O protesto que hoje era para hoje ter tido lugar em Alvalade resultou em mais um deprimente momento de circo corporativo, se assim pudermos designar a coisa. Como muito bem refere o Leão da Estrela, numa posta intitulada "O barril leonino", quem com ferros mata com ferros morre. Foi a isso que assistimos hoje em Alvade e não a qualquer demonstração de espiríto clubístico. Para os mais esquecidos, será necessário recordar o papel instrumental, assim ao estilo de braço armado, que a Juventude Leonina teve na demissão de Dias da Cunha e de José Peseiro. Não só pelo comportamento no estádio, mas também pelas performances que a claque ofereceu em duas assembleias gerais: a que decidiu o aumento de quotas, realizada no anfiteatro do Estádio, e no mítico evento do pavilhão Atlântico. O Blog da Bola por sua vez vem aparentemente aclarar um pouco mais a situação: Soube-se ainda, que este volte face da Juve Leo se deve ao facto de alguém, muito bem colocado no actual elenco profissional e que confraternizava com Fernando Mendes, ter prometido ao chefe da claque, caso apoiasse a eleição de Franco, um lugar no Conselho Directivo. Claro que isso não passou de uma promessa que depois foi trocada por um lugar no Conselho Leonino, mas esta também ficou por concretizar e Fernando Mendes não gostou de tanta promessa e tão pouca acção.
Chamamos a estes momentos de circo corporativo porque independentemente do apoio que a claque presta à equipa observamos que, na mesma linha do que acontece com a SAD, cujos objectivos são mais ou menos alheios aos interesses do clube e dos sócios, também a Juventude Leonina parece estar a transformar-se mais numa empresa do que num grupo de apoio ao clube, o que também acontece com o Super Dragões, por exemplo. Vendas de discos e t-shirts e negócios vários (que não serão estranhos ao processo que levou à criação do Directivo Ultras XXI) levam a que a claque se torne numa profissão e num sustento para uns quantos. Isto é, que se autonomize em relação aos seus propósitos originais e que, por isso mesmo, tenha uma agenda muito própria que pouco ou nada tem que ver com aquilo a que poderíamos chamar de bem comum do clube. Quem quer dar poder, e vou ultilizar a palavra, a estes energúmenos, que acolhem no seu seio, e com indisfarçável orgulho e preponderância, um vasto sector de militantes de extrema-direita nazi e racista, devia olhar com maior atenção para o que se vai passando com as claques na Argentina.
P.S. Na posta que linkamos do Blog da Bola faz-se uma referência, que parecendo completamente inverosímil, merecia uma explicação cabal, ou do autor do blog ou da direcção do Sporting: "segundo nos garantiram fontes saídas da estrutura, de Janeiro até Dezembro deste ano, o Sporting gastou em aquisições cerca de 26 milhões de euros."
Chamamos a estes momentos de circo corporativo porque independentemente do apoio que a claque presta à equipa observamos que, na mesma linha do que acontece com a SAD, cujos objectivos são mais ou menos alheios aos interesses do clube e dos sócios, também a Juventude Leonina parece estar a transformar-se mais numa empresa do que num grupo de apoio ao clube, o que também acontece com o Super Dragões, por exemplo. Vendas de discos e t-shirts e negócios vários (que não serão estranhos ao processo que levou à criação do Directivo Ultras XXI) levam a que a claque se torne numa profissão e num sustento para uns quantos. Isto é, que se autonomize em relação aos seus propósitos originais e que, por isso mesmo, tenha uma agenda muito própria que pouco ou nada tem que ver com aquilo a que poderíamos chamar de bem comum do clube. Quem quer dar poder, e vou ultilizar a palavra, a estes energúmenos, que acolhem no seu seio, e com indisfarçável orgulho e preponderância, um vasto sector de militantes de extrema-direita nazi e racista, devia olhar com maior atenção para o que se vai passando com as claques na Argentina.
P.S. Na posta que linkamos do Blog da Bola faz-se uma referência, que parecendo completamente inverosímil, merecia uma explicação cabal, ou do autor do blog ou da direcção do Sporting: "segundo nos garantiram fontes saídas da estrutura, de Janeiro até Dezembro deste ano, o Sporting gastou em aquisições cerca de 26 milhões de euros."
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