serviços a conseguírem concretizar.
Neste longo período ninguém usou da palavra.
Entretanto deram entrada na mesa outros dois requerimentos, que não foram sujeitos a votação. Facto para o qual não houve nenhuma explicação.
Posteriormente o presidente da mesa tomou a decisão de conceder um minuto a cada um dos ainda inscritos, mas abrindo a votação de imediato.
Acto contínuo, uma grande maioria dos sócios desloca-se para a zona das urnas a fim de exercer o direito de voto, por um lado, sendo que por outro, ainda alguns sócios tentavam usar da palavra.
Acredito que o presidente da mesa, pessoa pela qual tenho consideração, fará uma reflexão destes acontecimentos para que os evite no futuro, a bem da dignidade e grandeza que o órgão máximo do nosso Clube merece
Sobre os vergonhosos acontecimentos de ontem na AG ver ainda:
Visão Leonina e
King Lizards.
Recordo finalmente a intervenção conclusiva da AG. Foi de
Vasco Lourenço, que revoltado dizia que o modo como a AG foi conduzida não só foi uma vergonha, como não foi inocente. Penso não estar a mentir se disser que o capitão nem sequer estava inscrito para falar e subiu espontaneamente ao palanque. Por oposição, Soares Franco quando instado pelo Presidente da Mesa da AG sobre a sua disponibilidade para deixar algumas palavras à AG, depois de contados os votos, com o sportinguismo, o entusiasmo, o desejo de transparência e acountability, o carisma e a vontade de união que o caracteriza declinou com um singelo" não".
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