quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Tiro ao pombo: Carlos Barbosa

O antigo vice-presidente do Sporting, Carlos Barbosa, declarou ontem o seu apoio a José Couceiro nas eleições do dia 23 de março. Em declarações à Antena 1, Barbosa mostrou-se muito crítico em relação aos dois outros concorrentes e defendeu a aposta em Couceiro.

“Penso que pode ser a salvação do Sporting. É um homem de trabalho. um homem sério, capaz de limpar o caruncho que está no Sporting. Já o fez em certa medida ao não apresentar uma lista para o Conselho Leonino e acho que é completamente estúpido dizer-se que é o candidato da continuidade, porque poderá ter de entender-se com a banca. Qualquer que venha a ser o presidente do Sporting, terá de entender-se com a banca”, sublinhou.

Para o ex-dirigente, as alternativas Bruno de Carvalho e Carlos Severino não convencem. “Bruno de Carvalho nunca fez nada na vida, nem sei mesmo se tem emprego, e por isso não lhe reconheço capacidade para dirigir o clube”, sublinhou Barbosa, para quem o antigo jornalista “é boa pessoa mas não tem estrutura para ser presidente do Sporting”.

Cada um que tire as suas conclusões...

"JOSÉ Couceiro, administrador da SAD do Alverca, desempenha desde há uns tempos a função de presidente do Comité de Investimentos de um fundo criado pelo First Portuguese, ligado ao Banco Espírito Santo. Este fundo de investimentos é constituído, para já, por sete jogadores do Sporting."

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

8 anos de responsabilidade

No período eleitoral dei por mim a pensar nos aventureiros que andaram nos últimos anos a governar o clube. Pensei em como desde o final do período de Dias da Cunha, após a aliança com o aprendiz do corrupto, desde que começou a assumir posições de anti democracia societária, que me conheço como opositor do sistema governativo do Sporting.
Independentemente de discordar de algumas posições de gestão desportiva anteriores, desde que voto, ou seja, desde o período de Roquete, o certo é que foi desde o declínio de Dias da Cunha, e nomeadamente desde a sua imposição de sucessão dinástica - a qual veio depois arrepender-se - que me tenho como opositor do sistema.
E feitas em contas já lá vão cerca de 8 anos.
Foi um período que atingiu o auge durante o mandato de Soares Franco. Durante este período nunca votei em Soares Franco e sempre votei contra nas AG'S de venda do património. Não votei JEB nem GL. Não aprovei nenhuma medida destes dois. Nem mesmo o pavilhão em Odivelas, pois agora bem se podia esperar pelo cumprimento de mais uma promessa. A única que aprovaria seria o nome do auditório Joaquim Agostinho.
São 8 anos de oposição consistente e anti-aventureira, da qual me orgulho.
Espero que no futuro o Sporting possa inverter a situação e o rumo da segurança e estabilidade.

Tiro no pé

É deprimente ver o inenarrável Vicente de Moura como vice-presidente para as modalidades na lista de Bruno de Carvalho. Não é eliminatório, mas que custa a engolir custa.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O filme já tem guião

Como se calculava apresentaram-se quatro candidatos. Já não deve aparecer mais ninguém. Couceiro na linha da continuidade bancária a fingir que não o é. Bruno de Carvalho a representar a oposição.O homem que saiu do ventre de Baltasar (o tal que achava que o clube era um empecilho à SAD), Paiva dos Santos, uma candidatura que não o chegou a ser, desiste para passar os votos que nem sequer chegou a conquistar a Couceiro. Resta Severino. Estilo popularucho, um tanto ou quanto desarticulado para um especialista em comunicação, peito feito, promessas para aqui e para a acolá, para chegar a diferentes nichos do mercado eleitoral sportinguista. O homem que achava que Joaquim Oliveira seria o presidente ideal para o Sporting, vai tentar roubar quatro ou cinco por cento dos votos a Bruno de Carvalho a ver se o Ricciardi não tem que comprar uma máquina daquelas que corta o papel às tiras. Os dados estão lançados. Vamos ver qual é o poder do feitiço bancário sobre alguns idiotas a quem chamamos consócios.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Não se passa nada

