Do mal o menos.
Após duas meias na qual não aconteceram surpresas, só mesmo o rebentar da Rússia - aquele carrossel colectivo é um desgaste enorme, e com arshavin vigiado - a Espanha mostrou que com a sorte nos penaltis tinha ganho um tónico psicológico e não o desperdiçou. Nem a lesão de villa afectou a Espanha. Da Turquia também já se conhecia a força anímica, mas a Alemanha não foi em sensionalismos e fez de Turquia no fim.
Para o fim ficaram duas equipas a jogar em 4-5-1 no qual o meio campo Espanhol, sendo mais evoluído tecnicamente levou a melhor e não deixando jogar a Alemanha, quer pela acertada marcação defensiva e pela velocidade de desmarcação aquando da posse de bola, foi anulando a hipótese da bola chegar à sua área, desse modo afastando o melhor sector Alemão - o atacante - de se enfrentar com o mais fraco sector da Espanha - a defesa. O resto foi torres a decidir.
Uma palavra para o melhor jogador do torneio, o Xavi. E para o melhor jogador da final, para mim o iniesta. (Isto é bom, pois com dois médios centros deste, o Barcelona não necessita de moutinho).
Uma palavra também para o casillas, que foi o melhor guarda-redes do torneio, apesar do golo mal sofrido contra a Suécia, este é um guarda redes a sério, onde a excepção é quando erra e não o inverso, quando se está à espera que se erre. A confiança com uma defesa faz-se sempre com aquele guarda-redes que é destemido a sair dos postes, não falha as bolas e mantém os olhos abertos.
Uma vista para chielini, que deverá ser o grande central da próxima época, e para modric, que deverá ser um médio ofensivo que poderá trazer alguma arte para o futebol europeu futuro.
No fim ganhou a melhor equipa e não a equipa com os melhores jogadores ou o melhor jogador. Percebe-se, o Maradona não veio à bola.
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