segunda-feira, 23 de maio de 2011

Vira o disco...

Lembro-me do candidato Godinho Lopes ter dito, durante a campanha eleitoral, com um ar convicto, que se ganhasse haveria uma só voz a falar no Sporting. Era a ele que cabia a palavra sobre a comunicação no Clube. Se calhar lembram-se de o ouvir dizer isto.
Passado tão pouco tempo não se ouve senão a voz de Luís Duque. Duque domina a toda a largura do campo. Ele está pronto para sair, ele sai, ele afinal não sai, ele tem o apoio do presidente, ele nunca se demitirá das suas responsabilidades. Enquanto isto o presidente cala-se, ele que seria a única voz audível no Sporting.
Não se pode deixar de estranhar esta ausência do presidente. E também não se pode deixar de estranhar que, nesta altura, a nova direcção ainda esteja —segundo Duque, porque o presidente mantém-se mudo— a "encontrar o caminho para criarmos uma equipa competitiva [e] uma estrutura forte para a conseguirmos". Pensava que isto já estava tudo tratado... Como Duque ficou, imagina-se que ganhou algo com isso. Vamos ver o que ganhou o Sporting.
Nada disto me parece grande coisa como estratégia do Clube. Verão quente à vista...
O Sporting continua a viver num clima de intriga, de choques de interesses instalados e de birras de dirigentes. Que é feito das promessas eleitorais? Que é feito da voz de comando?

4 comentários:

Anjo Exterminador disse...

Dois artigos com alguma pertinência, fora do tom normal da imprensa desportiva, aqui e aqui.

Luizinho disse...

O incrível é que há pessoas que acreditam que nada se passou e tudo isto não passa de mais uma conspiração da imprensa para destabilizar o Sporting.

Barbosa disse...

Em relação ao Abel, ainda que não seja um "dossier" prioritário, é o mais fácil de tratar! Nunca fui admirador do seu futebol, e também acho que o Sporting não deve ser a Santa Casa, mas acho que já deviam ter renovado assim que se lesionou. Ou caso ele pretenda, incluí-lo na estrutura. Considero-o um gajo honesto e com valor!

Anjo Exterminador disse...

O GL é um pião, não é voz de comando nenhuma. Está a ser comandado. Fez a performance da vida dele ao aparecer como um tipo enérgico, a controlar, comandante, vitorioso. Era (é) mentira!
Só tenho pena (pouca, mas tenho...) dos que foram na conversa dele.