O sistema comunicacional contemporâneo vive do comentário. E a lógica do comentário colonizou toda a paisagem comunicacional. A notícia já pouco interessa. Nem se percebe muito bem o que é notícia ou não é. Mas, ansiosos por protagonismo, partindo da hipótese "tudo é vaidade", ou ligados a determinadas agendas, são muitos os que se desdobram em comentários sobre tudo e sobre nada. E talvez ainda mais do que na política o mundo do futebol é propenso a alimentar o comentário. Toda a gente tem alguma coisa a dizer. Ora na campanha eleitoral do Sporting, ou melhor nesta fase de pré-campanha, a única coisa que há para dizer é que não se passa nada. Bruno de Carvalho lançou a candidatura. Apresenta amanhã a lista. Os outros dois são uns estarolas. Uns idiotas ao serviço de terceiros. O Dias Ferreira tentou ontem criar um acontecimento, mas não disse nada que muitos não tenham já repetido vezes sem conta. Elogiar ou criticar Dias Ferreira, ou seja comentá-lo, pelo que disse ontem equilaveria a considerá-lo como algo mais do que um vaidoso vira-casacas, pródigo neste tipo de números. Do lado da continuidade, pelos vistos estão à rasca para arranjar um candidato. E é isto. Não se passa nada. As novidades que há estão na gestão desportiva do clube e nas opções de Jesualdo tem vindo a tomar. Mas também não interessa muito. Não se passa nada.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Candidatura Independente (CI) ao Conselho Fiscal e Disciplinar do SCP

Divulgamos...  


Vimos pedir a vossa ajuda na recolha de assinaturas da Candidatura Independente (CI) ao Conselho Fiscal e Disciplinar do SCP. Se pretenderem subscrever a candidatura (acto cujo único compromisso que acarreta é o de ajudar na admissão desta lista ao acto eleitoral), deverão: 
1) Imprimir, preencher e assinar este documento: http://cfdindependente.files.wordpress.com/2011/03/recolha-de-assinaturas-cfedi1.pdf 
2) Fazer "scan" do documento, bem como do BI/CC e do cartão de sócio 
3) Enviar tudo para cfdindependente@gmail.com. 
Como não há ainda a garantia de que a assinatura digitalizada será aceite, pedimos que enviem o documento assinado para a morada Rua Marcos Portugal, nº6- 2º Direito, 1495-091 Algés, ou em alternativa que me contactem para este e-mail, que alguém irá ter convosco para recolher o documento. 
Se for possível angariar mais assinaturas entre os vossos familiares, amigos e conhecidos, agradecemos. 
Notas importantes: 1) Para a assinatura ser válida, é necessário ter a quota de Janeiro paga aquando da verificação das assinaturas (~ 21 de Fevereiro). 2) Para poder votar na AG eleitoral, é necessário ter a quota de Fevereiro paga até ao dia 3 de Março (20 dias antes). 
Poderão consultar toda a informação (lista, programa, historial, etc.) sobre a CI no site http://cfdindependente.wordpress.com/. 
Obrigado e SL 
Francisco Ferro

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

As lutas do Sporting e as lutas do negócio


José Manuel Nobre, sócio do Sporting Clube de Portugal, identificou, no comentário que fez na sessão de esclarecimento sobre a AGE promovida pela Mesa da AG, o principal problema que se observa no interior do nosso clube: "Todos nós sabemos que o que aqui está em jogo, há muito tempo, há muitos anos a esta parte...as duas lutas. As lutas do Sporting e as lutas do negócio". Ainda antes de debatermos as linhas programáticas que podem permitir reerguer o Sporting é fundamental identificar as rupturas que são necessárias levar a cabo. Pouco interessará mudar os nomes se o complexo institucional e financeiro que cercou o clube se mantiver intacto.

Para que esse corte possa ser concretizado é fundamental traçar a anatomia do negócio que colonizou o Sporting Clube de Portugal. Transvestidos de especialistas, foram muitos os que ao longo dos últimos 17 ou 18 anos entraram pelo clube dentro para defenderem, essencialmente, os seus interesses particulares, em detrimento do bem comum que nos une. Em traços gerais, as três esferas onde o conflito de interesses tem sido mais pronunciado dizem respeito à aquisição de jogadores, à negociação dos direitos televisivos dos jogos da equipa de futebol e, finalmente, o acesso ao crédito bancário e a gestão do património. Em cada uma destas esferas, as decisões as sucessivas administrações do clube têm dado prioridade a interesses externos ao clube.

