segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A ruptura (ou não)

No que era suposto ser uma linha de continuidade muita coisa mudou. Sairam Carlos Freitas, Soares Franco, Pedro Barbosa e Miguel Ribeiro Telles (as principais figuras dos últimos anos). Já aqui tínhamos referido a solidariedade entre os membros da anterior equipa de gestão do clube e da SAD. Com ferros mataram Dias da Cunha, Meireles e Peseiro, com ferros, mas devagar, morreram às mãos da equipa de Bettencourt.
Neste contexto o que parece ser estrutural no SCP e na SAD não é a troca de treinador. Esta mais parece ser uma consequências das guerrilhas internas, onde Sá Pinto, Nobre Guedes (não esqueçamos que foi o arquitecto da operação financeira que Soares Franco propôs aos sócios) e Salema Garção, para quem se inventou uma nova função no futebol mundial, apenas e só (provavelmente) para o prendar pelos serviços prestados, ocupam os lugares vagos.
Isto é, acabámos de assistir sob o manto da continuidade a mais um golpe palaciano no lugar de Alvalade. As consequências desportivo-financeiras ainda estão por apurar. O projecto de Soares Franco passou numa versão um pouco mais moderada. Acredito que rapidamente, antes do final do mandato, vamos ter a conclusão do projecto financeiro de Soares Franco, embora liderado por outros e beneficiando, com certeza, outros interesses alheios ao SportingCP. Na comunicação o suposto carisma e a entrada à bravo da quinta foi um desastre, que se resolveu com silêncio e dinheiro. Dinheiro que está a ser gasto à bruta. Sobre a política contratações haverá mais para dizer no futuro. A impressão com que fico, das contratações concretas, é que depois de reforços de qualidade duvidosa, para os preços pagos, algo que torna patente não somente o desespero desportivo mas também a falta de conhecimento do mercado e de capacidade negocial, o peso de um falhanço estará nas mãos de Carvalhal. Ou seja, embora mal e porcamente gastos, os 10 ou 15 milhões que agora se vão estoirar garantem uma almofada de segurança à direcção numa época desportiva desastrosa e possibilitam as operações financeiras que todos aguardamos com a expectativa do costume.
E para acabar, mais uma frase feita: é preciso que algo mude para que tudo possa continuar na mesma.

4 comentários:

Anónimo disse...

E que tal mudar o "Luizinho" para o "Luisinho"? A merda (da conversa) é a mesma, mas sempre dá um ar mais actual...

Luizinho disse...

A ver se arranjas uma nova com que te chatear. O nome é Luizinho porque o senhor se chama "Luiz Carlos Ferreira". A doutrina divide-se. É possível encontrar o nome com "s" ou com "z". Independentemente do acordo ortográfico os nomes das pessoas ainda vivas não se vão passar a escrever de modo diferente. Mas tens razão numa coisa, com "s" ou com "z" a merda vai continuar a ser a mesma. E admite lá, tu gostas, não gostas?

Anónimo disse...

Da tua conversa de merda? Confesso que não, acho que cheira mal. É questão de puxar o autoclismo que isso passa... tristes...

Anónimo disse...

Mais um Anónimo a apoiar tantos Anónimos neste blog de revolucionários frustrados... Viva o Sporting!