O empossado presidente do conselho directivo do Sporting resolveu numa atitude de evolução na continuidade (palavras de alguém da lista dele) incluir uma auditoria às contas do clube, contrariando o que era o seu programa eleitoral.
Esta mudança pode ser vista como um amadurecimento de posicionamento, o que não é caso único nos actuais empossados do mesmo órgão.
A efectivação da promessa de auditoria provoca em muitos sportinguistas um sentimento de satisfação, que poderá advir de finalmente acreditarem que vão ficar a saber a verdade sobre o que se passou na gestão do clube.
No fundo é como ideia transmitida pela alegoria da caverna, só que não vão chegar a sair da caverna e ver as formas na realidade. Esta auditoria, no fundo é meia auditoria. Se fosse o presidente empossado o autor da alegoria da caverna, os habitantes depois de muito protesto não sairiam da caverna, mas para além de verem as sombras das formas, poderiam ver as próprias formas na penumbra.
Sempre há quem diga que é melhor que nada e podem ter razão, é melhor um pobre comer bolos para enganar a fome do que não os ter.
Voltando a auditoria, aliás à meia auditoria, esta não me satisfaz, porque o que defendi e continuo a defender é uma auditoria externa financeira e de gestão. A auditoria financeira pouco vai dizer, limita-se a conferir se os auditores internos cumpriram as regras ou se meteram água no cumprimento desta, apenas apontando irregularidades na forma e possíveis lapsos. Não nos vai dizer se a gestão foi um não negligente, danosa, se a venda do património foi um acto que defendeu os interesses do clube, se o negócio com a opway (do ex-presidente vendedor e comprador) foi transparente, se a comissão para ao amadeu lima carvalho foi transparente, se a passagem da academia para a sad foi no interesse do Sporting, se a gestão das dezenas de empresas criadas durante o roquetismo foi danosa e por ai fora.
Não vamos ter acesso a toda a informação que deveríamos ter, mas como godinho lopes já defendeu que não estava disponível para aferir de toda a verdade, pois não queria ferir susceptibilidades, da minha parte só posso concluir que é porque quer esconder algo e não é com máscaras que se pacifica e se unifica.
Por isto se vê que esta anunciada auditoria, ou meia auditoria, não passa de um golpe de propaganda e é perfeitamente dispensável, pois sempre se poupava algum dinheiro que vai ser deitado fora.
Acrescento que, bruno de carvalho fez bem em não se juntar ao quarteto fantástico, pois de certeza que as pessoas de bem não iriam querer um vale e azevedo de terceira a participar numa auditoria financeira.
Quanto a mim, continuo na minha posição original de defender uma auditoria externa financeira e de gestão a todo o universo do grupo Sporting desde 1995, ou se fosse possível desde o 25 de Abril, pois a verdade não me incomoda.
Esta posição, da auditoria de gestão não é virgem e vem no seguimento da iniciativa lançada pelo movimento ser Sporting, que apresentou após recolha de assinaturas, enviou proposta ao então presidente da mesa da assembleia geral do Sporting, e que nunca chegou a ser concretizada.
Entre os mentores dessa auditoria estão hoje pessoas que "amadureceram" a sua posição, como o actual vogal do conselho directivo do Sporting, pedro da cunha ferreira (ver aqui) e o ex-candidato e actual vice-presidente paulo pereira cristóvão (ver aqui).
Pela minha parte, não amadureci nenhuma posição, ela continua verde, pois o amadurecimento célere, lembra-me a fruta, num instante passa a podre.
P.S.: Esta consulta de informação foi-me profícua, fiquei a saber que no actual conselho directivo apenas a responsável pela juventude tem um número de sócio superior ao do presidente (menos mau) e que até eu, que me fiz sócio aos 14 anos por iniciativa pessoal, sou sócio mais antigo do que o actual presidente do conselho directivo, que tem quase idade para ser meu avô. Deve ter sido por alturas da fé no roquetismo.
Esta mudança pode ser vista como um amadurecimento de posicionamento, o que não é caso único nos actuais empossados do mesmo órgão.
