domingo, 22 de maio de 2011
Cardinal sai mas o circo continua
Cardinal foi embora mas o circo assentou arraiais em Alvalade. Parece que Duque já não sai, mas a verdade é que alguém andou a usar os jornais para marcar posições. Assim, de primeira, diria que foi o próprio Duque. A altercação, como alguém refere num comentário ao post anterior, estava relacionada com a saída de Mil Homens, que estará a ser protegido por outras pessoas da direcção, em detrimento de Couceiro. Por outro lado, Paulo Sérgio que devia ser vergastado em pelourinhos por esse mundo fora onde quer que existissem núcleos sportinguistas, também já veio lançar mais achas para a fogueira. O habitualmente reservado e ponderado Abel também resolveu publicamente dar as suas opiniões sobre a saída de Liedson. Não sei se as declarações de Abel correspondem ou não aos sentimentos ao ex-avançado do Sporting, mas revelam sobretudo que as guerras intestinas no clube continuam. Mas outra coisa também não seria de esperar de uma direcção que se construiu com base na sobreposição de interesses particulares, muitos deles conflituantes entre si e quase todos eles conflituantes com os interesses do Sporting Clube de Portugal. O que não se esperava, à semelhança aliás do que sucedeu com a anterior direcção, era que tudo isto saltasse tão depressa dos gabinetes para a esfera pública. Mas lá está: a burro velho não aprende. Era difícil que entre corruptos, arguidos, habilidosos, incompetentes, negociantes, lampiões, vendidos e simples otários as coisas corressem bem . A hidra, hoje em dia, talvez não passe de um saco de gatos.
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