Qualquer candidatura de ruptura deve afirmar, na campanha eleitoral que se avizinha,  a ruptura definitiva com os modelos estabelecidos nestas três esferas. Os fundos de jogadores - dominados no Sporting pela parceria Jorge Mendes BESI -, a Controlinvest - controlada por Joaquim Oliveira - e o consórcio bancário BES e BCP - que tem subscrito a degradação da situação financeira do clube, ao mesmo tempo que tem vindo a assegurar os seus próprios rendimentos - são os rostos institucionais do modelo organizacional que tem vindo a depauperar o clube. As nossas lutas não são as lutas deles. Romper com todos eles é condição necessária para a reconstrução do Sporting Clube de Portugal.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Do populismo e do tachismo ou os "responsáveis"

Discute-se muito por estes dias a oposição entre candidatos e projectos. Ou seja, para muita gente esclarecida é importante antes de discutir os candidatos discutir os projectos que irão ser submetidos ao escrutínio dos sócios no dia 23 de Março. Não podia estar mais de acordo. Todavia, tratam-se de dois elementos da mesma equação. Em tempo de campanha eleitoral é relativamente simples a qualquer um dizer aquilo que julga que os sócios querem ouvir. Parece-me, resumindo, que neste momento, em termos de projecto, os sócios do Sporting dividem-se em duas correntes, quer em, termos desportivos, quer em termos financeiros. Em termos desportivos, e no futebol - que é o que motiva estas eleições -, verifica-se uma oposição entre aqueles que querem uma aposta séria e consolidada na formação e aqueles para quem só será possível ganhar títulos com a contratação de jogadores experientes e de créditos formados. Em termos financeiros, o terreno será disputado entre aqueles que querem manter a maioria da SAD e aqueles para quem um volume significativo de capital externo ao clube é fundamental para garantir o sucesso desportivo mas, sobretudo, a sua sustentabilidade financeira.

Até aqui tudo bem. Podemos estar de acordo com uma ou outra visão do clube, ou até pugnar por uma mistura equilibrada entre as duas posições. Ninguém é mais ou menos sportinguista ou mais ou menos credível por defender uma ou outra coisa. Existem sempre alternativas e cada uma terá as suas vantagens e desvantagens. É aqui que o problema se torna pessoal. É impossível atender aos argumentos de seja quem for se nos abstrairmos do que fez e defendeu no passado. É, por isso, fundamental ter atenção não apenas aos projectos mas a quem os propõe.

Vem isto a propósito do habitual discurso contra o populismo que se ouve um pouco por todo o lado. Quase sempre, e em todas as áreas da vida, o epíteto "populista" ou "aventureiro", que no futebol português se tornou sinónimo de "Vale e Azevedo", é lançado por aqueles que detêm o poder e a influência contra aqueles que se afirmam como alternativa. Seja no contexto de uma mera substituição de dirigentes - o problema não é o projecto mas a credibilidade de quem o implementa, e "eles" são populistas, não têm credibilidade, não são respeitados pelos parceiros - seja no quadro da afirmação de uma alternativa - "eles" vão-nos conduzir ao descalabro com as suas ideias populistas.

Nos últimos dias temos assistido a múltiplas declarações de antigos dirigentes (Ricciardi, Menezes Rodrigues, Santana Lopes) notáveis avulsos e jornalistas diversos (oiça-se o comentário de Mário Fernando, editor de desporto da TSF no Fórum desta semana dedicado ao Sporting) contra a ameça populista e os aventureiros. A questão que me coloco diz respeito à legitimidade de qualquer uma destas pessoas - personalidades, na língua de pau mediática - para fazer comentários sobre seja quem for que se candidate às eleições do Sporting. Ricciardi, por exemplo, nunca disse uma palavra sobre os gastos do clube. Todos os relatórios do Conselho Fiscal elogiaram sucessivamente todos os exercícios que lhe foram submetidos. Na TSF, por exemplo, discutia-se quem deveria ser o próximo presidente do Sporting. Nomes, portanto. Não me lembro, jamais, de ter visto naquela estação, justamente considerada um órgão de referência na comunicação social portuguesa, qualquer reflexão séria sobre os múltiplos aspectos que influenciam a configuração do futebol português. Eles, os supostos responsáveis, são, sem dúvida, os maiores responsáveis pelo estado a que chegou o clube. Mas, pior ainda, são responsáveis pelo estado a que chegou o futebol português.