A efectivação da promessa de auditoria provoca em muitos sportinguistas um sentimento de satisfação, que poderá advir de finalmente acreditarem que vão ficar a saber a verdade sobre o que se passou na gestão do clube.
No fundo é como ideia transmitida pela alegoria da caverna, só que não vão chegar a sair da caverna e ver as formas na realidade. Esta auditoria, no fundo é meia auditoria. Se fosse o presidente empossado o autor da alegoria da caverna, os habitantes depois de muito protesto não sairiam da caverna, mas para além de verem as sombras das formas, poderiam ver as próprias formas na penumbra.
Sempre há quem diga que é melhor que nada e podem ter razão, é melhor um pobre comer bolos para enganar a fome do que não os ter.
Voltando a auditoria, aliás à meia auditoria, esta não me satisfaz, porque o que defendi e continuo a defender é uma auditoria externa financeira e de gestão. A auditoria financeira pouco vai dizer, limita-se a conferir se os auditores internos cumpriram as regras ou se meteram água no cumprimento desta, apenas apontando irregularidades na forma e possíveis lapsos. Não nos vai dizer se a gestão foi um não negligente, danosa, se a venda do património foi um acto que defendeu os interesses do clube, se o negócio com a opway (do ex-presidente vendedor e comprador) foi transparente, se a comissão para ao amadeu lima carvalho foi transparente, se a passagem da academia para a sad foi no interesse do Sporting, se a gestão das dezenas de empresas criadas durante o roquetismo foi danosa e por ai fora.
Não vamos ter acesso a toda a informação que deveríamos ter, mas como godinho lopes já defendeu que não estava disponível para aferir de toda a verdade, pois não queria ferir susceptibilidades, da minha parte só posso concluir que é porque quer esconder algo e não é com máscaras que se pacifica e se unifica.
Por isto se vê que esta anunciada auditoria, ou meia auditoria, não passa de um golpe de propaganda e é perfeitamente dispensável, pois sempre se poupava algum dinheiro que vai ser deitado fora.
Acrescento que, bruno de carvalho fez bem em não se juntar ao quarteto fantástico, pois de certeza que as pessoas de bem não iriam querer um vale e azevedo de terceira a participar numa auditoria financeira.
Quanto a mim, continuo na minha posição original de defender uma auditoria externa financeira e de gestão a todo o universo do grupo Sporting desde 1995, ou se fosse possível desde o 25 de Abril, pois a verdade não me incomoda.
Esta posição, da auditoria de gestão não é virgem e vem no seguimento da iniciativa lançada pelo movimento ser Sporting, que apresentou após recolha de assinaturas, enviou proposta ao então presidente da mesa da assembleia geral do Sporting, e que nunca chegou a ser concretizada.
Entre os mentores dessa auditoria estão hoje pessoas que "amadureceram" a sua posição, como o actual vogal do conselho directivo do Sporting, pedro da cunha ferreira (ver aqui) e o ex-candidato e actual vice-presidente paulo pereira cristóvão (ver aqui).
Pela minha parte, não amadureci nenhuma posição, ela continua verde, pois o amadurecimento célere, lembra-me a fruta, num instante passa a podre.
P.S.: Esta consulta de informação foi-me profícua, fiquei a saber que no actual conselho directivo apenas a responsável pela juventude tem um número de sócio superior ao do presidente (menos mau) e que até eu, que me fiz sócio aos 14 anos por iniciativa pessoal, sou sócio mais antigo do que o actual presidente do conselho directivo, que tem quase idade para ser meu avô. Deve ter sido por alturas da fé no roquetismo.
3 comentários:
Esta "meia" auditoria ou auditoria "afinada" só serve para enganar parvos.
Até porque acho que no fim, vai ficar tudo na gaveta...mais uma vez.
deve ter sido não. Foi.
Quem recolheu assinaturas para a auditoria foi o Leão de Verdade, antes de aparecer o Ser Sporting que só foi criado para as eleições d2 2009.
O Paulo Cristóvão não tem nada a ver com o filme, nunca foi mentor de nada, apenas apareceu dois meses antes das eleições para se montar a cavalo do trabalho dos outros.
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