segunda-feira, 3 de junho de 2013

O cerco

O cerco à nova direcção do SCP tem vindo a apertar-se nos últimos dias. Não falo dos dois ou três blogues que se opõem à direcção liderada por BdC com a mesma intensidade com que defendiam aquela coisa que estava lá antes. Para além das negociatas dos empresários, meio motivadas por razões políticas - contribuir para o descrédito de BdC - e meio económicas - aproveitar o estado em que se encontra o clube para fazerem os negócios que querem ou esperam fazer sem grande oposição - temos assistido nos últimos dias a um rol imenso de personalidades a opinarem sobre o SCP. Começou com o FCP. Continuou com esse grande lateral esquerdo que é Joãozinho que se acha no direito de mandar bitaites sobre o Patrício. Vai prosseguindo com notícias manhosas com periodicidade diária na imprensa da especialidade. Agora chegou a vez os tipos do Cercle de Brugge virem mandar umas bocas sobre o William Carvalho. Em circuntâncias normais nada disto mereceria grandes comentários. Todavia, aquilo que se vai observando é que todas as estruturas, organizações, agentes e palhaços vários ligados ao antigo regime fazem uma perninha no circo que se tenta montar em torno do Sporting. Isto não significa que BdC esteja a fazer tudo bem e que seja simplesmente a vítima de uma cabala. Mas é necessário relativizar algumas questões deste dia-a-dia estupidificante face à forma como muita gente vai trabalhando para destabilizar o clube. A resposta ao cerco não tem necessariamente de ser a mentalidade de cerco. O Porto paga, todos os dias, com a alma os títulos que essa mentalidade lhe deu. Nunca serão mais do que aquilo. O nosso caminho tem de ser o da transparência e da verdade. Manter os sócios informados sobre o que se vai passando é mais de meio caminho para assegurar a transformação que todos desejamos.

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