Em suma. O primeiro passo para uma campanha eleitoral interessante é ignorarmos, olímpicamente, as dicotomias candidato/projecto e sério/populista. Sempre que um dos "responsáveis" saca do "populista" é bastante provável que seja um "tachista".

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Queremos leões, não camaleões!



 

Há princípios dos quais não se pode abdicar. Na vida e no Sporting. Mas, não chega gritar o nosso sportinguismo e dizer que o Sporting é o grande amor. É preciso levar esses desígnios atá ao fim.
O que está em jogo nesta próxima eleição é a opção entre um modelo de gestão do Clube que se arrasta há perto de 20 anos, sem qualquer desvio de rumo, e o levou ao ponto mais baixo da sua história (sublinho e repito: ao ponto mais baixo da sua história) e uma verdadeira alternativa.
Não interessa ir remexer nos baús das recordações do Clube, nem lembrar este ou aquele nome em particular. Interessa apontar O responsável por este escândalo que é a situação actual do SCP. Interessa saber quem sentou o cu na cadeira do poder, deixou essa situação chegar a este ponto e averiguar as causas de tudo isto.
Não foi a "oposição" que assinou os cheques, que mexeu na estrutura organizativa do Clube, que optou por este ou aquele colaborador. Não é à oposição que cabe  unir o Sporting e não foi ela que se revelou incapaz de o fazer. Foi Godinho Lopes. E Godinho Lopes falhou.
Não interessa, tão pouco, falar nas "alternativas", na sua existência ou na sua inexistência. Interessa reter que o Sporting está à beira da extinção defintiva (acontece aos melhores, pode e vai aconteceer ao Sportig se não mudar de rumo...), que a direcção Godinho Lopes falhou, que é preciso encontrar uma solução e que essa solução não pode nunca passar por mais do mesmo, ou seja, Godinho Lopes II, notáveis remix, direcção do croquette recauchutada. A quadrilha que tomou conta do Sporting (é de uma quadrilha que se trata,, no sentido virtual e real do termo!) levou-nos o Clube ao estado comatoso em que se encontra. Aldrabões, vigaristas, sem vergonha, incompetentes, alguns cadastrados, todos agentes de interesses escondidos que puseram uma gravata verde ou envergaram um cachecol apenas para nos enganar. Não basta pintarmo-nos de verde. Há muitos camaleões por aí...
É tudo isto que tem de acabar. Não se deixem enganar e, sobretudo, não se iludam! Não tentem atirar para cima dos críticos e da oposição a culpa dos fracassos. Quem escolhe, decide e implementa a política do Clube são os seus dirigentes executivos.
Falharam.
Foram lá colocados democraticamente, é certo, mas falharam. São eles os culpados directos. Foram eles que tomaram as decisões que nos levaram ao desastre.
É verdade que, como disse, foram lá colocados democraticamente e que a sua actuação tem a cobertura da legalidade democrática que os Estatutos livremente votados determina. É verdade que foram uns quantos sócios que deitaram dentro da urna as chaves que abriram caminho à sua actuação (já não é tempo sequer de levantar suspeitas sobre a legitimidade da votação...)
Mas, o programa sufragado falhou e a incompetência para o cumprir não é culpa de mais ninguém a não ser do CD e do seu presidente. Era ao CD que competia a execução do programa. Nem sequer a qualquer outro órgão social, muito menos aos sócios. O resultado é o que se vê.
Portanto, o que está em causa na próxima eleição é confirmar a sanção sobre a linha de gestão que foi seguida até agora e escolher outra. Diferente.
Se uma nova linha de gestão implica acordar, participar, ouvir, dialogar com elevação, intervir e não delegar poderes em que não merece, então, caros consócios, levantem-se do sofá, participem, e usem o poder que têm, o poder supremo em qualquer estrutura democrática, para mudar. Se não o fizerem, estes mesmos oportunistas ou outros quaisquer vão fazê-lo, por mais ou menos gravatas verdes e cachecóis às riscas que usem para se camuflar, o programa de liquidação do Sorting será o mesmo, a história repetir-se-á e estaremos todos, daqui a mais ou menos tempo a lamentarmo-nos de novo do mesmo. Esta é a última oportunidade para mudar.
Não tenham a mínima dúvida: a mudança, é certo, começa em cada um de nós. Mas, não foram os críticos (por muita crítica e por muita oposição que tenham feito) que levaram o Sporting ao estado em que está. Nem poderia ser porque as decisões da direcção foram sempre tomadas com a força de ser poder, muitas vezes contra as críticas dos críticos ou em oposição à oposição. Foram as forças que comandam e comandaram Godinho Lopes que usaram o seu poder executivo. Não foi a oposição que falhou. Foi Godinho Lopes.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O pior presidente do Sporting de sempre!!



