Em síntese, o projecto propunha adaptar o Sporting aos novos ventos futebolísticos que sopravam da Europa. O plano passava por dotar o clube de uma estrutura empresarial e profissional, ao mesmo tempo que apostava, através da rentabilização do património, na regularização da dívida ao fisco e Segurança Social, na construção de um estádio e uma academia. Tudo para tornar o clube sustentável, com soluções e independente dos resultados desportivos.
Década e meia depois, o panorama é deprimente. Um passivo bancário a rondar os 300 milhões de euros, um serviço de dívida que desvia importantes recursos do futebol, uma crise desportiva na modalidade motora do clube que afasta os sócios e adeptos e, com eles, directa ou indirectamente, receitas fundamentais. E da grande riqueza patrimonial de 1995 sobeja muito pouco.
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