sábado, 27 de fevereiro de 2010

Do Norte para o Sul de Inglaterra

Jim Riordan escreve sobre a falência do Portsmouth.

A football club is far more than those that run and ruin it. The club represent the community, thousands upon thousands of fans throughout the world. Like virtually no other club, Pompey embodies the passion, hopes and companionship of a tight-knit, working-class community that regards the club as theirs. In desperation, these real fans sing "Portsmouth till I die!" and "Please don't take my Portsmouth away". So when the FA does FA for FA (Fans Always), remember that we will not let our club die.

Para quem não sabe, Jim Riordan é uma daquelas personagens que talvez só século XX pudesse ter inventado. Uma personagem se não tão brilhante como o nosso Cândido de Oliveira, pelo menos com uma vida igualmente atribulada e incrivelmente rica. Riordan foi o primeiro europeu do lado de cá da cortina de ferro a jogar na Rússia, no Spartak de Moscovo. Embora não tenha jogado muito, dado que estava na Rússia também por outros motivos. Tornou-se historiador do desporto, tendo publicado numerosas obras sobre a história do futebol russo e sobre futebol e relações internacionais. Escreveu também o Match of Death. Um livro sobre um jogo que decorreu em 1941 na Ucrânia invadida pelos Nazis. Um jogo onde o futebol não era, como diria Shankly, mais importante que a vida ou a morte. Era mesmo, literalmente, uma questão de vida ou morte. Esteve em Lisboa em 2006 para uma conferência e é maluquinho pelo Portsmouth.

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