Foi-se! 
Enterre-se e enterre-se quem o lá meteu...


A narrativa de ontem e os resultados de hoje

Concordo com o ponto de vista e as preocupações expressadas pelo Luizinho no post anterior. No entanto, eu vou um pouco mais longe...
O problema que ele aqui refere tem duas leituras possíveis, a do lado da direcção (de quem se poderá esperar tudo porque se trata de gente capaz de tudo!) e outra do lado dos que a ela se opoem.
É que, se é certo que a base da oposição ao actual CD se alargou, com tanta asneira que foisendo feita  ao longo deste mandato, não deixa de ser verdade que estava na cara!
A narrativa (como agora se diz) não variou, é, desde o início, exactamente a mesma. Até agora, no exacto momento da queda. E essa narrativa foi sancionada por uns milhares de votos. Durante a última campanha os alertas foram lançados, as "soluções" foram questionadas, os golpes baixos foram denunciados. Quem é que não os ouviu ou não quis ouvir?
A verdade é que cada voto em Godinho Lopes foi um voto a mais (não levo em linha de conta, nem do método fascista e inconstitucional que permite a um candidato com uma expressão residual ganhar uma eleição nem tão pouco as golpadas que se diz terem acontecido nos bastidores desta eleição...)
A verdade é que houve gente que votou em Godinho Lopes, mesmo vendo que mentia com quantos dentes tem na boca. Acharam que era fiável e que os outros não eram. Mentiu ontem, como mente hoje. Usou métodos lamentáveis ontem como continua hoje a fazer. Houve sócios que foram na cantiga de Godinho Lopes.
Recordem o ar seguro de si com que Godinho apresentou os elementos da sua equipa directiva, recordem a pose triunfante com que revelou o treinador escolhido para liderar o futebol, recordem a  expressão gloriosa ao desfiar medidas e soluções, umas atrás das outras, e vejam como estamos. Nada mudou messa sua narrativa desde que o ouvimos em campanha. A pose é a mesma, o discurso tem sido consistente. Ele era e é o último dos credíveis! Vejam porém onde fomos parar. Foi sancionado na altura, e tem continuado a merecer o beneplácito de alguns sócios. Pois, vejam no que deu.
A responsabilidade não é, portanto, só de Godinho Lopes. Para além dos figurões que continuam a perorar sobre o Sporting (tantos "notáveis" já metem nojo!), houve gente, aprendiz de notável, que deu o seu voto a este arruaceiro, incapaz e irresponsável, e que o continuou a apoiar, mesmo perante a evidência da queda inevitável no abismo que hoje se verifica. Abismo de onde não vamos poder sair tão cedo!
Não é por causa dos críticos que o Sporting está como está. É por causa deste CD e dos seus apoiantes. Quem assina o cheque e quem avaliza de algum modo a assinatura é culpado! Os "notáveis" são também, na sua "notabilidade", co-responsáveis pelo descalabro do Clube
O Sporting está cheio destes e de aprendizes de "notável" que precisam de ser castigados e, nalguns casos, corridos do Clube. São tão autores do crime Sportinguista, são tão culpados do estado actual do Clube, como o é Godinho Lopes.
Por isso digo: há duas leituras para a expectativa de tempos conturbados num futuro próximo. Uma  tem a ver com o estertor previsível do bando do CD. À medida que forem perdendo o ar vão dar mais coices. Mas a outra é a que decorre da inevitável necessidade de pedir contas pelas malfeitorias praticadas a este gang que se apoderou desde há anos do Clube e aos seus apoiantes, directos e indirectos, "notáveis", aprendizes de "notáveis", politicamente correctos, passivos, choninhas, etc..
O Sporting só sobreviverá, como instituição sagrada que é, se toda esta gente for liquidada ou, pelo menos, capada!

