terça-feira, 28 de abril de 2009
Pânico e o barro à parede
O previsível anúncio da recandidatura de Filipe Soares Franco não apanha propriamente ninguém desprevenido. É certo que ainda não se trata de um anúncio oficial mas as notícias não saem por acidente e alguém a terá plantado no Público, um órgão de comunicação de "referência", à espera que desse flores. Entre as flores mais esperadas encontra-se uma candidatura de oposição. Uma candidatura que a "situação" espera que seja um girassol, sempre a rodar em torno do nosso Rei Sol, ou pelo menos do príncipe herdeiro. Ora, se formos a ver bem não percebo o stress que para aí vai nas caixas de comentários, nos blogues e sensibilidades diversas do sportinguismo. As eleições ainda não estão marcadas, a época desportiva está em curso e apesar da notícia de recandidatura de FSF esta ainda não foi oficializada. Nem sei se já está aberto o período de entrega de candidaturas. Acho que o povo chama a isto mandar barro à parede. Objectivamente a candidatura de continuidade também ainda não existe e essa candidatura inexistente também não apresentou nenhum programa. A única coisa que se sabe é que essa candidatura quer desmembrar o clube e espera legitimação eleitoral para o conseguir. Essa candidatura imaginária também ainda não disse o que pretende fazer caso os sócios do Sporting Clube de Portugal voltem a chumbar as propostas de "reestruturação financeira". Como alguém disse, um voto não é um cheque em branco e os estatutos do Sporting também não o tomam como um cheque em branco. Há questões que, de acordo com os estatutos do clube, ultrapassam a esfera eleitoral. Gostaria, neste contexto, de saber para que é que serve o discurso confrontacional do ainda presidente do clube, e ainda não se sabe se futuro candidato, dirigido ao que desrespeitosamente chama de minoria de bloqueio. Imaginem uma família, uma comunidade, um país ou um planeta que considerasse que 30% dos seus membros são dispensáveis e os tratasse como tal. Que imagens é que vos surgem imediatamente na cabeça?
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1 comentário:
Juden: raus!
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