terça-feira, 19 de agosto de 2008

O Horror, o Caos, a Loucura e a Degenerescência da Raça

O escândalo que se tem feito à volta da participação da comitiva portuguesa nos JO é um exagero e não tem razão de ser. Ou melhor, tem toda a razão de ser, mas essa razão não se encontra nos resultados. Estes, aliás, correm o risco de ser um dos melhores JO de sempre para a Pátria. Tirando Atenas, em 2004, onde Obikwelu, Paulinho e Rui Silva ganharam medalhas e Los Angeles, em 1984, onde Rosa Mota, Carlos Lopes e António Leitão cumpriram igualmente o feito, as restantes participações portuguesas (com excepção destas duas magníficas excepções onde a Pátria averbou três medalhas Olímpicas) saldaram-se por um total de 0,1 ou 2 medalhas no máximo. Se Nelson Évora subir ao pódio a coisa até fica acima da média. Tendo em conta estes números sugiro à malta que se preocupa exclusivamente com as medalhas que relaxe o nervo. A coisa está completamente dentro do padrão. A esses gostaria ainda de perguntar se o seu interesse pelas modalidades surge uma vez de quatro em quatro anos à boleia do fervor nacionalista, ou se são capazes de me dar mais um ou dois nomes de qualquer uma das modalidades em que o país esteve representado nos JO (isto claro para além dos que lá estão. Exemplo: Algum leitor da Roulote me sabe dizer, sem recurso ao Google o nome de mais duas judocas portuguesas? Ou de mais dois ou três velejadores? Ou seja lá do que for?)?

2 comentários:

Yazalde disse...

Sim, já aprendi que existe uma jessica com medo de competir com as africanas e um miguel que tem uma égua que ganha medos!

Luizinho disse...

Eu perguntava mais por mais um ou dois nomes de cada uma das modalidades que estiveram representadas nos jogos. Isto é, nomes extra-comitiva...