Os juízes da 1ª Vara Criminal do Porto consideraram provado que o gestor - hoje administrador de uma empresa do grupo F. C. Porto - montou um esquema "astucioso" que lhe permitiu, entre 1996 e 1999, movimentar a seu "belo prazer" 20 milhões de contos (100 milhões de euros) e enriquecer ilegitimamente em dinheiros não apurados na totalidade.
O colectivo de juízes deu também como assente que, com o dinheiro e as mais-valias geradas na Bolsa, o gestor emprestou dinheiro ao F. C. Porto (500 mil contos) e a pessoas suas conhecidas como Adelino Caldeira, Joaquim Oliveira e António Oliveira.
ntre os depositantes atraídos por Espregueira Mendes estão vários futebolistas, na altura, do F. C. Porto, António Folha, Rui Barros, Jaime Magalhães, Drulovic, Mielckarsky e Zahovic, bem como personalidades de relevo no mundo empresarial, como Rui Moreira, também familiar do gestor. Provados para o tribunal consta também que, quando o suposto estratagema foi descoberto pelo banco, entretanto adquirido pelo BCP, e as acções foram vendidas, resultou um prejuízo total de 10 milhões de euros.
2 comentários:
Obrigado Luisinho pela chamada de atenção. Vou seguir com atenção o desenrolar do "novelo" para ver até onde isto vai parar.
SL
Grande post.
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