A cozinha e os bastidores

Sem se perceber muito bem a solução que se vai cozinhando nos bastidores dois indícios preocupantes vão ganhando alguma plausibilidade. Por um lado, o medo de ouvir os sócios. Os mesmos sócios que são os mais fiéis do mundo e a quem se apela para que vão assistir ao encontro com o Marítimo no domingo são os mesmos sócios que se receiam em sede de AG. O argumento do "clima de guerra civil" para não se realizar a AG no sábado é absolutamente inaceitável. Cabe à mesa da AG zelar para que a AG decorra com toda a normalidade e à direcção do clube e à própria SAD assegurar as condiões logísticas, nomeadamente de segurança, para o mesmo evento.
Em segundo lugar, a confirmar-se a demissão em bloco de todos os órgãos sociais do clube, este tem que entrar automaticamente em gestão corrente. É impossível que quaisquer planos de reestruturação financeira, ou outros, sejam levados a cabo por uma direcção demissionária. A ver vamos. Isto ainda não acabou e as possibilidades de se verificarem mais umas golpadas nos próximos tempos não são poucas.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Se quem ia pagar era o Dínamo de Kiev porque é que o Dínamo de Kiev estava preocupado com a situação financeira do Sporting?

ou, o enxovalho total. É seguir o link. Ontem à noite no Mais Futebol, na TVI24.

A mensagem de um dos membros do Conselho Leonino ao Conselho Leonino


"Caros Conselheiros,

Tenho assistido a diversos emails onde os meus caros estão indignados sobre a eventualidade de não se realizar um Conselho Leonino. O que diriam se fossem apresentados pareceres jurídicos no sentido de não se realizar o tal Conselho Leonino?

Como se sentiriam se não fossem ouvidos relativamente ao caos que se vive no Clube desde 1995, com o culminar neste mandato de Godinho?

Lamento que os distintos Conselheiros Leoninos não tenham estado presente para assistir a um dos actos mais vergonhosos da História do Sporting Clube de Portugal.

Após alguns pareceres jurídicos bem pagos e fundamentados onde se quer evitar a todo o custo dar a voz aos Sócios.

Assisti ontem à cultura do medo orquestrada e coordenada, com o mesmo objectivo de evitar a realização da Assembleia Geral. Há muito tempo que todos sabemos que a Direcção controla grupos de adeptos através da oferta de bilhetes e demais regalias. Ontem tivemos elementos que usaram do insulto e da coacção, com a total conivência dos serviços do Clube.

Não existiu controlo de entrada aos sócios, a grande parte dos seguranças da prosegur contratados para esse dia misteriosamente não se encontravam no local onde se encontraram os desacatos. É fundamental averiguar perante o funcionário Eng Carlos Miguel quais foram as ordens que teve e para ele esclarecer a verdade do que aconteceu e quem esteve envolvido no “plano” de segurança para este dia.

Isto não é o Sporting e é fundamental para o futuro que a situação não passe em claro.

Relativamente ao discurso do Conselheiro Nicolau Santos, onde não quer ver o evidente e refere que são necessários “factos muito concretos e particularmente dolosos da instituição”.

Pergunto-lhe se estes factos isoladamente ou em conjunto não excessivamente concretos e particularmente dolosos:

Demissão do Vice-Presidente da Direcção Carlos Barbosa;

Demissão e imputação de 7 crimes ao ex-Vice da Direcção e actual arguido Paulo Pereira Cristóvão;

Ausência de tomada de posição por parte do Sporting em relação à acusação feita a Paulo Pereira Cristóvão;

Demissão do vogal da Direcção Duarte Galhardas;

A queda de toda a estrutura para o futebol;

A contratação de 4 treinadores para época e meia de mandato;

Prejuízos de 46 milhões de euro em 2011/12, apenas na SAD. Após prejuízos de 44 milhões no ano anterior;

Um passivo consolidado e acumulado superior a 450 milhões de euro;

A ausência de rumo e projecto para inverter a situação financeira do Clube.

O património mais valioso do Sporting continua a ser os seus Sócios. Existe medo de ouvir os sócios?

Andamos há 17 anos a ouvir a história do “ou nós ou o caos”. Infelizmente para o Clube o nós e o caos são as mesmas pessoas.

Como em qualquer Instituição, sem RESPONSABILIZAÇÃO, nunca existirá futuro.

No universo Leonino e neste órgão há muitos responsáveis por acção e omissão do estado a que chegou o Clube.

Meus caros, cegos são aqueles que não vêm, mais cegos são aqueles que não querem ver as evidências.
O vosso vínculo não é em relação ao candidato A, B ou C. O vosso vínculo é com o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, ou com o que resta dele.

SL,

Luís Pires"